OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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sábado, 25 de outubro de 2014

OS CICLOS DA VIDA

"Há os ciclos da infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice; há os ciclos anuais, os ciclos diários, os semanais, mensais e horários. Os ciclos da vida mental estão baseados em suas ideias, crenças, opiniões e convicções que revolvem na consciência e afloram de acordo com sua natureza.

O sol no céu era um símbolo de Deus para os antigos. Encaravam suas funções como Divinas em relação à terra. Sabiam que o sol não era Deus, mas lembrava-os da verdadeira Luz Invisível interior. As estrelas de Deus representam as estrelas da verdade dentro de você. Simbolizam o conhecimento, percepção, sabedoria e ideias criativas que iluminam o céu da mente, dando paz, harmonia, alegria, abundância e segurança.

Assim, é uma tolice cultuar as estrelas ou os planetas, que são apenas massas de combinações moleculares, deslocando-se pelo espaço. Em vez disso, por que não cultuar e dar toda a sua obediência à Inteligência Infinita onde você vive, se move e existe?"

(Joseph Murphy - Sua Força Interior -Ed. Record, Rio de Janeiro, 1995 - p.56/57)

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O PODER DOS PENSAMENTOS (PARTE FINAL)

"(...) Pensamentos puros formam um escudo; como os pensamentos são entidades ativas, eles também estimulam o bem nos outros. Em algumas culturas antigas havia uma forte crença de que uma pessoa verdadeiramente espiritualizada não pode ser ferida internamente - e nem mesmo externamente. Aqueles que tentam ferir um ser sagrado apenas ferem a si mesmos, como o homem que tenta cuspir em outro que está acima e vê o cuspe cair sobre sua cabeça. 

Conta-se que, quando um criminoso violento se aproximou de Buda, a presença divina foi tão poderosa que suavizou e converteu o criminoso sem qualquer ação externa. O contrário também é verdade. Quando os pensamentos, os sentimentos, as fantasias e os desejos estão centrados em coisas negativas, e quando paixões como o orgulho, a inveja e o egoismo dominam a vida da pessoa, ela se abre a influências indesejáveis.

Como estamos continuamente povoando o ambiente com nossos pensamentos, e portanto afetando o mundo em que vivemos, temos uma grande responsabilidade. Quando fazemos parte de um grupo maior, como é o caso da Sociedade Teosófica, também temos a oportunidade de criar um núcleo de forte energia espiritual para auxiliar a humanidade a seguir em frente, rumo à virtude e à sabedoria. Uma parte importante do nosso trabalho é construir um depósito de força positiva que os grandes guardiões espirituais da humanidade possam usar para seus propósitos evolucionários. Ninguém é impotente para servir nos níveis mental e moral. 

Helena Petrovna Blavatsky assinala, em A Chave para a Teosofia (Ed. Teosófica), que a verdadeira oração é um mistério, um processo oculto através do qual pensamentos e desejos continuados sofrem uma transformação espiritual. A aspiração ao divino auxilia a refinar a mente e a elevá-la. A devoção pura, juntamente com a autoentrega, vertidas como oferecimento a uma imagem sagrada, harmoniza e purifica, mesmo quando essa imagem é criada pela mente. Poucas pessoas podem contemplar a deidade não manifesta em nosso atual estágio de evolução. As outras precisam começar a purificar e a refinar o conteúdo de suas mentes. A oração, a devoção pura e a meditação sobre o que quer que seja sublime e sagrado ajudam a transformar a consciência individual e, através dela, a consciência maior do mundo." 

(Radha Burnier - O poder dos pensamentos - Revista Sophia, Ano 12, nº 51 - p. 05/06)


segunda-feira, 14 de julho de 2014

MEDO (1ª PARTE)

"Assim como o amor é a grande força unificadora, o medo é a grande força divisora. Nossa identidade é desenvolvida e formada pelas pessoas que nos cercam e pelo ambiente em que vivemos. O que acontece é que, à medida que crescemos, deixamos que os julgamentos e crenças dos outros ditem a nossa identidade. Gradualmente, se caímos nessa armadilha e nos esquecemos de quem somos verdadeiramente - da nossa dimensão divina - sentimos medo.

O medo é uma criação enganosa das nossas mentes. Não é real. Não há dúvida de que existem coisas muito reais a serem temidas no mundo, mas não estou falando do medo que acompanha os instintos básicos de sobrevivência. Refiro-me aos medos emocionais que surgem de impressões e ilusões falsas. Fomos tão condicionados por eventos ameaçadores e pela violência, que passamos a acreditar que o mundo é um lugar assustador. Crescemos com medo de coisas ou de pessoas que achamos que querem nos agredir. Tentamos viver de acordo com os padrões de outras pessoas e nos transformamos em algo que não somos. Essencialmente, não somos fiéis a nós mesmos.

Quando nossas mentes são envolvidas pelo medo, muitas vezes este medo é sentido fisicamente. O corpo físico fica tenso à medida que revivemos mentalmente uma situação assustadora, e o medo cresce cada vez mais. Então, a nossa energia enfraquece. Às vezes, ficamos literalmente paralisados e tememos o futuro. (...)" 

(James Van Paagh - Em Busca da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 59)

domingo, 25 de maio de 2014

APERFEIÇOAMENTO PESSOAL

"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.

A tarefa do homem é ajudar os outros. Este é o meu ensinamento mais constante, esta é a minha mensagem. É a minha crença. Para mim, a questão fundamental é estabelecer melhores relacionamentos, sobretudo entre as pessoas – e de que forma podemos contribuir para isso.

O exílio de alguma forma serviu-me de ajuda. Quando em determinado momento de nossas vidas, passamos por uma tragédia de verdade – o que pode acontecer com todos nós -, podemos reagir de duas maneiras diferentes. Evidentemente, uma delas é perdermos as esperanças ou nos entregarmos ao álcool, às drogas ou a uma tristeza interminável. A outra alternativa é o despertar de nós mesmos, é descobrir uma energia que estava escondida, e passar a agir com mais lucidez e mais força."

(Sua Santidade o Dalai-Lama - O Caminho da Tranquilidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2000 - p. 10/12)

quinta-feira, 27 de março de 2014

DÚVIDAS

“Uma dúvida sobre nossas crenças pode paralisar-nos.

Uma dúvida sobre nossas forças pode vencer-nos.

Uma dúvida sobre o caminho pode desviar-nos.

Uma dúvida sobre nós mesmos pode matar-nos.

Maldita dúvida!

Uma dúvida pode:

  • ·         libertar-nos dos engodos;

  • ·         salvar-nos da trilha errada que escolhêramos;

  • ·         evitar-nos precipitados engajamentos funestos;

  • ·         ajudar-nos a transcender.


Bendita dúvida!

Quando preciso definir se uma dúvida é maldita ou bendita, pergunto à Viveka – à Divina Luz do Discernimento."

(Hermógenes - Viver em Deus - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2007 - p. 95)


sábado, 1 de março de 2014

OLHANDO PARA OS DOIS LADOS (PARTE FINAL)

"(...) Há dois lados na questão do divórcio, assim como há duas possições opostas em todas as proposições, quer sejam políticas, religiosas, envolvendo relações humanas e tudo o mais. Há duas extremidades numa vareta, há o por dentro e por fora em você mesmo e em tudo o mais no universo.

Einstein formulou tudo isso sucintamente, ao dizer: 'O mundo que vemos é o mundo que somos.' Em outras palavras: seu mundo interior representa seu pensamento habitual, crenças, opiniões, imagens, condicionamento e doutrinação. Está sempre projetando seu estado mental interior nas pessoas, condições e acontecimentos. Olha para as pessoas e circunstâncias através do conteúdo de suas imagens mentais. Se olhar através dos olhos do amor e compreensão, vai descobrir um mundo diferente e também reagirá de maneira diferente às pessoas e circunstâncias.

Há duas realidades: o mundo exterior a que você reage e o mundo interior de pensamentos, sentimentos e fantasias. O segredo é conciliar os opostos e experimentar paz e serenidade. A pessoa que olha através dos olhos do ódio e ressentimento vê apenas com essa atitude da mente, seus relacionamentos com as pessoas e eventos geralmente resultam em caos, sofrimento e desespero. Se você, por exemplo, despeja uma colher de chá de tinta preta ou algum outro corante num litro de água destilada, vai colorir tudo. 

Sua consciência determina o relacionamento com o mundo exterior e com as outras pessoas. Seu estado de consciência é a maneira como pensa, sente, acredita e consente mentalmente. Essa atitude da mente é positivamente a causa de todas as suas experiências na vida. As outras pessoas reagem de maneira diferente às experiências da vida, segundo as suas atitudes, convicções e posições mentais interiores.

O seguinte ditado antigo resume tudo isso muito bem: 'O que o homem vê, assim se tornará; se estiver vendo a Deus, será Deus; será pó se vir o pó.'"

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 66/67)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CONEXÃO INTERROMPIDA

"A Terra pode ser pequena, mas tem lugar para todos. Porém, no mundo que criamos, nós não damos espaço para os outros, para suas crenças, seu direito de viver com dignidade. Tentamos erradicar tudo aquilo que não parece conveniente para nós. Serão as nossas crenças tão importantes que preferimos matar os outros a lhes dar espaço?

Houve muita violência em cada estágio da história do homem. Mas os atos de violência do homem moderno têm consequências muito mais abrangentes, porque são perpetrados em massa.

O homem está se afastando da totalidade da vida. Partindo do pressuposto de que o ser humano tem mais direitos que as outras espécies, ele se desconectou do esquema das coisas. Uma vez que a conexão foi interrompida, suas ações não podem deixar de ser violentas para si mesmo e para o meio ambiente.

Nós conhecemos a arte de matar, mas não a arte de viver, de coexistir em harmonia e paz. Precisamos de uma ética global para não causar dor a qualquer ser vivo, para respeitar, conservar e cuidar da vida. Só podemos obter essa ética através da humildade, percebendo que somos apenas uma minúscula parte do movimento da vida – e que toda parte, por minúscula que seja, é tão importante quanto qualquer outra.

A violência surgiu porque o homem perdeu sua ligação com a vida. O modo não-violento de viver é aquele que encoraja a diversidade – cultural, biológica, de opiniões, de crenças e de modos de pensar. Em suma, é aquele no qual tudo coexiste."

(Sonal Murali - O modo de vida não-violento - Revista Sophia, Ano 1, nº 4, p. 7)


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A TEOSOFIA COMO RELIGIÃO

"Se se conceber a religião como a compreensão e a adoração de Deus e como o código supremo de preceitos morais, a Teosofia pode ser considerada religião, porém sem ritos nem dogmas e sem imposição cega de crenças.

O seus ensinamentos são apresentados a título de hipótese.

A observação direta, e conhecimento mais profundo de sua vastíssima e lógica concepção de Deus, do Universo e do Homem, mostrarão a verdade de suas afirmações.

A sua doutrina, o seu espírito de máxima tolerância, fazem com que ela não seja uma religião sectária, exclusivista, combatendo as demais religiões ou impondo-se como a única depositária de todas as verdades.

Pelo contrário, ela acolhe sob sua égide todas as religiões, pois acha que cada uma possui parte da Grande Verdade, apresentada sob as formas, os ritos, os dogmas mais ao alcance da compreensão de um povo e que mais facilitem sua evolução.

A Teosofia nem mesmo quer que o indivíduo abandone sua religião, se esta o satisfaz; ela até o ajudará a compreendê-la e senti-la mais profundamente.

A Teosofia constitui um padrão moral, porque dá a esperança, para não dizer a certeza, de um futuro melhor; demonstra que tudo pertence à Vida única que preside e anima o Universo; desperta, de modo natural, o sentimento de fraternidade em seus estudantes, ao mostrar que todos são irmãos, uns mais adiantados na senda da evolução, mas todos devendo chegar à meta final; e prova racionalmente que só o Bem, o Belo e a Verdade fazem o indivíduo atingir as culminâncias da Divindade!"

(Alberto Lyra  – O ensino dos mahatmas – IBRASA, São Paulo, 1977 – p. 22)
www.editorateosofica.com.br/loja


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

FAÇA DA CRENÇA UMA FERRAMENTA PARA O SEU PROGRESSO ESPIRITUAL (PARTE FINAL)

"(...) Transcendendo a mera filosofia, a meditação científica sintoniza a consciência com a mais elevada e poderosa verdade; a cada passo, o devoto progride para a autêntica percepção, evitando desnorteantes divagações. Perseverar nos esforços para constatar e experimentar as crenças por meio da percepção intuitiva, que pode ser alcançada pelos métodos da yoga, significa construir uma vida espiritual genuína, à prova de qualquer dúvida.

A crença é uma força poderosa quando leva o desejo e à determinação de alcançar a experiência de Cristo. É a isso que Jesus se referiu quando exortou as pessoas a crerem ‘no nome do Unigênito Filho de Deus’: por meio da meditação, retirem a consciência e a energia vital dos sentidos e da matéria a fim de intuírem o Om, o Verbo ou a Energia Cósmica Vibratória onipresente, que é o ‘nome’ ou a manifestação ativa da Consciência Crística imanente. Mesmo que alguém afirme incessantemente uma crença intelectual em Jesus Cristo, se ele jamais alcança a autêntica experiência do Cristo Cósmico – tanto onipresente quanto personificado em Jesus -, sua crença é desprovida de um caráter espiritualmente prático que seja suficiente para salvá-lo.

Ninguém pode ser salvo apenas pela repetição do nome do Senhor, ou louvando-O em crescendo de aleluias. Não é pela crença cega no nome de Jesus, nem pela adoração de sua personalidade, que se pode receber o poder libertador de seus ensinamentos. A verdadeira adoração de Cristo é a comunhão divina da percepção crística no templo sem paredes da consciência expandida.

Deus não refletiria Seu ‘Filho unigênito’ no mundo para que atuasse como um detetive implacável, capturando descrentes para puni-los. A Inteligência Crística redentora que habita o âmago de todas as almas – tenham elas, em sua forma física, acumulado pecados ou virtudes – aguarda com infinita paciência, até que cada uma desperte, no estado meditativo, do sono narcotizante da ilusão, para receber a graça da salvação. Aquele que crê nessa Inteligência Crística – e que cultiva, com ações espirituais, o desejo de buscar a salvação ascendendo a esse reflexo da consciência de Deus – não tem mais que vagar cegamente ao longo do ilusório caminho do erro. Com passos precisos, ele se move seguramente para a Infinita Graça redentora. Mas o descrente, que despreza o conceito desse Salvador, que é o único caminho da salvação, condena-se a ignorância própria das limitações do corpo e às suas consequências, até que desperte espiritualmente."

(Paramahansa Yogananda – A Yoga de Jesus – Self-Realization Fellowship – p. 76/77)


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

FAÇA DA CRENÇA UMA FERRAMENTA PARA O SEU PROGRESSO ESPIRITUAL (1ª PARTE)

"'Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado.’ Esta passagem também realça o papel da ‘crença’ na condenação ou não condenação do homem. As pessoas que não compreendem a imanência do Absoluto no mundo relativo tendem a tornar-se céticas ou, então, dogmáticas, pois em ambos os casos a religião torna-se uma questão de crenças cegas. Incapaz de conciliar a ideia de um Deus bom com as aparentes crueldades da criação, o cético rejeita a crença religiosa de forma tão obstinada quando o dogmático se apega a ela.

As verdades ensinadas por Jesus estavam muito além da crença cega, que aumenta e diminui sob a influência de pronunciamentos paradoxais de clérigos e céticos. A crença é um estágio inicial do progresso espiritual, necessário para admitir o conceito de Deus. Mas tal conceito tem de ser transformado em convicção, em experiência. A crença é o precursor da convicção; é preciso acreditar em algo a fim de se proceder a uma investigação imparcial. Se, porém, alguém se satisfazer apenas com a crença, esta se converte em dogma – estreiteza mental, um impedimento para a verdade e o progresso espiritual. O necessário é cultivar, no solo da crença, a safra da experiência direta e do contato com Deus. Tal conhecimento incontestável – e não a mera crença – é o que nos salva.

Se alguém me diz: ‘Creio em Deus’, eu lhe pergunto: ‘Por que você crê? Como sabe que Deus existe? Se a resposta é baseada em suposição ou conhecimento indireto, eu lhe digo que ele não crê realmente. Para manter uma convicção, é preciso per premissas que a sustentem; de outra forma, trata-se apenas de um dogma – uma presa fácil para o ceticismo.

Se eu apontasse para um piano e afirmasse que ele é um elefante, a razão de uma pessoa inteligente se revoltaria contra tal absurdo. Da mesma maneira, quando dogmas acerca de Deus são propagados sem a validação da experiência ou percepção direta, mais cedo ou mais tarde, quando forem submetidos ao teste de uma experiência contrária, a razão questionará com especulações a verdade acerca de tais ideias. Quando os raios abrasadores do sol da investigação analítica se tornam cada vez mais ardentes, as frágeis crenças insubstanciais murcham e secam, originando um ermo de dúvida, agnosticismo ou ateísmo. (...)"

(Paramahansa Yogananda – A Yoga de Jesus – Self-Realization Fellowship – p. 75/76)


sábado, 18 de janeiro de 2014

O CERIMONIAL

"A linha do cerimonial é uma linha ao longo da qual chegam muitas pessoas, mas é preciso compreender, naturalmente, que nenhum cerimonial religioso, seja ele qual for, é, na verdade, essencial, e o homem que deseja ingressar no Caminho da Santidade precisa compreendê-lo em sua plenitude e lançar de si a crença na necessidade das cerimônias, como um dos grilhões que o retêm afastado do nirvana. Isso não quer dizer que as cerimônias não sejam, às vezes, eficazes para produzir os resultados que se pretendem, senão que nunca são realmente necessárias a nenhum deles, e que o candidato a um progresso mais elevado precisa aprender a dispensá-las. A linha do cerimonial é uma estrada fácil para determinado tipo de pessoas, para as quais se revela efetivamente útil e inspiradora; há, contudo, outro tipo de homens para os quais o cerimonial é sempre um obstáculo entre eles e as divindades que desejam alcançar. 

No Cristianismo, a linha do cerimonial é a designada pelo seu fundador, através da qual deve operar a sua magia. A consagração da hóstia, por exemplo, é um meio graças ao qual a força espiritual se derrama sobre as pessoas. Existe, frequentemente, vasta quantidade de sentimento devoto no momento da consagração, e a operação da magia é ajudade por ele, muito embora não dependa dele. Os devotos recebem indiscutivelmente mais porque trazem consigo mesmos uma faculdade adicional de recepção. Por outro lado, existe sempre a probabilidade de que a devoção ignorante degenere em superstição. (...) Devemos lembrar-nos também de que, na História, costumamos ouvir muitas alusões aos piores efeitos do entusiasmo religioso, ao mesmo tempo que o bom e firme progresso de muitos milhares de pessoas sob a sua influência causa escassa impressão."

(C.W. Leadbeater - A Vida Interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1999 - p. 79/80)

sábado, 11 de janeiro de 2014

ONDE ESTÁ DEUS? (PARTE FINAL)

"Porém, a maioria das pessoas permanece temerosa e geralmente tenta reduzir o terror do desconhecido fingindo que ele é conhecido. Aqueles com ‘mente religiosa’ estão aptos a dar forma concreta a Deus e a inventar imagens com características humanas. De modo geral, a religião organizada tem explorado as pessoas e as mantido temerosas – da morte, da existência pós-morte e assim por diante. As autoridades da Igreja gostam que as pessoas sejam dependentes, em vez de encorajá-las a se transformar e a dar o salto da consciência finita para o oceano da infinitude.

O finito, o concreto, o conhecido e o cognoscível produzem segurança psicológica não apenas para aqueles que são temerosos porque são ignorantes, mas também para aqueles que acumulam conhecimento, inclusive cientistas e ateus que zombam daqueles que creem. Também eles se aferram à segurança familiar dos mapas por eles mesmos desenhados. Eles também são perturbados por qualquer desafio às suas certezas, vindo de especulações sutis ou não convencionais. (...)

A ciência tem, de fato, auxiliado o progresso da humanidade, liberando-a, até certo ponto, da influência repressora das crenças e superstições que compõem a religião convencional. Agora ela está começando também a ir além das posições rígidas do pensamento materialista, podendo, assim, ajudar as pessoas a se livrar das falsas metas que acompanham esse pensamento.(...)

As mentes que acreditam apenas na razão podem não estar na melhor condição para o conhecimento de Deus. A história religiosa mostra que as pessoas puras e simples podem muitas vezes perceber o sagrado e intuir a verdade mais facilmente que os mais bem dotados intelectualmente. Existe um modo de contato direto com o sagrado (isto é, com Deus) que é suprarracional. (...)

A verdade é acessível àquele que tem o coração puro e a mente aberta, não às mentes que buscam segurança no conhecido, seja um dogma religioso ou uma teoria científica. Quem deseja conhecer a verdade deve aprender a se livrar do medo e a olhar o mundo com profunda admiração e humildade. A beleza está em toda a parte à nossa volta, nas árvores floridas, na mudança das estações, no movimento incessante do oceano, na complexidade dos relacionamentos."

(Radha Burnier - Onde está Deus? - Revista Sophia, ano 7, nº 26 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 37)


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

ONDE ESTÁ DEUS? (1ª PARTE)

"Para muitas pessoas o medo do desconhecido é a base da crença em Deus ou em deuses. Até que explicações científicas fossem encontradas, os mistérios cercavam vários fenômenos da natureza: trovões e relâmpagos pareciam ameaçadores, assim como a chegada das trevas após o por de sol e os eclipses do sol ou da lua. Deidades de vários tipos personificavam as forças da natureza ou simbolizavam o desconhecido no universo; as pessoas acreditavam que esses deuses ou deusas deviam ser aplacados.

Com o avanço do conhecimento, muitos aparentes mistérios foram resolvidos. A ciência começou a se desenvolver no mundo antigo por meio do estudo das leis da natureza e das conexões entre elas. Nas civilizações indiana, chinesa, egípcia e caldeia, entre outras, astrologia e astronomia eram uma só ciência e tinham um papel importante na explicação dos fenômenos naturais, levando racionalidade a mentes temerosas.

Outros aspectos da natureza foram também investigados, como, por exemplo, as propriedades de plantas e minerais. Isso levou a um tal conhecimento da medicina, e a uma tal literatura sobre o tema, que até agora demonstra ser um armazém de novas descobertas.

Apesar de tudo isso, para a maioria das pessoas o desconhecido ainda permanece assustador; muitas coisas estão além da sondagem e da especulação humanas. Apenas poucas mentes perceptivas reconhecem que os reinos transcendentais e misteriosos da existência podem ser explorados subjetivamente quando se produzem mudanças na consciência. Assim que a percepção sutil e a visão mais clara são atingidas, a verdade de todas as coisas se revela pela experiência direta. (...)"

(Radha Burnier - Onde está Deus? - Revista Sophia, ano 7, nº 26 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 37)


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ALÉM DA MENTE PENSANTE (3ª PARTE)

"(...) Os dogmas – religiosos, políticos, científicos – vêm da crença equivocada de que o pensamento pode encapsular a realidade ou a verdade. Os dogmas são prisões formadas por conceitos coletivos. O que parece estranho é que as pessoas gostam de suas prisões, pois elas lhe dão um sensação de segurança e uma fala impressão de que ‘sabem das coisas’.

Nada causou mais sofrimento à humanidade do que os dogmas. É verdade que, cedo ou tarde, todo dogma é derrubado, porque a realidade acaba mostrando que ele é falso. Mas, a menos que se descubra a ilusão básica das verdades absolutas, logo surge outro dogma para substituir o antigo. Qual é essa ilusão básica? É a identificação com o pensamento. Despertar espiritualmente é despertar do sonho do pensamento.

O reino da consciência é muito mais vasto do que aquilo que o pensamento é capaz de abranger. Quando você deixa de acreditar em tudo o que pensa, você sai do pensamento e vê claramente que quem está pensando não é quem você é essencialmente.

A mente funciona com ‘voracidade' e por isso está sempre querendo mais. Quando você se identifica com a sua mente, fica facilmente entediado e ansioso. O tédio demonstra que a mente deseja avidamente mais estímulo, mais o que pensar, e que essa fome não está sendo saciada. Quando você fica entediado, pode querer satisfazer a fome da mente lendo uma revista, dando um telefonema, assistindo à tevê, navegando na Internet, fazendo compras ou – o que é bem comum – transferindo a sensação mental de carência e sua necessidade de quero mais para o corpo e se satisfazendo temporariamente comendo mais.

A alternativa é aceitar o tédio e a ansiedade e observar como é sentir-se ansioso. À medida que você se dá conta dessa sensação, surge de repente um espaço e uma calma em volta dela. Primeiro é um pequeno espaço interno, mas, à medida que esse espaço aumenta, o tédio começa a diminuir de intensidade e de significado. Dessa forma, até o tédio pode ensinar quem você é e quem não é. Você descobre que não é uma ‘pessoa entediada’. O tédio é simplesmente um movimento de energia condicionada dentro de você. Da mesma forma, você não é uma pessoa irritada, rancorosa, triste ou medrosa. O tédio, a raiva, a tristeza e o medo não são ‘seus’, não fazem parte de sua pessoa. Eles são estados da mente humana. E, por isso, vão e voltam. (...)"

(Eckhart Tolle – O Poder do Silêncio – Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 – p. 18/20)


domingo, 15 de dezembro de 2013

O HOMEM PERFEITO: UM ELO NA CORRENTE DA EVOLUÇÃO

"Há uma etapa, na evolução humana, imediatamente anterior à meta do esforço humano, que, uma vez atravessada, o homem, enquanto homem, não tem mais nada a realizar. Ele torna-se perfeito; sua carreira humana terminou. As grandes religiões dão nomes diferentes a esse Homem Perfeito, mas, qualquer que seja o nome, o conceito é o mesmo; Ele é Mitra, Osíris, Krishna, Buda ou Cristo, mas sempre simboliza o Homem que se tornou perfeito. Ele não pertence a uma única religião, nação ou família humana; não está limitado por um único credo; em todo lugar ele é o mais nobre, o mais perfeito ideal. Todas as religiões o proclamam; todos os credos têm nele sua justificação; ele é o ideal pelo qual se esforçam todas as crenças, e cada religião cumpre sua missão com maior ou menor eficiência, conforme a claridade com que ilumina e a precisão com que ensina o caminho pelo qual ele pode ser alcançado.

O nome de Cristo, atribuído ao Homem Perfeito pelos Cristãos, designa mais um estado do que o nome de um homem. "Cristo em você, a esperança da glória", é o pensamento do mestre Cristão. Os homens, no longo percurso da evolução, atingem o estado de Cristo, pois todos concluem com o tempo a peregrinação secular, e aquele que especialmente no Ocidente está conectado a esse nome é um dos "Filhos de Deus", que atingiram o objetivo final da humanidade. A palavra sempre trouxe consigo a conotação de um estado: "o sagrado". Todos devem atingir esse estado: "Olhai dentro de ti; tu és Buda". "Até que o Cristo surja em ti". Assim como aquele que deseja tornar-se músico, deveria ouvir as obras-primas dessa arte e mergulhar nas melodias dos grandes mestres da música, deveríamos nós, filhos da humanidade, erguer nossos olhos e nossos corações, em contemplação constantemente renovada, para as montanhas onde habitam os Homens Perfeitos da nossa raça. O que nós somos, eles já foram; o que eles são, nós seremos. Todos os filhos dos homens podem fazer o que um Filho do Homem já fez, e vemos neles a garantia do nosso próprio triunfo; o desenvolvimento de semelhante divindade em nós é apenas uma questão de evolução."

(Annie Besant - Os Mestres - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 05)


domingo, 8 de dezembro de 2013

O MEDO (2ª PARTE)

"Uma das causas principais do medo é que não desejamos encarar-nos tais como somos. Assim, temos de examinar tanto os nossos temores como essa rede de vias da fuga que criamos para nos libertarmos deles. Se a mente, que inclui o cérebro, procura dominar o medo, se procura reprimi-lo, discipliná-lo, controlá-lo, traduzi-lo em coisa diferente, daí resulta atrito e conflito, e esse conflito é um desperdício de energia.

A primeira coisa, portanto, que devemos perguntar a nós mesmos é: ‘Que é o medo, e como nasce?’ Que entendemos pela palavra medo, em si? Estou perguntando a mim mesmo o que é o medo e não de que é que tenho medo.

Vivo de uma certa maneira; penso conforme um determinado padrão; tenho algumas crenças e dogmas, e não quero que esses padrões de existência sejam perturbados, porque neles tenho as minhas raízes. Não quero que sejam perturbados porque a perturbação produz um estado de desconhecimento de que não gosto. Se sou separado violentamente das coisas que conheço e em que creio, quero estar razoavelmente seguro do estado das coisas que irei encontrar. As células nervosas criaram, pois, um padrão, e essas mesmas células nervosas recusam-se a criar outro padrão, que pode ser incerto. O movimento do certo para o incerto é o que chamo medo."

(J. Krishnamurti - Liberte-se do Passado - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 22)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PERFEIÇÃO HUMANA

"Há um estágio na evolução humana que precede imediatamente o objetivo de todos os esforços humanos. Aqueles que atravessam este estágio nada mais têm de realizar como seres humanos. Tornaram-se perfeitos; sua carreira humana terminou.

As grandes religiões atribuem diferentes nomes a esses Seres perfeitos, mas seja qual for o seu nome, a mesma ideia lhe é subjacente. Mithra, Osiris, Krishna, Buda, Cristo – todos simbolizam um ser que se tornou perfeito. Esses grandes Seres não pertencem a apenas uma religião, uma nação ou família humana. Eles não estão sufocados pelos invólucros de uma única crença; em toda a parte eles são seres mais nobres, constituindo o ideal mais perfeito. Todas as religiões os proclamam; todos os credos neles têm sua justificativa; tal é o ideal para o qual converge toda a crença. Toda a religião efetivamente cumpre a sua missão de acordo com a clareza com que ilumina e a precisão com que ensina o caminho para alcançar o ideal. (...)

Da mesma maneira como aquela pessoa que deseja ser um artista na música deveria ouvir as obras-primas musicais, ficando submerso nas melodias dos mestres, assim também deveríamos elevar o nosso olhar e os nossos corações em contemplação das montanhas nas quais se encontram os Seres Perfeitos da nossa raça. O que nós somos, eles o foram; o que eles são, nós o seremos. Todos os filhos dos homens podem realizar o que um filho do Homem realizou. Neles vislumbramos a promessa do nosso próprio triunfo, o desenvolvimento de uma divindade semelhante em nós que é apenas uma questão de evolução."

 (Annie Besant - A Vida Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 1992 - p. 165/166)


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O VOO DO PÁSSARO (2ª PARTE)

"(...) Eu sou um pequeno pássaro. O poleiro são as minhas crenças, as estruturas que me dão suporte, mas que não me permitem voar. O espelho são os meus relacionamentos - tudo em minha vida se relaciona a mim mesmo. Olho apenas para o que me agrada. O alimento é o meu conhecimento - durante algum tempo ele me sustenta. Não questiono de onde vem nem o que significa. Minha canção é a canção da vida - sempre uma parte de mim. Tentar voar é meu instinto e minha intuição. Faz parte de minha natureza voar livremente, mas a princípio não percebo o que isso significa. A princípio não inspeciono o que acontece ao meu redor, muito embora esteja ciente de que existe uma outra realidade; ela parece ser só para os outros e não me afeta.

Sri Ram disse: 'A preocupação consigo mesmo e com tudo que se quer desfrutar e possuir concentra-se naquele centro que é o eu, cujas energias deveriam estar fluindo em todas as direções. A periferia, onde o eu encontra o mundo, depois endurece, transformando-se numa concha de indiferença, excluindo tudo que a vida tem a transmitir em todas as formas.'

'Vivemos numa condição de isolamento, exceto para o que afeta nossos eus pessoais', afirmou ele. Isso é a gaiola. Nossas mentes criam nossas limitações. 'As nuvens de nosso céu mental nascem de nosso apego', afirma Sri Ram; 'a pessoa que não tenha tido sequer um vislumbre momentâneo da beleza e da natureza do céu não acreditará sequer na existência de tal coisa.' O apego é o que se interpõe no caminho da liberdade. 

A abertura da porta é um evento aparentemente ao acaso, mas torna-se um catalisador para o despertar da percepção. A porta abre-se para a possibilidade de mudança. O momento de inspiração - o outro pássaro que chega para fazer uma pergunta - é quando começo a questionar tudo. Entretanto, isso é apenas o olhar através do vão da porta. À medida que gradualmente me torno mais perceptivo, o meu alimento (conhecimento) não mais me sustenta, e já não me sinto mais feliz em minha 'gaiola'. Sri Ram disse ainda: 'Somente quando aquilo que é chamado verdade, ou seja, nossa percepção dela, deixa de satisfazer, é que se dá o início de uma busca ulterior. A ilusão chega inevitavelmente.' (...)"

(Helen Steven - Revista Sophia, ano 11, nº 45 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 06/07)


domingo, 13 de outubro de 2013

AUTOCONFIANÇA

"Aqueles que são considerados buscadores espirituais tentam normalmente encontrar soluções através de deuses, gurus e mestres, de escrituras, das palavras, de outras pessoas, de mantras e de cerimônias, de pseudossalvadores e todo o tipo de disfarces. Essas esperanças, crenças e dúvidas tornam impossível encontrar a energia necessária para entender o eu. 

Portanto, é essencial pensar de forma lógica as questões básicas e os fatos da vida e obter uma profunda convicção de que toda a nossa energia foi chamada na literatura antiga, de virya, ‘a energia destemida que abre seu caminho pelo lamaçal das mentiras do mundo em busca da verdade celestial’¹. Quando essa energia surge da ausência de dúvidas sobre o trabalho a ser feito, então é possível encarar sem distrações os movimentos. Essa forma de olhar sem distrações, desculpas ou tentativa de fuga, é, também, um aspecto de dharana. Ser capaz de meditar sobre o que há dentro de nós, sem distrações, faz parte do aprendizado necessário para não nos transformarmos no que não somos, pois esse tornar-se algo é a busca do mundo exterior."

 ¹ HPB, em A Voz do Silêncio  

(Radha Burnier - O Caminho do Autoconhecimento - Ed. Teosófica, Brasília - p. 82/84)


terça-feira, 8 de outubro de 2013

MORTE

"Um dos resultados práticos mais importantes de uma profunda compreensão da verdade teosófica é a completa mudança que ela necessariamente provoca em nossa atitude com relação à morte. Não podemos calcular a vasta quantidade de dor verdadeiramente desnecessária, de terror e de miséria que a humanidade em conjunto tem sofrido, devido simplesmente à sua ignorância e superstição com respeito a esse assunto chamado morte. Há entre nós uma quantidade enorme de crenças falsas e tolas a esse respeito, que causaram um mal indizível no passado e que estão causando um sofrimento indescritível atualmente; sua erradicação seria um dos maiores benefícios que se poderia oferecer à espécie humana.

Esse benefício é imediatamente conferido pelo conhecimento teosófico àqueles que, por causa de seu estudo de filosofia em vidas passadas, acham-se agora capazes de aceitá-lo. Ele imediatamente retira da morte todo o seu terror e muito da dor, e nos permite vê-la em sua verdadeira proporção, entendendo o seu lugar no esquema da nossa evolução."

(C. W. Leadbeater - Introdução à Teosofia - Ed. Teosófica, Brasília, 2010 - p. 53/54)