"O mundo de hoje é cheio de preconceitos em nome do não preconceito. Senhoras de idade avançada são incentivadas a participar de concursos de beleza, da mesma forma e com o mesmo tipo de roupas usadas por adolescentes, em nome da valorização da terceira idade. Por trás disso existe um mito de que ser bonita é desfilar e se vestir como jovem. Isso é preconceito. Por que uma senhora de 70 anos precisa ser como uma jovem? Por que ela não pode ser valorizada de acordo com a idade que tem, com toda a sua maturidade, sabedoria e beleza, conforme os padrões da própria idade. OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
PRECONCEITOS DISFARÇADOS
"O mundo de hoje é cheio de preconceitos em nome do não preconceito. Senhoras de idade avançada são incentivadas a participar de concursos de beleza, da mesma forma e com o mesmo tipo de roupas usadas por adolescentes, em nome da valorização da terceira idade. Por trás disso existe um mito de que ser bonita é desfilar e se vestir como jovem. Isso é preconceito. Por que uma senhora de 70 anos precisa ser como uma jovem? Por que ela não pode ser valorizada de acordo com a idade que tem, com toda a sua maturidade, sabedoria e beleza, conforme os padrões da própria idade. quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
UM DIA DE VIDA
"(...) Temos o hábito de pensar que o transcurso de uma existência é um longo período de tempo, mas, na realidade, é apenas um dia de uma vida maior. Não podemos concluir um trabalho realmente grande num dia só; ele talvez requeira muitos dias, e o trabalho de um dia, às vezes, não mostra um resultado apreciável; não obstante, o trabalho de cada dia é necessário à complementação da grande tarefa, e se o homem se entregar à preguiça, dias após dia, porque a concretização do trabalho lhe parece tão distante, não conseguirá que o trabalho seja feito.terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
OS SETE PORTAIS PARA O CAMINHO DA VIRTUDE
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
SOFRIMENTO - CRÉDITO (PARTE FINAL)
De maneira que nenhum sofredor tem motivo para desânimo, pessimismo ou desespero. Em hipótese alguma, pode o fenômeno objetivo do sofrimento ser prejudicial ao homem. O principal não é sofrer ou não sofrer; a principal tarefa de todo o homem, aqui na terra, é realizar-se cada vez mais.
E, por mais desagradável que seja nossa autorrealização, ela é, quase sempre, mais favorecida pelo sofrimento do que pelo gozo. Uma vida de gozo reforça o ego humano, uma vida de sofrimento fortalece o Eu divino do homem.
A revolta habitual contra o sofrimento prova que o homem não compreendeu a verdadeira razão de ser da sua existência terrestre, que não é gozo nem sofrimento, mas autorrealização. E, como a autorrealização é impossível sem reconhecimento, deve o homem, acima de tudo, realizar o seu autoconhecimento, saindo da ilusão tradicional de se identificar com o seu ego humano, e entrar na verdade libertadora de se identificar com o seu Eu divino, com sua alma, com o Cristo interno, com o Pai imanente: 'Eu e o Pai somos um'.
A maior acerbidade do sofrimento não é o sofrimento em si mesmo, mas é a absurdidade do sofrimento. Mas essa absurdidade desaparece quando o homem sabe realmente o que ele é.
Então, todo o sofrimento é, pelo menos, tolerável. Tudo pode o homem tolerar quando ele se tolera a si mesmo."
(Huberto Rohden - Porque Sofremos - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2004 - p. 30/31)
domingo, 14 de fevereiro de 2016
SOFRIMENTO - CRÉDITO (2ª PARTE)
"(...) Jesus nunca afirma haver sofrido para pagar pelos pecados da humanidade, como dizem os teólogos humanos.Na Epístola aos Filipenses, Paulo de Tarso atribui esta evolução ao próprio Cristo cósmico, quando escreve: 'Ele (o Cristo), que estava na glória de Deus, não julgou dever aferrar-se a essa divina igualdade; mas esvaziou-se dos esplendores da Divindade e se revestiu de forma humana, tornando-se servo, vítima, crucificado; e por isto Deus o super-exaltou e lhe deu um nome superior a todos os nomes, de maneira que, em nome do Cristo, se dobrem todos os joelhos das creaturas celestes, terrestres e infraterrestres; e todos proclamam que ele é o Senhor'.
Paulo parece pois admitir um sofrimento-crédito no próprio Cristo, de maneira que o Cristo se elevou a um super-Cristo.
Aliás, toda e qualquer creatura é ulteriormente evolvível, e Paulo escreve que o Cristo é o 'primogênito de todas as creaturas, não terrestres, mas cósmicas'.
Todo o sofrimento-crédito é compatível com sofrimento débito.
Pode alguém sofrer por débitos próprios, quando os tem, ou por débitos alheios, quando não tem débito próprio, e ao mesmo tempo aumentar o seu crédito próprio. (...)"
(Huberto Rohden - Porque Sofremos - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2004 - p. 30)

