OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ACELERE O PROCESSO DE EVOLUÇÃO

"(6:45) Seguindo diligentemente o caminho (que escolheu) e, assim, livrando-se de todos os pecados (débitos kármicos), o yogue atinge a perfeição após muitos nascimentos e entra, por fim, na Beatitude Suprema.

Lahiri Mahasaya, que primeiro ensinou o Kriya Yoga ao mundo ocidental nos tempos modernos, explicava essa passagem também em sentido esotérico. Quando o homem expira e não pode mais inspirar, morre. Mais tarde, renascido num novo corpo, inspira para emitir seu primeiro vagido e assim retoma a existência neste mundo. De igual modo, quando o yogue para de respirar durante a meditação, o ar forçosamente é empurrado para fora de seu corpo. Temos aí uma espécie de 'morte parcial', reminiscência de uma declaração de São Paulo na Bíblia: 'Morro todos os dias.' Nesse sentido, quando o yogue recupera a consciência exterior e volta a respirar, seu primeiro ato é inspirar de novo. Assim, durante a meditação no corpo atual, ele passa literalmente pelo processo de morte e ressurreição. 

O yogue pode dessa maneira, mesmo no espaço de uma vida, acelerar o processo de evolução conforme a promessa de Krishna - processo que normalmente exige 'muitos nascimentos' - e rematar a obra há muito encetada mesmo no corpo atual.

Há uma prática mais superficial, porém bastante útil, que devemos associar ao processo respiratório. O momento de consolidar ou provocar um novo estado de consciência é depois de uma inspiração profunda. E o momento de expelir do corpo um pensamento ou hábito indesejado é durante a expiração deliberada - o que faz com que, por assim dizer, esse pensamento se apague no corpo. 'Os hábitos', dizia Yogananda, 'podem ser mudados no prazo de um dia. Eles são simplesmente o resultado da energia concentrada. Direcione essa energia de uma forma nova e o hábito que você quer eliminar desaparecerá num instante.' A respiração é o melhor veículo, se acompanhado de intensa determinação mental, para introduzir em nossa natureza os pensamentos e qualidades que queremos absorver e para excluir aqueles de que desejamos nos livrar. Também nesse caso, cada expiração será uma pequena morte (pelo menos, da qualidade eliminada) e cada inspiração, um pequeno renascimento da nova qualidade que queremos cultivar."

(A Essência do Bhagavad Gita - Explicado por Paramhansa Yogananda - Evocado por seu discípulo Swami Kriyananda - Ed. Pensamento, São Paulo, 2006 - p. 276/277)
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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PACIFICAÇÃO

"Quer acabar a violência? Pois comece em você mesmo.

Reduza suas ambições.

Controle seus ódios.

Apague seus ressentimentos.

Cultive honestidade.

Fale a verdade.

Faça o maior bem que puder.

Apague as lágrimas do que choram.

Ampare os que estão sofrendo.

Perdoe aqueles que, por ignorância e inferioridade, o feriram.

Reduza suas tensões.

Alegre-se com a felicidade dos outros.

Pense no bem dos outros antes de pensar no seu.

Que meu coração em Paz propicie Paz a todos."

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 86/87)


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

LAÇOS DE AMOR

"... Mas não atinava que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor... (Oséias, 11:3-4). A fim de formar esse círculo perfeito, você deve pensar em harmonia com a Presença Infinita, com o Poder Infinito. Isso é muitas vezes chamado estar 'em sintonia com o Infinito'. Não estamos compelidos ao amor, mas temos liberdade para amar.

O amor é espontâneo e alegre, temos a capacidade de dá-lo ou retê-lo. Não há compulsão para amar. Não haveria alegria, por exemplo, se não pudéssemos experimentar o oposto. Como poderíamos experimentar alegria se não conhecêssemos o sofrimento? O amor deve ser livremente concedido. Alguém pode simular amor em decorrência de necessidade ou por um senso de dependência, mas não é amor de verdade. Quando nossos pensamentos estão em sintonia com o Infinito, formam um círculo ou circuito perfeito e voltam para nós.

Quando nossos pensamentos são negativos, como acontece, por exemplo, ao nos entregarmos à crítica, inveja ou sentimos pena de nós mesmos ou dos outros, não estamos em sintonia com Deus; consequentemente, não há polaridade. O círculo do bem não está formado.

O remédio para os problemas é compreender que a sede da Onipotência está dentro de nós. Aquietando a mente, compreendemos que todo o poder e energia necessários para superar uma situação, qualquer que seja, estão agora conosco. Forma-se uma bateria com a ligação de polos opostos de zinco e cobre, formando-se um circuito, que gera energia. Esse processo idêntico repete-se quando meditamos. Nossos pensamentos devem ser carregados com energia ou emocionalizados pelo amor. Em outras palavras devemos nos tornar unidos com nosso ideal, sentindo a realidade do estado desejado. "

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 99/100)


terça-feira, 3 de novembro de 2015

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

"Creio que, para enfrentar o desafio do próximo século, todos os homens terão de desenvolver uma noção mais ampla de responsabilidade universal.

Cada um de nós precisa aprender a trabalhar não apenas para si próprio, para sua família, ou sua nação, mas para o benefício de toda a humanidade.

Já se foi o tempo em que podíamos pensar em termos de 'minha nação' ou 'meu país'.

A responsabilidade universal é a verdadeira resposta para a questão da sobrevivência humana.

Grandes movimentos de cunho humanístico costumam nascer de iniciativas individuais.

Portanto, é o trabalho do indivíduo para o bem-estar comum que faz a diferença."

(Sua Santidade, o Dalai-Lama - O Caminho da Tranquilidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 86)


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

NASCER DA ÁGUA

"'Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.'

"Nascer da água' é usualmente interpretado como uma prescrição do ritual exterior do batismo pela água - um renascimento simbólico -, visando tornar-nos qualificados para o reino de Deus após a morte. Mas Jesus não se referia a um renascimento envolvendo água. 'Água', aqui, significa protoplasma; o corpo humano, em sua maior parte, é constituído de água e inicia sua existência terrena no fluido amniótico, no ventre de sua mãe. Embora a alma tenha de passar pelo processo natural de nascimento que Deus estabeleceu por meio de Suas leis biológicas, o nascimento físico não é suficiente para que o homem se torne apto para ver ou entrar no reino de Deus. 

A consciência comum está presa ao corpo; e, através dos dois olhos físicos, o homem é capaz de observar apenas o diminuto teatro deste Terra e o céu estrelado que a circunda. Pelas pequenas janelas exteriores dos cinco sentidos, as almas restritas ao corpo nada percebem das maravilhas que estão além da matéria limitada. 

Em um avião, voando a grandes altitudes, não se percebem fronteiras, mas somente a vastidão do espaço e os céus ilimitados. Porém, na reclusão de um quarto, entre paredes sem janelas, perde-se a visão da imensidade. De modo parecido, quando a alma humana é enviada do Espírito infinito para um corpo mortal circunscrito pelos sentidos, suas experiências externas permanecem confinadas às limitações da matéria. Assim, Jesus aludiu ao fato, também expresso pelos cientistas modernos, de que podemos ver e conhecer apenas o que os instrumentos limitados dos sentidos e da razão nos permitem.

Assim como os detalhes das estrelas distantes não podem ser vistos com um telescópio de cinco centímetros, da mesma forma Jesus dizia que o homem não pode ver ou conhecer algo do reino celestial de Deus com o poder limitado da mente e dos sentidos. Entretanto, um telescópio de cinco metros capacita o homem a sondar as imensas regiões do espaço povoado de estrelas; e, semelhantemente, desenvolvendo a percepção intuitiva por meio da meditação, ele pode contemplar e entrar no reino astro e causal de Deus: berço de pensamentos, estrelas e almas.

Jesus enfatiza que, depois que a alma encarna - nasce da água ou protoplasma -, o homem deve transcender as imposições mortais do corpo por meio do autoaperfeiçoamento. Com o despertar do 'sexto sentido', a intuição, e com a abertura do olho espiritual, sua consciência iluminada pode entrar no reino de Deus. Nesse segundo nascimento, o corpo permanece o mesmo; mas a consciência da alma, em vez de estar presa ao plano material, encontra-se livre para passear no ilimitado império do Espírito, eternamento jubiloso."

(Paramahansa Yogananda - A Yoga de Jesus - Self-Realization Fellowship - p. 51/52)