OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

SE PUDERES

"Se puderes conservar a calma, quando todos em torno de ti se desnortearem e por isso te culparem - 

Se puderes confiar em ti mesmo, quando todos de ti duvidarem, e ainda tolerar a dúvida deles - 

Se puderes esperar sem te fatigares, ser caluniado sem tecer intrigas, ser odiado sem te render ao ódio -

Se puderes sonhar sem te deixar vencer por teus sonhos -

Se puderes pensar sem resumir no pensamento o teu único objetivo - 

Se puderes ouvir a verdade que disseste, deturpada e invertida pelos parvos ou perversos, sem condenares os homens - 

Se puderes ver destruídos os edifícios que levantaste em tua vida, e em silêncio reconstruí-los com os recursos gastos - 

Se puderes juntar tudo quanto ganhaste e arriscar tudo por uma causa ideal, que ninguém compreende, perder tudo e recomeçar do início, sem nunca murmurar nem dizer nenhuma palavra sobre teu prejuízo - 

Se puderes estimular o teu coração, os nervos e os músculos para te servirem, depois de esgotados por derrotas e decepções, com o idealismo da intacta mocidade - 

Se puderes falar às multidões sem contaminar as tuas virtudes, frequentar reis sem perder a tua simplicidade-

Se nem os mais ferozes inimigos nem os mais devotados amigos de puderem ferir -

Se puderes confiar serenamente em todos os homens, mas em nenhum cegamente - 

Se puderes guardar inviolável fidelidade ao próprio Eu sem deixar de assimilar o que os outros têm de bom-

Se nem elogios nem vitupérios de puderem iludir sobre a tua verdadeira bondade ou maldade - 

Se puderes preencher o inexorável minuto da tua vida com os sessenta segundos que representam o seu valor passado - 

Se puderes, no meio das vociferações de teus inimigos, pedir ao Eterno: Pai, perdoa-lhes - 

Se puderes, através da escuridão da hora final da existência, vislumbrar estrelas e auroras - 

Então, meu amigo, o mundo será teu e tudo o que ele contém...

E, mais ainda, tu serás HOMEM...

Homem sobre-humano...

Homem quase divino...

Se puderes..."

(Cf. Rudyard Kipling)

(Huberto Rohden - De Alma para Alma - Ed. Martin Claret, São Paulo - p. 119/120)


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O CAMINHO


“Alguns se deleitam nos jardins do caminho.

Outros desistem de andar, batidos e abatidos pelas agruras da estrada.

Enfeitiçados pelo agradável ou amedrontados pelos fantasmas do dissabor, quase todos ficam por aí, presos pelos aparentes.

Aos que gozam, a sugestão – prossigam.

Aos que sofrem, o conselho – continuem andando.

Persistência e equanimidade é que desvelam o Real.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – Ed. Nova Era, Rio de Janeiro – p. 211/212)


O EXEMPLO É O MAIOR INSTRUTOR

“A edificação do caráter deveria ser ensinada em escolas e faculdades, mas os pais devem compreender que o exemplo é mais importante que a escolaridade. Não se deve dizer aos filhos: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço." Se não quer que a criança fume, você mesmo não deve fumar. Se quer que a criança seja meiga e de  pensamentos nobres, você não deve falar com impaciência à sua esposa, pois a criança nota o exemplo. Seja gentil em palavras e pensamentos, porque foi o Pai Celestial que assumiu sua forma para cuidar da criança. 

Que todo o pai se recorde, quando tentado a falar a um filho com rudeza ditatorial: "Já que minha voz se destina a ser usada pelo Pai Cósmico, jamais permitirei que Satã, o pai da ignorância, fale através de mim com severidade mesquinha e irracional. Devo sempre guiar meus filhos com a amorosa persuasão da verdade. Minha mente deve ser um cristal transparente, através do qual brilha a luz da sabedoria do Pai Celestial." 

Devemos usar a sabedoria de Deus-Pai e o amor de Deus-Mãe para trazer paz à Terra. Um bom pai nunca conseguiria matar seus filhos; e se todos os pais enchessem seus corações com o amor do Pai Divino, que cuida de Seus filhos de todas as nações, como poderia haver guerra? O amor é a arma espiritual que acabará com todas as guerras. 

Ao Senhor dediquei minha voz, meus olhos, minhas mãos, meus pés, meu coração, meu corpo, meus sentimentos, minha vontade - todo o meu ser. Digo a todos os pais: "Quando destruírem o ego, perceberão a natureza e a sabedoria protetoras do Pai Celestial agindo por meio de vocês." 

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 246/247)



SUGESTÕES PRÁTICAS PARA A VIDA DIÁRIA - VI

"É uma lei eterna que o homem não pode ser redimido por um poder exterior a si mesmo. Se isso tivesse sido possível, um anjo poderia há muito ter visitado a Terra, proferido verdades celestiais e, pela manifestação de faculdades de uma natureza espiritual, provado uma centena de fatos à consciência do homem os quais ele ignora. 

O crime é cometido pelo Espírito tão verdadeiramente quanto pelos atos do corpo. Aquele que por qualquer motivo odeia outras pessoas, que ama a vingança, que não perdoa uma injúria, está cheio do espírito de homicídio, mesmo que ninguém mais o saiba. Aquele que se curva diante de falsos credos, e submete sua consciência às imposições de qualquer instituição, blasfema sua própria alma divina e, portanto, "toma o nome de Deus em vão", ainda que nunca preste um juramento. Aquele que deseja meramente os prazeres dos sentido, e está focado neles, dentro ou fora das relações conjugais, é o verdadeiro adúltero. Aquele que priva quaisquer de seus companheiros de luz, do bem, da ajuda, da assistência que ele possa sabiamente lhes oferecer, e que vive para o acúmulo de coisas materiais, para sua própria gratificação pessoal, é o verdadeiro ladrão; e aquele que rouba de seus companheiros a preciosa posse do caráter pela difamação ou por qualquer tipo de falsidade, não passa de um ladrão, e da pior espécie.

Se apenas os homens fossem honestos consigo mesmos e tivessem uma disposição amável com relação aos outros, ocorreria uma enorme mudança em seu julgamento quanto ao valor da vida e das coisas desta vida. 

DESENVOLVE O PENSAMENTO. Esforça-te, concentrando toda a força de tua alma para fechar a porta de tua mente a todos os pensamentos errantes, permitindo somente a entrada daqueles presumidamente capazes de revelar-te a irrealidade da vida dos sentidos e a Paz do Mundo Interno. Pondera dia e noite sobre a irrealidade de tudo que te rodeia e de ti mesmo. O surgimento de pensamentos maus é menos injurioso do que o de pensamentos ociosos e indiferentes; porque quanto aos pensamentos maus tu estás sempre em guarda e, tendo tu mesmo te determinado a lutar e vencê-los, esta determinação ajuda a desenvolver o poder da vontade. Pensamentos indiferentes, no entanto, servem apenas para distrair a atenção e desperdiçar energia. A primeira grande e fundamental ilusão que tu tens de vencer é a identificação de ti mesmo com o corpo físico. Começa por pensar neste corpo como nada mais do que a casa na qual tu tens de viver durante algum tempo, e depois disso tu jamais cederás às suas tentações. Tenta também com firme esforço conquistar as proeminentes fraquezas de tua natureza, pelo desenvolvimento de pensamentos naquela direção que permitirá eliminar cada paixão em particular. Após os teus primeiros esforços tu começarás a sentir um vácuo e um vazio indescritíveis em teu coração; não temas, mas considera isso como a suave aurora anunciando o nascimento do Sol da bem-aventurança espiritual. A tristeza não é um mal. Não te queixes; aquelas coisas que parecem ser obstáculos e sofrimentos muitas vezes são, em realidade, os misteriosos esforços da natureza para te ajudar em tua obra se tu puderes lidar com eles de modo apropriado. Considera todas as circunstâncias com a gratidão de um aprendiz. Toda queixa é uma rebelião contra a lei de progresso. Aquilo que deve ser evitado é o sofrimento que ainda não chegou. O passado não pode ser modificado ou corrigido; aquilo que pertence às experiências do presente não pode e não deve ser afastado; mas o que deve ser evitado são as preocupações antecipadas ou temores pelo futuro e cada ato ou impulso que possa causar sofrimento presente ou futuro a nós mesmos ou aos outros."

(Helena Blavatsky - Ocultismo Prático - Ed. Teosófica, Brasília - p. 71/80)


domingo, 6 de janeiro de 2013

FAÇA-SE A TUA VONTADE


“Se qualquer coisa neste mundo pode deixar-nos zangados ou fazer-nos perder o autocontrole, simplesmente significa que não temos a atitude correta. Se você analisar, verificará que a raiva é o resultado de um desejo frustrado. Pode muito bem ser um desejo nobre, mas o fato básico ainda está ali; a raiva surge quando estamos indo em determinada direção e verificamos, então, que encontramos um obstáculo – nosso desejo de avançar está obstruído. A atitude determina nossa reação a isso. Se nossa atitude é correta, poderemos, nesses momentos, dizer: “Senhor, faça-se a Tua vontade, e não a minha”. Isso traz completo alívio à emoção da raiva – se o praticarmos com sinceridade. A atitude correta surge quando trabalhamos nela com perseverança; e sempre traz paz à mente.

Deus trabalha por intermédio do homem para cumprir Sua vontade neste mundo. Devemos sempre nos esforçar para sermos receptivos a Ele. É aí que entra a atitude correta. Somos bons ou maus instrumentos de Deus de acordo com o grau de nossa receptividade, de acordo com o grau de nossa atitude correta. Essa variação em “grau” é a base fundamental da diferença nas pessoas.”

(Sri Daya Mata – Só o Amor – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 85/86)