OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 31 de julho de 2014

OS OPOSTOS

"Diz-se que há dois lados para cada questão, mas apenas um lado certo. Você deve aprender qual é o lado certo, a fim de conhecer a Verdade. Emerson disse, em seu ensaio sobre Compensação: '...pois um inevitável dualismo divide toda a natureza, de tal forma que cada coisa é uma metade e sugere outra coisa para torná-la inteira; como espírito e matéria; homem e mulher; subjetivo e objetivo; dentro e fora; superior e inferior; movimento e repouso; sim e não.'

Há luz e escuridão, fluxo e refluxo, dentro e fora, amargo e doce. A escuridão é a ausência de luz. Há calor e há frio, mas do ponto de vista da Verdade absoluta não existe o frio. Todos os opostos se conciliam no Absoluto. Há saúde e há doença, mas no Absoluto tudo é saúde, beleza e perfeição. O valor positivo é luz, saúde e amor. Os opostos são representados em nossas experiências, a fim de que possamos aprender o significado dos positivos. Sem o oposto ou negativo para ressaltar o positivo, não seríamos conscientes deste em seu verdadeiro significado.

As pessoas de vez em quando perguntam: Por que Deus nos criou? Para que pudessemos errar? Para que cometêssemos equívocos? Para que ficássemos doentes? Por que o bem e o mal? Por que a dor e a doença? A resposta é o que foi mencionado antes. Conhecemos as coisas por contraste, por comparações. Como poderíamos saber o que era alegria se não nos escorresse pelo rosto de vez em quando uma lágrima de pesar?

Somos seres sensíveis e reconhecemos as cores por causa de suas diferentes vibrações de luz. A diferenciação infinita é a lei da vida. O verdadeiro conhecimento científico reconhece os opostos na vida. O bem tem o seu oposto, a fim de que possamos escolhê-lo e rejeitar o negativo. Escolher e compreender o bem na vida é o que se costuma chamar de sabedoria. A sabedoria é o certo e o que se conforma com a verdade universal." (...)

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Record, Rio de Janeiro, 1995 - p. 211/212)

UM PRESENTE DA ALMA (PARTE FINAL)

"(...) Ao estabelecer corretas relações dentro de nós e com aqueles que estão mais próximos, ajudamos a estabelecer corretas relações em nosso mundo e em nossa comunidade. E à medida que cada vez mais pessoas vibrarem em sintonia com suas almas e aprenderem a estabelecer corretas relações, podemos ter esperanças a respeito de um tempo em que teremos corretas relações entre diferentes etnias e diferentes nações. Isso brilha como uma visão de paz na Terra para a humanidade.

O maior serviço que se pode prestar à humanidade é voltar-se para o interior e começar a perguntar: 'Estou sendo verdadeiro para com o meu eu? Dou ouvidos à minha orientação interior?'

Seguindo a orientação 'Conhece-te a ti mesmo', leve a correta intenção, o correto pensamento e a correta ação para o seu mundo. Esse é o retorno da consciência crítica aos corações dos homens. Esse é o modo como transformamos o mundo, transformando nosso próprio mundo interior. Nas palavras da grande invocação, 'é o brilho da luz da mente de Deus para as mentes dos homens, e o amor no coração de Deus para os corações dos homens'."

(Teresa McDermott - O Segredo dos relacionamentos corretos - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p. 29)

quarta-feira, 30 de julho de 2014

RECORDANDO: A CHAVE PARA A FELICIDADE NESTA VIDA

"Recordar que somos almas, que somos imortais e que existimos sempre, num vasto oceano de energia, é a chave para a alegria e para a felicidade. Nesse oceano energético, uma legião de espíritos-guias nos levam a seguir o caminho a que estamos destinados, nossa jornada de evolução até a consciência de Deus. Não estamos competindo com outras almas. Temos nosso próprio caminho e elas têm o delas. Não há disputa, somos companheiros de jornada cooperando, dirigindo-se para a luz da consciência. Almas mais avançadas ou evoluídas voltam por amor e compaixão para ajudar aquelas que estão mais atrás. A última alma a completar a jornada não vale menos do que a primeira.

Um problema peculiar desta escola que chamamos de Terra é que aqui é muito difícil lembrar que somos almas e não corpos físicos. Constantemente somos distraídos pelas ilusões e desilusões deste planeta tridimensional. Ensinaram para nós que dinheiro, poder, prestígio e bens materiais são extremamente importantes e mesmo o objetivo de nossas vidas. Ensinaram que devemos conquistar o afeto dos outros e seu respeito, para sermos felizes. E nos disseram que ser sozinho é ser infeliz.

Na verdade, somos criaturas imortais que nunca morrem e que nunca são separadas daqueles que amamos. Temos almas gêmeas e famílias espirituais eternas. Somos sempre guiados e amados por nossos espíritos-guias. Nunca estamos sós.

Não levamos nossas coisas conosco, quando morremos. Levamos nossas ações, frutos da sabedoria de nossos corações. Quando despertamos outra vez para o conhecimento de que somos criaturas espirituais, nossos valores se modificam e finalmente podemos conquistar a paz e a felicidade. Qual a diferença entre nós, nessa vida, se você é rico e eu não sou? Apenas os tesouros do espírito podem nos acompanhar. Qual a diferença se você é poderoso e famoso e eu não sou? A felicidade não está enraizada nem no poder nem na fama, mas apenas no amor. Qual a diferença se você é mais estimado e respeitado pelos outros do que eu? Talvez eu esteja ousando viver a verdade e a verdade raramente é popular. A felicidade vem do íntimo, não de fora de nós, não da preocupação sobre o que pensam a nosso respeito." (...)

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 104/105)

UM PRESENTE DA ALMA (2ª PARTE)

"(...) Recolher-se, entrar no silêncio, refletir como a lua, ser, é feminino. Lançar-se no mundo, criar e expressar quem somos, brilhar como o sol, fazer, é masculino. Precisamos do equilíbrio desses dois. Quando a inspiração e a orientação interiores estão equilibradas pelo atendimento às necessidades do mundo, encontramos equilíbrio e harmonia.

Receber é feminino, doar é masculino. Precisamos receber para sermos capazes de doar. Para receber precisamos abrir nossos corações, sermos vulneráveis. Permita que sua taça transborde com os tesouros do céu e da terra, e enquanto você continuar passando esses tesouros adiante, sua taça estará constantemente cheia. Para todo amor que se dá, recebe-se amor.

Em nossas mentes refletimos a luz consciente do masculino sobre o inconsciente feminino, trazendo-o à luz do dia. Vemos aquilo que precisa ser curado. Os relacionamentos com os outros nos mostram nossas crenças limitantes, nosso condicionamento e nossa antiga maneira de ser. É no relacionamento com os outros que verdadeiramente chegamos ao correto relacionamento com nosso eu. Ao unir masculino e feminino, yin e yang dentro de nós, somos capazes de atrair parceiros às nossas vidas que nos auxiliam a nos pôr em equilíbrio.

Como mulheres encontramos o homem com quem podemos entrar em contato, permitindo que o divino feminino, a energia da alma, flua para o mundo, nutrindo e alimentando. Ele nos fixa no mundo físico, e nos sentimos conectadas. Como homens, encontramos a mulher que nos permite ser tudo que somos, permite-nos criar poderosamente através da conexão com nossas almas, com o espírito, e servir ao mundo provendo exatamente aquilo que é necessário, aquilo que estamos aqui para fazer.

Assim, aprendemos como manter corretas relações no nível profundo com outro ser humano. Encontramos equilíbrio e harmonia através do dar e receber, ao verdadeiramente ouvir e falar nossa verdade a partir de nosso coração, sendo verdadeiros com aquilo que somos e dando vez para que uma outra pessoa conecte-se com tudo que somos. (...)"

(Teresa McDermott - O Segredo dos relacionamentos corretos - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p.28/29)

terça-feira, 29 de julho de 2014

AS RELIGIÕES

"O ideal de todas as religiões é o diálogo e o  mútuo respeito e reverência por todos os verdadeiros santos e caminhos de todas as religiões. Isso não significa que elas perderão suas individualidades desmanchando-se como o açúcar para formar uma única religão. Não! Cada religião é única. Representa um aspecto da Divindade que não pode ser diluído.

Porém, Deus não pode ser limitado ou enclausurado senão no Amor. O Amor é a única armadilha capaz de aprisionar o Senhor. Portanto, todas as religiões representam, cada uma, aspectos diferentes do Divino. Assim como a luz branca revela sete diferentes cores e inúmeros matizes quando passa pelo prisma, também as religiões representam facetas de Deus que não podem ser aprisionadas entre os sectários muros das ideologias criadas pelos homens.

Cada religião, assim como cada cor do arco-íris, possui sua intrínseca e insubstituível individualidade e, ainda assim, cada uma deve saber, reverenciar e respeitar todas as outras como individualidades pertencentes à mesma Fonte. Se o diamante, o rubi e a esmeralda entrassem em conflito, não veríamos a beleza natural de cada uma dessas valiosas pedras. 

O ideal de reverência a todos os santos de todas as verdadeiras religiões é o que Paramahansa Yogananda levou à America. Ele ensinou a seus discípulos a reverenciarem aos santos de todas as verdadeiras religiões. Ensinou que cada religião é capaz de produzir santos de elevado quilate. Ensinou, também, a visitarem as mesquitas, as viharas, as sinagogas, as igrejas e os templos das diferentes ideologias. Mas apesar disso, foi verdadeiramente fiel à sua divina linhagem de Gurus. Sem essa fidelidade, as religiões perdem suas identificações exotéricas que são necessárias e belas.

O homem verdadeiramente religioso deve ser fiel àquele caminho que escolheu para trilhar. Uma analogia é a do barqueiro. Ele sabe que todos os rios desembocam no mar, mas também sabe que não pode seguir por mais de um curso ao mesmo tempo. Para não se perder, deve escolher um único curso de rio e não dois ao mesmo tempo." (...)

(Alexandre Campelo - O Encantador de Pessoas - Chiado Editora - p. 412/413)