OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 26 de julho de 2022

A RAIVA DO EU INFERIOR

"A simples expressão 'Eu estou com raiva' é muito mais saudável do que as alternativas comuns expressadas verbalmente, ou com mais frequência sentidas em silêncio, tais como 'Odeio você', 'Você é isto e aquilo, veja o que fez comigo' ou 'Vou dar o troco'. Ódio, culpa, sensação de ser dono da verdade e vingança são infinitamente mais prejudiciais aos relacionamentos do que a simples admissão da raiva. 

A raiva só é uma expressão do eu inferior quando sua intenção se transforma da simples autoafirmação para o desejo de ferir, castigar ou destruir. A raiva que é expressa com violência ou que fermenta e se transforma em ódio ou desejo de vingança é sempre uma expressão do eu inferior. Se a raiva não for expressa depois de se acumularem muitas mágoas e ressentimentos, quase sempre ela é prejudicial e desperta o desejo de vingança. Esse tipo de raiva pode ser sentido proveitosamente no ambiente seguro do aconselhamento espiritual ou da terapia. Nessas condições, podemos conscientemente ir mais fundo na exploração dos sentimentos negativos, para obter pistas sobre suas mais remotas origens. 

Precisamos entender, contudo, que a metodização total da expressão da raiva é um objetivo irreal. Até a pessoa com mais consciência espiritual às vezes tem explosões de raiva que vem se acumulando há muito tempo ou que é semiconsciente. Uma explosão dessas pode nos alertar para os modos pelos quais as máscaras do amor ou da serenidade ainda podem estar ativas como defesas contra a nossa negatividade. Nossa tarefa, nesses casos, é sempre a mesma: aceitar e perdoar a nós mesmos e a nossos defeitos, e depois prosseguir na pesquisa das origens."

(Susan Thesenga - O Eu Sem Defesas - Ed. Pensamento-Cultrix, São Paulo, 2015 - p. 149/150)
Imagem: Pinterest. 


quinta-feira, 21 de julho de 2022

A RAZÃO DÁ AO HOMEM O PODER DE BUSCAR DEUS

"Deus existe. Ao ser humano, Ele conferiu independência, poder e razão. Por ser dotado de razão, o homem pode encontrar o Senhor. Passar todo o tempo apenas brincando com a vida, sem encontrar Deus, é desperdiçar o poder interior, divinamente concedido. 

Use a chave da razão. Ela não se encontra nas pedras e nos animais. Deus concedeu o raciocínio ao homem para que ele pudesse libertar-se da ilusão da mortalidade. Se permitir à sua razão ser esmagada pelo ego e pelos maus hábitos, de que lhe valerá isso? Se as pessoas se curvarem diante da sua vontade, de que lhe valerá isso? A felicidade ainda se esquivará de você. Por isso, Jesus escolheu Deus, e não Satã, quando o demônio procurava tentá-lo. Jesus compreendeu que, embora o poder mundano tenha muitos atrativos, não dura muito. Jesus encontrara algo maior do que todas as riquezas deste universo. As coisas desejadas pela maioria dos homens são perecíveis. Mas Deus nunca abandonará Jesus. Ele está, até hoje, deleitando-se com o reino divino onipresente. Todos nós deveríamos escolher a vida que conduz a Deus. 

Você está castigando a alma ao mantê-la sepultada, adormecida na matéria, vida após vida, apavorada com os pesadelos de sofrimento e morte. Perceba que você é a alma! Lembre-se de que o Senhor Infinito é o Sentimento por trás do seu sentimento, a Vontade por trás da sua vontade, o Poder por trás do seu poder, a Sabedoria por trás da sua sabedoria. Una, em perfeito equilíbrio, o sentimento do coração e a razão da mente. No castelo da calma, repetidamente se desprenda da identificação com os títulos terrenos, e mergulhe na meditação profunda, até atingir sua nobreza divina. 

Olhe para dentro de você mesmo. Lembre-se: o Infinito está em toda parte. Mergulhando nas profundezas da superconsciência,⁸ você pode acelerar sua mente pela eternidade afora; pelo poder mental, você pode ir longe, além da mais longínqua estrela. A lanterna da mente está plenamente equipada para lançar seus raios superconscientes no mais recôndito coração da Verdade. Use-a para isso.

Lembre-se: é você quem deve viajar para o reino dos céus; ele não virá por remessa especial. Cada homem tem de trilhar sozinho o seu próprio caminho. A partir de hoje, do fundo de seu coração, tome a decisão de buscar Deus. Quando muitos devotos tomarem o ruma para Ele, surgirão então os 'Estados Unidos do Mundo', ⁹ com Deus e o Seu amor como Diretor e Guia dos homens.

Quero dar mais do que a inspiração temporária das palavras; quero atirar granadas de sabedoria diretamente em sua escuridão espiritual, de modo que a explosão de luz permita a você mesmo verificar a verdade do que afirmei."

⁸ Consciência da alma, que é intuitiva e conhece tudo. A mente superconsciente é, assim, a faculdade onisciente da alma.
⁹ Como os estados da nação norte-americana mantêm, cada um, a sua independência e, todavia, estão unidos por ideais e objetivos comuns, assim também, se o reino de Deus deve descer à Terra, os diversos países do mundo devem unir-se em um vínculo de fraternidade e compreensão harmoniosa. 

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 10/11)
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terça-feira, 19 de julho de 2022

A ACEITAÇÃO DA NOSSA NATUREZA HUMANA IMPERFEITA

"Ser humano é ter defeitos e imperfeições. Todos nós cometemos erros, às vezes magoamos as pessoas que nos são mais próximas, e às vezes nos comportamos muito mal. No entanto, essa simples verdade parece-nos muito difícil de aceitar. 

Quando me conscientizo de que magoei minha filha por causa de um diálogo descuidado, eu me encolho por dentro, como que tentando me defender da dor que é parte inevitável da consciência de meus atos. Temos uma relutância ainda maior em aceitar as mensagens sobre os nossos defeitos vindas de outras pessoas. Imediatamente erguemos defesas, como se estivéssemos sendo fisicamente atacados. Na verdade, a reação fisiológica de defesa lutar/fugir, adequada a situções nas quais existe uma ameaça imediata de dano corporal direto, é usada para proteger a autoimagem idealizada, que precisa ter a aparênciade certa e boa, e não de errada e má. Esquivamo-nos de encarar nossos erros e defeitos porque eles são uma parte dolorosa, embora inevitável, de quem somos. Somente quando contenho o perfeccionismo é que consigo sentir a simples tristeza de ter magoado minha filha. Respiro profundamente afrouxo as defesas automáticas e sinto a simples dor. Somente assim consigo perdoar. Atinjo um nível mais profundo de autoaceitação.

Quando negamos nossos defeitos, nosso egoísmo, ficamos enredados na tentativa de parecer melhores do que somos e afastar a culpa pelas nossas dificuldades. 'Não foi culpa minha' é a primeira coisa que a criança em nós grita sempre que confrontamos com nossos erros. Quando acontece alguma coisa desagradável, respondemos internamente como a criancinha que ouve a voz da mãe chamando por ela depois que um terremoto abalou a casa. Sua primeira resposta é: 'Não fui eu, mamãe.' A criança dentro de nós tem medo de reconhecer que possuir qualidades más ou imperfeitas signifiquem que ela é unicamente má, ou que, sendo tremendamente má, ela será julgada ou rejeitada pelos 'outros' pais que, imaginamos, são responsáveis pelo nosso bem-estar. 

Por medo do eu imperfeito, criamos um eu máscara, um eu idealizado, o eu que pensamos que deveríamos ser, em vez de admitir que somos seres humanos imperfeitos. Todos nós respondemos prontamente 'vou bem' quando nos cumprimentam, por maior que seja a nossa depressão, por causa da crítica que o chefe acabou de nos fazer, ou a alegria por um recente sucesso profissional. Asseguramos prontamente a nós mesmos e aos outros que 'eu estou bem, sou competente, posso dar um jeito', por maiores que sejam a carência ou a infelicidade verdadeiras. Fui uma criança de desempenho acima do normal, ansiosa por parecer sempre inteligente e competente, conquistar o amor e garantir a aprovação de meu pai. Essa máscara continua aparecendo na adulta que sou sempre que me vejo 'agindo corretamente' e, portando, sendo melhor que os outros; por exemplo, quando cato o lixo que os outros jogam na estrada. 

Seja qual for a máscara criada - o bom menino, a boa menina, a mulher ou o homem poderoso, o aluno aplicado ou o professor confiante, a criança carente ou o adulto competente, o pesquisador ingênuo ou o cético experiente - ela é uma tentativa de nos colocarmos num plano acima dos defeitos e da dor, de negar nossa mediocridade e pequenez. Criamos uma máscara sempre que tentamos nos apresentar como pessoa mais amorosa ou poderosa, mais competentes ou carentes, mais compassivas ou céticas do que realmente somos naquele momento.

A fuga à experiência verdadeira do momento representa um enorme desperdício de energia que pode ser recuperada pelo simples ato de decidir aceitar-nos como realmente somos, em cada momento. Essa autoaceitação implica a compreensão da necessidade da máscara, criada para que a criança dentro de nós pudesse formar uma persona aceitável quando a autoestima parecia estar frágil ou ameaçada. 

À medida que aprofundamos o compromisso de ser honestos com nós mesmos e com os outros, criamos uma base mais sólida para a autoestima. Fazer um bom conceito de si mesmo passa a não depender mais de atender às exigências irrealistas de uma máscara perfeccionista; ao contrário, seu fundamento é a coragem de encarar a realidade humana imperfeita atual. O imenso potencial humano que temos só pode ser realmente nosso depois que ousamos ser exatamente e exclusivamente quem somos em cada momento, por mais mesquinha ou assustadora, grandiosa ou sagrada que seja a realidade temporária.

'Se você não aspirar a ser mais do que é, jamais ousará ser tudo o que você é.' Essas palavras, que me foram ditas há anos pelo Guia do Pathwork, continuam a me orientar."

(Susan Thesenga - O Eu Sem Defesas - Ed. Pensamento-Cultrix, São Paulo, 2015 - p. 25/26)
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quinta-feira, 14 de julho de 2022

COMO ENFRENTAR A DOR DOS PADRÕES DESTRUTIVOS - A MUDANÇA DA EVASÃO PARA A REALIDADE

"Porém, não acredite que essa pressão, essa frustração completa, não existia antes que você tomasse consciência dela. Ela existia, mas criou outras saídas, talvez na doença física ou em outros sintomas. À medida que você se dá conta do núcleo central, a pressão e a dor podem se tornar mais agudas, mas é assim que tem que ser o processo de cura. Você então dirige a sua consciência para a causa central, onde o problema realmente reside. Você focaliza a sua atençao sobre a raiz. Você troca a sua ênfase da evasão para a realidade. A verdadeira dor tem que ser experimentada em todos os seus tons e variedades. Você tem que se dar conta de que as suas necessidades são exatamente ambos, dar e receber. Você precisa sentir e observar a frustração de não encontrar uma válvula de escape, a pressão acumulada, o sentimento momentâneio da desesperança quanto a encontrar alívio; a tentação de fugir uma vez mais. À medida que você batalha através dessa fase e fica mais forte, você não foge mais de si mesmo e do risco aparente de viver. Oportunidades surgirão no seu caminho. Você as verá e fará uso delas. Elas lhe ensinarão a progredir no seu crescimento e na sua força até que as suas necessidades possam encontrar satisfação parcial, e então aumentá-la pouco a pouco enquanto você cresce e muda os seus padrões.

Você precisa entender que nesse período você se encontra num estado transitório. Você se conscientizou da sua necessidade de receber, que é saudável em si mesma, mas essa necessidade tornou-se exageradamente forte e, portanto, imatura, por causa da sua repressão sobre ela e da consequente frustração da satisfação sadia de receber. Se você não recebe o bastante, sua demanda fica desproporcionada, especialmente quando você está inconsciente dessa exigência estrita. 

Devido ao seu progresso e ao crescimento que ocorreu dentro de você, a necessidade madura de dar também cresceu. Você pode não ter encontrado um escape para ela por causa dos padrões destrutivos que ainda estavam atuando; talvez apenas em parte, talves de forma modificada. Você pode até ter iniciado tentativas de um acordo entre o velho e o novo caminho, este último sendo o desejado. Porém, não esqueça que resultados efetivos só podem ocorrer quando os novos padrões se tornam uma reação integrante e quase automática em você. Seus velhos padrões têm existido por anos, por décadas, e com frequência por mais tempo. Agora, enquanto você aprende e começa a mudar interiormente, a mudança externa não chega imediatamente. Nesse período, a pressão interna pode se tornar mais forte ainda. Contudo, se você se apercebe de tudo isso e tem a coragem de enfrentá-lo, necessariamente virá a ser uma pessoa mais forte, mais feliz, mais bem equipada para viver no verdadeiro sentido da palavra. Tenha cuidade para não voltar à evasão. Não acredite que esse período temporário no qual você encontra toda a pressão interna acumulada, com o desamparo, a inadequação e a confusão que a acompanham, seja o resultado final. Ele é o túnel através do qual você tem de passar. 

Depois que o fizer, o seu senso de força, de adequação e o seu tirocínio vão crescer constantemente - com ocasionais recaídas, é claro. Mas se você fizer com que cada recaída se transforme em outro ponto de apoio, em mais uma lição, os novos padrões, com o tempo, irão firmar-se no seu Ser Interior, fazendo com que você veja as possibilidades que deixou de perceber por tanto tempo. Você então vai ter a coragem de se aproveitar dessas possibilidades, em vez de rejeitá-las por medo. Assim, e só assim, a satisfação virá. 

É tão importante para você entender isso, conscientizar-se disso. Se isso acontecer, as vantagens serão suas. (...)"

(Eva Pierrakos e Donovam Thesenga - Não Temas o Mal - Ed. Cultrix, São Paulo, 1993 - p. 113/115)
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terça-feira, 12 de julho de 2022

COMO ENFRENTAR A DOR DOS PADRÕES DESTRUTIVOS - A DOR DA INSATISFAÇÃO

"Agora, meu amigo, quando você se depara com essa dor, é ela realmente apenas a dor que você experimentou um dia quando criança? Será essa realmente a frustração que a criança sofreu por causa dos pais e nada mais? Não, isso não é inteiramente correto. É verdade que essa dor e essa frustração originais afetaram a flexibilidade da sua psique, sua capacidade de adaptação, e assim o tornaram incapaz de lidar com elas. Esses eventos fizeram com que você lhes virasse as costas e procurasse por 'soluções' insatisfatórias. Mas a dor que você experimenta agora é muito mais a dor presente da insatisfação, causada pelos seus padrões improdutivos. Você não pode distinguir isso conscientemente e não pode sequer ter consciência da dor infantil original. Pode ser preciso muito tempo e muita auto-observação para chegar mesmo a distinguir a dor. Depois que o fizer, você verá que a dor mais aguda é o seu desespero com a sua vida e com você mesmo agora, e não no passado. Este é importante somente porque ele fez com que você instituísse os modos improdutivos responsáveis pela sua dor atual.

Se você não fugir da dor, mas a enfrentar, passar por ela, tomando consciência do seu significado, você vai se dar conta de que as suas necessidades atuais não satisfeitas provocam a dor. Sua frustração será com a sua inviabilidade atual para produzir satisfação. Você ainda não é capaz de ver o que pode fazer a esse respeito, sentindo-se preso na sua própria armadilha, incapaz de enxergar a saída e, assim, ficando dependente de intervenção exterior, sobre a qual não tem nenhum controle. Só depois de ter corajosamente se tornado consciente de todas essas impressões e reações é que você gradualmente verá uma saída e, portanto, diminuirá o seu desamparo e aumentará a sua força independente e o seu tirocínio. 

Numa palestra anterior nós discutimos as necessidades humanas. Ante que você descubra as suas várias 'camadas protetoras', você não pode nem ao menos ter plena consciência das suas necessidades reais.Você pode conhecer algumas das suas necessidades irreais, superpostas, mas só após uma compreensão mais completa de si mesmo é que você se torna gradualmente consciente das  necessidades básicas, nuas, que você mantinha reprimidas. Quando você experimenta a dor antes de cruzar o limiar para a maturidade emocional e padrões produtivos, você tem a possibilidade, se assim escolher, de ficar precisamente consciente dessas necessidades. Isso é inevitável se você deseja sair do seu presente estado de viver improdutivo. 

A medida que passa pelo processo de tomada de consciência das suas necessidades e da frustração causada pela sua insatisfação, você descobrirá primeira a imperiosa necessidade de ser amado exatamente como a crinaça precisa receber amor e afeição. Contudo, não se pode dizer que a necessidade de ser amado é infantil e imatura. Só é assim que a pessoa adulta trancou a sua alma e se recusou a crescer em sua própria capacidade de dar amor, de forma que a necessidade de receber permanece isolada e também encoberta. Através dos seus padrões destrutivos você empurrou a sua dolorosa necessidade de receber amor para o inconsciente. Devido a essa falta de consciência e aos seu mecanismos de defesa de várias espécies, a sua capacidade de dar jamais pôde crescer no interior da sua psique. 

Todavia, durante todo o trabalho que temos feito, você não apenas se tornou consciente de tudo isso que estava oculto, mas, como eu disse antes, você começou a dissolver certos níveis nefastos. Isso, como que inadvertidamente, fez com que a sua capacidade de dar amor emergisse, mesmo que você não possa ainda se dar conta disso, de forma completa. Ao encontrar a dor, você realmente experimenta a tremenda pressão das suas necessidades. Por um lado, você encara a necessidade de receber, que continua insatisfeita enquanto os padrões destrutivos prevalecem. É preciso algum tempo para conseguir a força necessária e o tirocínio requerido para produzir a satisfação da necessidade de receber. Por outro lado, a necessidade de dar não pode encontrar um escoadouro até que esse estágio seja atingido. Assim, uma dupla frustração é causada - e isso gera uma tremenda pressão. É uma pressão que é tão dolorosa. Ela parece parti-lo em pedaços." ... continua.

(Eva Pierrakos e Donovam Thesenga - Não Temas o Mal - Ed. Cultrix, São Paulo, 1993 - p. 111/113)
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