OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 4 de março de 2025

UM SISTEMA NERVOSO SAUDÁVEL É ESSENCIAL A UM CORPO SAUDÁVEL

"Os nervos são como os fios que conectam todas as seções de uma fábrica. Se ficarem desencapados ou se partirem, toda a fábrica ou certas áreas não poderão funcionar. De modo parecido, o sistema nervoso dá vida a todas as partes do corpo, inclusive às funções perceptivas, cognitivas e reativas dos cinco sentidos. Se os nervos são destruídos, também é destruído o intercâmbio com o mundo.

Há dois sistemas nervosos: o sistema nervoso central - no cérebro, no bulbo raquiano e na medula espinhal; e o sistema nervoso periférico que liga os centros nervosos aos diferentes órgãos do corpo, transmitindo-lhes energia. O sistema nervoso envia sensações ao cérebro e o habilita a processá-las, e então reage à interpretação que o cérebro fornece a esses estímulos.

Na fase inicial do crescimento do cérebro no embrião, o primeiro estado de formação dos nervos é como um líquido. Gradualmente surgem fibras, que acabam por se tornar nervos - superestradas resistentes que levam energia do cérebro a todas as partes do corpo. O cérebro é a sede do governo, e os 27 trilhões de células são os súditos. Portanto, o sistema nervoso que conecta tudo isso precisa estar em bom funcionamento. Talvez você recorde o efeito paralisador da recente greve na companhia telefônica. É o que pode ocorrer no corpo. Quando os 'telefones' dos nervos estão paralisados, não conseguem transmitir suas mensagens vitais. Por exemplo se o centro ótico do cérebro for danificado em razão de doenças, má alimentação ou excesso de esforço, os nervos óticos serão afetados e a visão se enfraquecerá."

Paramahansa Yogananda, Jornada para a Autorrealização, Self-Realization Fellowship, p. 83/84.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

FALAR E OUVIR

"Em nossas relações interpessoais diárias temos noção do quanto falamos e do quanto ouvimos? Em nossas conversas informais, presenciais ou por telefone, como nos colocamos? E nas reuniões de trabalho ou mesmo espirituais? Temos consciência do quanto falamos? Prestamos atenção no que o outro diz? Estamos presentes, realmente?

Isso é um treinamento, como tudo na vida. Uma prática de autopercepção, que leva ao autoconhecimento. Nesse processo deve haver auto-observação, sem julgamentos. O julgamento atrapalha a clareza do entendimento, a visão da realidade.

Se você está interessado nisso, observe-se quando estiver participando de uma conversa, de um encontro, de um grupo. Perceba quais são suas reações, como você age e reage. É retraído? Fala muito? Sabe escutar? Acha que o que você sabe é o mais importante? Ou ainda não tinha pensado nisso e simplesmente faz o que faz sem se dar conta? Tem noção do tempo de sua fala? Tem paciência para ouvir as ideias do outro? Consegue ouvir críticas sem se aborrecer, avaliando se são ou não corretas e o que podem ter de positivo?

Viver é relacionar-se. É aí que os aprendizados se dão: nesse espaço de trocas.

É preciso coragem, abertura pessoal e, principalmente, estar presente, por inteiro, em cada instante.

Vamos!"

Fernando Mansur, Escrita Divina, A comunicação da alegria, Edição do Autor, 2017, p. 128.
Imagem: Perintest


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

AÇÃO DO BEM (PARTE FINAL)

"(...). Agrada a Deus toda e qualquer ação meritória, porque faculta o inter-relacionamento útil entre as criaturas que, em estado de sociedade, se necessitam para progredir.

Não fazer o mal é meritório, porque a sua prática é degradante e cruel. No entanto, há que se atuar de forma fecunda no contexto social, gerando simpatia e cordialidade, evitando que se degenerem os sentimentos humanos por falta de calor e de amizade, de compreensão e de ajuda.

O progresso da Ciência e da Tecnologia que faculta o desenvolvimento da Humanidade e ameniza as agruras e desafios existenciais, está firmado nos propósitos dignificantes que estimulam os seus lutadores e missionários, a fim de que o bem, um dia que não está longe, domine na Terra."


Extraído do livro "Lições para a Felicidade", de Divaldo Franco/Joanna de Ângelis, Espírito, Livraria Espírita Alvorada Editora, Salvador/BA, 2003, p. 104/105.
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

AÇÃO DO BEM (2ª PARTE)

"(...). Não basta, portanto, deixar de fazer o mal. É necessário empreender esforços para fazer todo o bem possível imaginável, dentro das próprias forças, sem exageros. Porém, sendo necessário, deve-se fazer o bem mesmo com sacrifício, o que o torna mais significativo perante Deus.

Quando não se o pratica, sendo possível, medra o mal que arrasta corações e vidas no rumo do despenhadeiro, ceifando existências que poderiam ser conduzidas na direção da felicidade.

Se alguém se encontra necessitado de determinado socorro que outrem lhe pode dispensar, e esse não o faz, os danos que aí se originam tornam-se responsabilidade daquele que agiu de maneira indiferente ou se negou a contribuir para erradicá-los.

Misérias incontáveis poderiam ser extirpadas do planeta, se alguns indivíduos que dispõem do poder, seja social, econômico, político, religioso, artístico ou administrativo, se empenhassem por alterar-lhe a marcha devoradora. Preocupados, no entanto, em mais amealhar, acumulando fortunas de que jamais se utilizarão para qualquer fim nobre, ou dominados pela presunção e vaidade que os inflam de orgulho, são responsáveis pela desdita que decorre dessa atitude infeliz.

Não obstante, todos os indivíduos possuem o impulso para a ação fraternal e humanitária que dignifica. Mesmo quando destituído de meios grandiosos para atender as multidões, pode, entretanto, socorrer aquele que se lhe encontre mais próximo, contribuindo com pequenas dádivas de carinho e de compaixão, transformadas em pão e medicamento, em agasalho e orientação, em trabalho e em reconforto moral.

Não apenas por meio dos valores amoedados se pode e se deve praticar o bem, senão, também, utilizando dos sentimentos fraternais, que são bênçãos da vida em favor de outras vidas.

Uma côdea de pão alimenta quando se tem fome, e um pouco de água evita a morte por desidratação imediata, abrindo espaços para futuros socorros que impedirão o sofrimento ou a morte.

Não é imprescindível que o benefício que se faça tenha expressivo volume ou grande significado. Tudo é valioso quando está dentro dos limites daquele que ajuda, portanto, das suas forças.

Desse modo, ninguém se pode eximir da prática do bem nem do dever da solidariedade, que constituem maneiras eficazes para tornar o grupo social digno de melhor qualidade de vida.

Uma baga de luz rompe qualquer treva densa.

Uma moeda de amor torna-se início de uma realização operante.

Pessoa alguma, portanto, que se afirme destituída de recursos para o ministério da caridade, para a prática do bem.

Quem não possa apagar um incêndio, ofereça às chamas um pouco de água enquanto não chegarem as forças especializadas em combatê-las.

Na ardência do Sol uma pequena proteção evita que se esvaiam as energias debilitadas. (...).”

Extraído do livro "Lições para a Felicidade", de Divaldo Franco/Joanna de Ângelis, Espírito, Livraria Espírita Alvorada Editora, Salvador/BA, 2003, p. 102/104.
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

AÇÃO DO BEM (1ª PARTE)

642. Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?          "Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite das suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem."


O ser humano é portador de uma destinação sublime: alcançar a plenitude que lhe está destinada desde o momento da sua criação.

Para consegui-la deverá empenhar todos os esforços, no que diz respeito à conquista do conhecimento e ao desenvolvimento dos valores morais que se lhe encontram em latência.

As vicissitudes que vivencia ao largo da experiência iluminativa, fazem parte dos procedimentos de purificação da ganga exterior que carrega, de modo que o Espírito reflita toda a grandeza de que se faz possuidor. O mesmo fenômeno ocorre com as gemas e metais preciosos, que necessitam de instrumentos que lhes arranquem a beleza interna, esfacelando a forma externa grotesca encarregada de protegê-la, guardando-a para o momento esplendoroso.

À medida que adquire o discernimento dos objetivos existenciais, desapega-se das paixões que o jungem ao eito da escravidão dos vícios primitivos que lhe remanescem no comportamento, despertando-lhe o interesse superior para outros valores existenciais que o exornam de sabedoria e de felicidade.

Concomitantemente, desenvolve emoções que lhe devem constituir fundamentos para o amor, o grande guia no labirinto das atividades que deve exercer.

À semelhança do fio de Ariadne, que o pode retirar do recinto confuso e complexo por onde peregrina, o amor é-lhe sempre a luz guiando-o na obscuridade.

No início, confunde-o com os impulsos dos instintos que o desgovernam, sem saber exatamente como vivenciar o seu poder libertário, energia que tem origem na Fonte Geradora da vida.

Logo que passa a experimentar o seu vigor, alteram-se-lhe as áreas de manifestação, que se desenvolvem até o momento de predominar em todos os seus campos de vibração.

Eis por que o bem é-lhe manifestação inconfundível, ao mesmo tempo estímulo para a sua exteriorização e campo de expressão dos conteúdos que o constituem, tais a fraternidade, a ternura, a solidariedade, o perdão, a caridade...

Acionar os mecanismos que o tornam realidade no mundo da forma, deve sempre constituir motivação de vida para todos aqueles que o sentem medrar e expandir-se como hálito divino. (...)"

Extraído do livro "Lições para a Felicidade", de Divaldo Franco/Joanna de Ângelis, Espírito, Livraria Espírita Alvorada Editora, Salvador/BA, 2003, p. 101/102.
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