OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


domingo, 8 de novembro de 2015

A EXPERIÊNCIA DE DEUS (1ª PARTE)

"Atualmente estamos atravessando um período de grande crise - talvez a maior jamais conhecida pelo homem. A humanidade avançou muito, tecnologicamente falando. O homem desvendou os segredos do átomo, os mistérios do espaço, as profundezas de seu corpo e de sua própria mente. Mas, embora viva num mundo de promessas ilimitadas, ele se sente confuso e desnorteado, pois não fez qualquer tentativa de compreender seu próprio eu, seu verdadeiro ser, seu propósito. Seu coração se sente solitário e sobrecarregado por inúmeros temores, muitos dos quais ele não consegue nomear.

Porém, a hora escura da noite é a que precede a aurora. Todos os grandes instrutores espirituais da humanidade vislumbraram a beleza de uma nova era que se aproxima, uma era de compreensão espiritual. Pois, ainda que o homem não saiba, seu coração está faminto pelo pão do espírito, pela verdade da alma e das leis que a governam. O homem precisa saber que ele é essencialmente um ser espiritual, que está sujeito a leis espirituais. Como nos disse repetidamente Sadhu Vaswani, 'a única necessidade do homem é Deus'.

Deus não é para ser discutido: é para ser experienciado. Os grandes seres espirituais foram homens que passaram por essa experiência. E todos eles assinalaram que aquilo que se antepõe no caminho do nosso desabrochar espiritual é a identificação com o ego. O ego é apenas a sombra do real, a causa da ignorância que nos mantém impiedosamente presos à roda de nascimentos e mortes. O ego vive, move-se e trabalha num mundo de separação - um mundo infeliz. A cura está na busca de união com o coração da realidade, o eu que é eterno e imortal, sem início e sem fim. Esse é o verdadeiro eu, que, embora não tenha nome, é chamado por muitos de Deus. (...)"

(J.P. Vaswani - A experiência de Deus - Revista Sophia, Ano 13, nª 56 - Ed. Teosófica - p. 41/43)


sábado, 7 de novembro de 2015

UM REINO DIVINO ESTÁ EM JOGO

"Os santos dão ênfase à renúncia para que um forte apego material não nos venha a impedir de obter o reino de Deus. Renúncia não significa desistir de tudo; significa abandonar pequenos prazeres pela eterna bem-aventurança. Deus fala conosco quando trabalhamos para Ele, e deveríamos falar-Lhe continuamente. Digam-Lhe tudo aquilo que lhes vier à mente. Digam a Ele: 'Senhor, revela-Te, revela-Te'. Não aceitem o silêncio como resposta. Inicialmente Ele responderá dando-lhes algo que desejam, demonstrando assim estar atento a vocês. Mas não se contentem com Suas dádivas. Façam-No entender que só ficarão satisfeitos com a dádiva dEle mesmo. Finalmente ele lhes dará uma resposta. Poderão ter a visão do rosto de um santo ou ouvir uma voz Divina lhes falando; e saberão assim que estão em comunhão com Deus.

Convencer Deus a se revelar requer um empenho constante e ininterrupto. Ninguém pode lhes ensinar isto. Vocês têm que aprender sozinhos. 'Podemos levar um cavalo ao rio, mas não podemos forçá-lo a beber.' Porém, quando estiver com sede, o cavalo procurará a água com grande determinação. Portanto, quando sentirem uma sede imensa pelo Divino, quando não derem importância a mais nada - nem aos testes do mundo nem aos testes do corpo - então Ele virá. Lembrem-se, quando o chamado de seus corações for intenso, quando não aceitarem mais nenhuma desculpa, Ele virá.

Não deve haver em suas mentes qualquer dúvida de que Deus lhes responderá. A maioria das pessoas não obtém nenhuma resposta por causa desta descrença. Se estiverem absolutamente convictos de que vão conseguir algo, nada poderá impedi-los. Só quando vocês desistem é que lavram a sentença contra vocês mesmos. O homem bem sucedido não conhece a palavra 'impossível'. (...)"

(Paramahansa Yogananda - Como Falar com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 36/38)


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ACELERE O PROCESSO DE EVOLUÇÃO

"(6:45) Seguindo diligentemente o caminho (que escolheu) e, assim, livrando-se de todos os pecados (débitos kármicos), o yogue atinge a perfeição após muitos nascimentos e entra, por fim, na Beatitude Suprema.

Lahiri Mahasaya, que primeiro ensinou o Kriya Yoga ao mundo ocidental nos tempos modernos, explicava essa passagem também em sentido esotérico. Quando o homem expira e não pode mais inspirar, morre. Mais tarde, renascido num novo corpo, inspira para emitir seu primeiro vagido e assim retoma a existência neste mundo. De igual modo, quando o yogue para de respirar durante a meditação, o ar forçosamente é empurrado para fora de seu corpo. Temos aí uma espécie de 'morte parcial', reminiscência de uma declaração de São Paulo na Bíblia: 'Morro todos os dias.' Nesse sentido, quando o yogue recupera a consciência exterior e volta a respirar, seu primeiro ato é inspirar de novo. Assim, durante a meditação no corpo atual, ele passa literalmente pelo processo de morte e ressurreição. 

O yogue pode dessa maneira, mesmo no espaço de uma vida, acelerar o processo de evolução conforme a promessa de Krishna - processo que normalmente exige 'muitos nascimentos' - e rematar a obra há muito encetada mesmo no corpo atual.

Há uma prática mais superficial, porém bastante útil, que devemos associar ao processo respiratório. O momento de consolidar ou provocar um novo estado de consciência é depois de uma inspiração profunda. E o momento de expelir do corpo um pensamento ou hábito indesejado é durante a expiração deliberada - o que faz com que, por assim dizer, esse pensamento se apague no corpo. 'Os hábitos', dizia Yogananda, 'podem ser mudados no prazo de um dia. Eles são simplesmente o resultado da energia concentrada. Direcione essa energia de uma forma nova e o hábito que você quer eliminar desaparecerá num instante.' A respiração é o melhor veículo, se acompanhado de intensa determinação mental, para introduzir em nossa natureza os pensamentos e qualidades que queremos absorver e para excluir aqueles de que desejamos nos livrar. Também nesse caso, cada expiração será uma pequena morte (pelo menos, da qualidade eliminada) e cada inspiração, um pequeno renascimento da nova qualidade que queremos cultivar."

(A Essência do Bhagavad Gita - Explicado por Paramhansa Yogananda - Evocado por seu discípulo Swami Kriyananda - Ed. Pensamento, São Paulo, 2006 - p. 276/277)
www.pensamento-cultrix.com.br


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PACIFICAÇÃO

"Quer acabar a violência? Pois comece em você mesmo.

Reduza suas ambições.

Controle seus ódios.

Apague seus ressentimentos.

Cultive honestidade.

Fale a verdade.

Faça o maior bem que puder.

Apague as lágrimas do que choram.

Ampare os que estão sofrendo.

Perdoe aqueles que, por ignorância e inferioridade, o feriram.

Reduza suas tensões.

Alegre-se com a felicidade dos outros.

Pense no bem dos outros antes de pensar no seu.

Que meu coração em Paz propicie Paz a todos."

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 86/87)


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

LAÇOS DE AMOR

"... Mas não atinava que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor... (Oséias, 11:3-4). A fim de formar esse círculo perfeito, você deve pensar em harmonia com a Presença Infinita, com o Poder Infinito. Isso é muitas vezes chamado estar 'em sintonia com o Infinito'. Não estamos compelidos ao amor, mas temos liberdade para amar.

O amor é espontâneo e alegre, temos a capacidade de dá-lo ou retê-lo. Não há compulsão para amar. Não haveria alegria, por exemplo, se não pudéssemos experimentar o oposto. Como poderíamos experimentar alegria se não conhecêssemos o sofrimento? O amor deve ser livremente concedido. Alguém pode simular amor em decorrência de necessidade ou por um senso de dependência, mas não é amor de verdade. Quando nossos pensamentos estão em sintonia com o Infinito, formam um círculo ou circuito perfeito e voltam para nós.

Quando nossos pensamentos são negativos, como acontece, por exemplo, ao nos entregarmos à crítica, inveja ou sentimos pena de nós mesmos ou dos outros, não estamos em sintonia com Deus; consequentemente, não há polaridade. O círculo do bem não está formado.

O remédio para os problemas é compreender que a sede da Onipotência está dentro de nós. Aquietando a mente, compreendemos que todo o poder e energia necessários para superar uma situação, qualquer que seja, estão agora conosco. Forma-se uma bateria com a ligação de polos opostos de zinco e cobre, formando-se um circuito, que gera energia. Esse processo idêntico repete-se quando meditamos. Nossos pensamentos devem ser carregados com energia ou emocionalizados pelo amor. Em outras palavras devemos nos tornar unidos com nosso ideal, sentindo a realidade do estado desejado. "

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 99/100)