OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quarta-feira, 14 de maio de 2014

O CRESCIMENTO ESPIRITUAL VEM PELO ESFORÇO DIÁRIO PARA MUDAR A NÓS MESMOS

"É assim que mudamos. Não temos que continuar como somos; não precisamos nos tornar 'mobília psicológica', como Paramahansaji costumava dizer. A mobília nunca muda. Se mantivesse a forma original de árvore viva, continuaria crescendo e produzindo; mas quando é moldada como cadeira ou mesa, ela para de aprimorar-se. Apenas fica mais velha, se deteriora e se desintegra. 

Para crescer espiritualmente, temos que tentar mudar constantemente. A espiritualidade não é algo que possa ser 'enxertado' em nós de outro lugar - um 'halo' que se possa personalizar e colocar na cabeça. Ela vem com o esforço contínuo, paciente e diário e com uma calma sensação de entrega a Deus. A luz divina não vai descer de repente sobre nós, tornando-nos santos de uma hora para outra. Não; é um esforço diário para mudar e para entregar o coração, a mente e alma a Deus, na meditação e na atividade. (...)

Onde quer que Deus o tenha colocado, faça o melhor possível para manifestar espírito positivo, força mental interior, senso de fé, confiança e entrega aos pés do Criador. Conhecer Deus é muito simples; basta entregar-se e deixar que Ele entre em sua vida. Este é todo o propósito do caminho espiritual. Aceite cada experiência que vier a você como proveniente de Deus, e tente aprender com ela. (...) Não continue como a mesma velha 'antiguidade psicológica';  use o poder de Deus que existe em você para mudar a sua vida. Aí reside a completa liberdade de todas as limitações físicas e mentais deste mundo de ilusão. Aí está a vitória suprema para todos nós."

(Sri Daya Mata - Intuição: Orientação da Alma para as Decisões da Vida - Self-Realization Fellowship - p. 62/64)
http://www.omnisciencia.com.br/intuicao.html


terça-feira, 13 de maio de 2014

LIBERTANDO-SE DA DOR

"Você enfrenta problemas frequentes e crises em seus relacionamentos mais íntimos? É comum que pequenas discórdias se transformem em discussões violentas e gerem sofrimento?

Na origem dessas experiências se encontram os padrões básicos do 'eu' autocentrado: a necessidade de estar com a razão e, é claro, de que o outro esteja errado - ou seja, a identificação com modelos criados pela mente. O ego também necessita estar sempre em conflito com alguém ou com alguma coisa para fortalecer a sensação de separação entre o 'eu' e o 'outro' sem a qual ele não consegue sobreviver.

Há também a dor acumulada do passado que você e todo ser humano trazem consigo. Essa dor vem tanto do próprio passado quanto do sofrimento coletivo da humanidade, que remonta a milhares de séculos. Esse 'corpo sofrido' é um campo de energia que está dentro de você e que esporadicamente se apossa do seu ser, porque precisa se reabastecer de mais sofrimento emocional. O 'corpo sofrido' vai tentar controlar seus pensamentos e fazer com que se tornem profundamente negativos. Ele gosta dos seus pensamentos negativos, pois eles ecoam o que ele emite e assim o nutrem. O 'corpo sofrido' vai também provocar reações emocionais negativas nas pessoas mais próximas a você - principalmente no seu companheiro ou na sua companheira - para se nutrir das crises que surgirão e do sofrimento que elas trazem.

Como é que você pode se libertar dessa profunda e inconsciente identificação emocional com o sofrimento, capaz de criar tanta dor em sua vida?

Tome consciência da dor. Tome consciência de que você não é esse sofrimento e essa dor. Reconheça o que eles são: uma dor do passado. Tome conhecimento da dor em você ou em seu parceiro. Quando conseguir romper sua identificação inconsciente com essa dor do passado - quando souber que você não é a dor -, quando conseguir observá-la dentro de si mesmo, deixará de alimentá-la e aos poucos ela irá se enfraquecendo."

(Eckhart Tolle - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 60/61)
www.esextante.com.br


A MOTIVAÇÃO É O CRITÉRIO PARA AGIR DE MODO CERTO OU ERRADO

"Observe suas motivações em tudo o que fizer. Tanto o guloso quanto o iogue precisam comer. Mas você diria que comer é pecado só porque muitas vezes está associado à gula! Não. O pecado está no pensamento, na motivação. O homem mundano come para satisfazer a gula, e o iogue para manter a saúde do corpo; aqui há uma diferença enorme. Da mesma forma, um homem pode cometer um assassinato e ser enforcado por isso; outro pode matar muitos seres humanos no campo de batalha, defendendo seu país, e ser condecorado. Novamente, é a motivação que faz a diferença. Os moralistas criam regras absolutas, mas eu dou ilustrações para mostrar que se pode viver neste mundo de relatividade com autocontrole dos sentimentos, mas sem se tornar um robô.

O Mestre costumava dar o seguinte exemplo: 'Suponha que alguém me peça emprestado o bom binóculo que possuo garantindo que o devolverá em quinze dias mas, passado o prazo, não o devolva. Quando pergunto onde está o binóculo, ele me responde: 'O senhor é um mestre, mas está apegado a um binóculo!' Eu não o emprestaria de novo a esta pessoa. Outra pessoa também pede o binóculo emprestado dizendo que vai devolvê-lo em perfeito estado. É gentil e cuidadoso, demonstra consideração e devolve o binóculo como prometeu. É claro que eu o emprestaria novamente a ela. Não é que me preocupe tanto assim com o binóculo, mas se algo me pertence, é meu dever cuidar dele para que continue a ser útil. A segunda pessoa entendeu que eu cuidava do binóculo para que pudesse servir a outras pessoas além dela. A primeira pessoa não entendeu meus motivos, assim privando, a mim e a todos os outros que pudessem precisar do binóculo, do seu uso. Eu não queria o binóculo só para mim, pensava nele para todos.

O desprendimento traz grande felicidade e liberdade interior. Já dei todas as coisas de que mais gostava, pois assim desfrutei delas por intermédio da alegria alheia. A alegria que tenho em tudo o que faço é impessoal, não egocêntrica. Ancora-se na alegria divina e no fato de fazer os outros felizes.

(...) É este tipo de liberdade que Patânjali quer que você tenha, para que seja sempre um deus: soberano absoluto do reino da consciência, sem permitir que as forças das trevas entrem em seu paraíso portátil. 'Pelas barras de ferro da minha mente nenhum mal ousa aventurar-se.'"

(Paramahansa Yogananda - O Romance com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 228/229)
http://www.omnisciencia.com.br/romance-com-deus.html


segunda-feira, 12 de maio de 2014

COMPAIXÃO

"Empatia e compaixão são palavras usadas muitas vezes como sinônimos, mas, na verdade, consistem em dois elementos diferentes da psique humana. É claro que, quando você entende os sentimentos do outro como se fossem seus e consegue se colocar no lugar dele, certamente vai sentir compaixão por essa pessoa. Mas você pode ter compaixão sem sentir empatia. Você pode ter compaixão por alguém, até por um animal, sem reconhecer os sentimentos dele em você mesmo.

A compaixão vem do coração e se manifesta na bondade e na benevolência em relação a tudo o que é vivo. Cristo era supremamente compassivo, assim como Mahatma Gandhi. Quando 'seu coração vai em direção ao outro', você está sentindo compaixão. Atos simples de bondade, como deixar alguém passar na sua frente numa fila de embarque, ceder seu assento no metrô para uma mulher grávida, dar comida para os que passam fome, são exemplos de comportamento compassivo se forem motivados por um impulso genuíno de bondade, e não porque você queria apenas 'fazer a coisa certa'.

A compaixão e a empatia se originam em lugares diferentes. Se você se colocar no lugar, digamos de um pai que o humilhou, você não precisa necessariamente ter compaixão por ele. Você pode pensar: 'Puxa, meu pai repetiu comigo o que o meu avô fez com ele. Sem refletir, ele transferiu para mim os comportamentos de que foi vítima. Vou me esforçar para ter empatia com o que ele sentiu, porque entendo esses sentimentos. Mas vou procurar não repassar esse comportamento para meus filhos.'

Á medida que você entende as razões que levaram seu pai a agir de determinada maneira, você pode começar a sentir compaixão por ele. Talvez seja difícil, até porque ele pode continuar sendo cruel com você. Mas, se perceber que ele é um ser humano tão ferido quanto você puder enxergar para além das mágoas, vai perceber que, quando a empatia e a compaixão se fundem, elas nos conduzem para o destino final de todas as lições que levam à imortalidade: o amor espiritual, o amor incondicional, o amor puro e eterno."

(Brian Weiss - Muitas Vidas, Uma Só Alma - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2005 - p. 71/72)
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O CARMA

"Estamos todos familiarizados com a expressão 'o que vai volta'. Esta é uma outra maneira de definir a lei universal como carma. Colocando de maneira simples, passamos pela vida plantando sementes ou atirando pedras, e colheremos os efeitos daquilo que criamos, seja bom ou ruim.

Como o tempo não existe no universo multidimensional, o ciclo de causa e efeito pode estender-se ao longo de várias vidas. A duração do tempo passado na Terra é apenas uma ilusão, pois trata-se de uma limitação do corpo físico e do mundo físico.

Na verdade, uma vida é um período muito curto de tempo no grande plano do universo. 

Assim, o resultado das nossas ações de hoje não acontece necessariamente na mesma vida ou na mesma existência. Mas todas as ações embutidas na membrana da alma permanecerão lá até serem compensadas e o equilíbrio estar restabelecido.

O carma é, na verdade, uma oportunidade de crescimento para a alma. Quando a alma aprende que suas ações têm consequências, não terá mais necessidade de criar um carma difícil no futuro. Assim, quando a alma retorna à Terra, terá, entre outras coisas, um plano de vida, lições cármicas armazenadas em sua memória, um corpo escolhido, pais e parentes, relacionamentos, hora e local de nascimento, uma posição na vida, e o momento e a forma de sua morte. Tudo isto reflete o tipo de trabalho espiritual que a alma deseja realizar.

As pessoas muitas vezes me perguntam: 'Por que nos esquecemos de quem somos e de onde viemos?' Minha resposta é que isto acontece pela graça divina. Em primeiro lugar, ao esquecer ficamos menos saudosos de nossa existência celestial. Em segundo, se conhecêssemos todos os nossos erros e fracassos do passado, poderíamos ficar obcecados por eles a ponto de não conseguirmos progredir e realizar o trabalho atual. Esquecer os domínios espirituais nos permite começar do zero, por assim dizer. Entretanto, esta informação cármica permanece alojada no átomo-semente e pode ser liberada à medida que a pessoa vai tomando mais consciência de si mesma. Nada está perdido, apenas esquecido. Cada um de nós tem muitas oportunidade de se lembrar do seu eu verdadeiro.

O momento do nascimento é muito importante para uma nova alma. Várias forças combinam-se em perfeita sincronicidade. As energias planetárias, psíquicas, físicas e espirituais interagem de modo totalmente ritmado. É por isso que a hora e o local de nascimento são da maior importância, pois essa combinação astrológica ajuda a determinar a raça, a família e o status na Terra. Há uma hora e lugar para todas as coisas. Assim como as ondas que batem em uma praia, o nascimento, tal como a morte, ocorre em uma hora perfeita e natural, mesmo os nascimentos que chamamos de 'prematuros'. No momento exato, o espírito encaixa-se perfeitamente em seu novo corpo, viaja através do canal de nascimento e emerge em um novo mundo. Ele está pronto para uma vida repleta de infinitas oportunidades espirituais."

(James Van Praagh - Em busa da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 48/49)
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