OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O NASCIMENTO (PARTE FINAL)

"(...) Para determinar a qualidade de matéria etérica que entrará na constituição do corpo etérico, dois pontos devem ser considerados: primeiro, o tipo de matéria, encarado sob o ponto de vista dos Sete Raios ou divisões verticais, a seguir, a qualidade de matéria, encarada sob o ponto de vista de delicadeza ou grosseria, divisões horizontais. O primeiro tipo, o do raio, é determinado pelo átomo físico permanente, no qual estão impressos o tipo e o subtipo. O segundo é determinado pelo karma passado do indivíduo; o elemental construtor está encarregado de produzir um corpo adequado aos requisitos da pessoa. Em suma, o elemental representa a porção de karma (prârabda) individual que deve ser expresso no corpo físico. Da seleção operada pelo elemental construtor dependem, por exemplo, a inteligência natural ou a estupidez, a calma ou a irritabilidade, a energia ou a indolência, a sensibilidade ou a inércia do corpo. As potencialidades hereditárias estão latentes no óvulo materno e no espermatozoide paterno; o elemental extrai deles os elementos necessários ao caso. 

Embora o elemental esteja, desde o início, encarregado do corpo a construir, o EGO não entra em relação com sua futura habitação senão mais tarde, pouco antes de seu nascimento físico. Se as características a impor pelo elemental são poucas, ele pode retirar-se logo, e deixar o corpo a cargo do Ego. Pelo contrário, se for preciso muito tempo para desenvolver as limitações exigidas, o elemental pode permanecer com o encargo do corpo até o sétimo ano. 

A matéria etérica para o corpo da criança é extraída do corpo materno; daí a importância de a mãe só assimilar elementos muito puros. 

A não ser que o elemental esteja encarregado de obter um resultado especial nas feições, como a beleza excepcional ou o contrário, o principal trabalho neste sentido serão os pensamentos da mãe e as formas-pensamentos que flutuam ao redor dela. 

O novo corpo astral é posto em relação com o duplo etérico logo na primeira fase, e exerce grande influência sobre sua formação; por intermédio dele também o corpo mental age sobre o sistema nervoso." 

(Major Arthur E. Powell - O Duplo Etérico)

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O NASCIMENTO (1ª PARTE)

"Poderemos agora abordar proveitosamente o estudo do duplo etérico, em relação com o nascimento e a morte do corpo físico. 

Quem tenha estudado o mecanismo da reencarnação, sabe que, no caso do corpo etérico, intervém um fator que não atua no caso dos corpos astral e mental. O duplo etérico destinado ao Ego reencarnante é antecipadamente construído por um elemental, que é a forma-pensamento conjunta dos Quatro Devarajas, cada um dos quais governa um dos quatro subplanos etéricos da matéria física. A principal tarefa deste elemental construtor é preparar o molde etérico no qual se formarão as partículas físicas do novo corpo a nascer. 

A forma e a cor deste elemental variam nas diferentes fases. Na primeira, ele exprime a forma e a dimensão do corpo que deve construir. Ao ver esta espécie de pequeno boneco no princípio, ao redor e depois no interior do corpo da mãe, os clarividentes tomaram-no, algumas vezes, erradamente, pela alma da criança; na realidade é o molde de seu futuro corpo físico. 

Quando o feto encheu completamente o molde e está pronto para nascer, começa o desenvolvimento da forma na nova fase, apresentando as dimensões, o tipo e as condições do corpo, tal como será no momento em que o elemental o deixará, depois de terminada a sua tarefa. Após a partida do elemental, todo o crescimento ulterior do corpo estará a cargo do próprio EGO. 

Em ambos os casos o próprio elemental serve de molde. Suas cores representam, em grande parte, as qualidades requeridas no corpo a construir, e sua própria forma é também, em geral, a destinada ao corpo. Ao terminar o seu trabalho, cessa a energia que mantinha a coesão de suas moléculas, e o elemental desagrega-se. (...)"

(Major Arthur E. Powell - O Duplo Etérico)


quinta-feira, 4 de maio de 2017

A MUDANÇA NO CORPO FÍSICO (1ª PARTE)

"Tudo muda quanto vencemos a ilusão de que somos o corpo físico e passamos a vê-lo tal qual ele é, como nosso servo ou instrumento no mundo físico. Devemos inverter, por assim dizer, a polaridade da relação: em vez de o mundo físico nos dominar por meio do corpo físico com o qual nos identificamos, devemos controlar o mundo físico por meio do corpo físico que tenhamos feito subserviente a nós. O centro de gravidade deve transladar-se do corpo físico para a nossa consciência; e devemos, por assim dizer, experimentar que retiramos dele o centro de nossa consciência e nos reconhecemos ocultos sob o corpo físico, atuando por meio dele, mas sem nos identificar com ele.

O efeito produzido por essa mudança de atitude com relação ao corpo físico é bastante profundo. Como a limalha de ferro se agrupa ao redor de um centro comum sob a ação de um imã e se distribui pelas linhas de força do campo magnético assim formado, de maneira análoga as partículas dos corpos denso e etérico, em vez de estarem caótica e indefinidamente sujeitas a toda eventual influência do exterior, tornam-se submetidas à única influência dominante da Vontade. Devemos experimentar que assim sucede; devemos notar a mudança suscitada por nossa afirmação de que não somos o corpo, mas que o corpo é que é nosso. Devemos perceber, a partir de então, que a vitalidade interna nutre e dinamiza os corpos denso e etérico muito mais que a energia externa.

Toda essa mudança deve ser muito mais explorada que pensada e discutida. Devemos vivenciar que nosso corpo físico torna-se vibrante e sensível à consciência interior, sujeito às suas leis e condições, e não às do mundo físico circundante. (...)"

(J.J. Van Der Leeuw - Deuses no Exílio - Ed. Teosófica, Brasília, 2013- p. 24)

quarta-feira, 3 de maio de 2017

O CAMINHO PARA O EGO⁶

"Começamos por pensar acerca de nós mesmos e vejamos o que nos vem à mente. Resultará que cada qual, naturalmente, pensará de si tal como aparece fisicamente, como se vê no espelho, com o rosto que lhe é familiar e chamando-se pelo nome que é seu no presente. Essa é a primeira ilusão que se tem de fazer desvanecer pois enquanto pensarmos em nós crendo que somos o corpo físico, continuaremos identificados com esse corpo; e isso é precisamente o que não devemos fazer. 

Ao identificar-nos com o corpo físico ou com a sua contraparte sutil, o corpo etérico, nos escravizamos aos seus desejos e condições de existência. Por conseguinte, nosso corpo físico irá se contrapor a qualquer alteração nas circunstâncias a que está sujeito e seguirá seu próprio caminho, em vez do nosso. O resultado será debilidade, má saúde e certa indolência ou embotamento do corpo, que o incapacita de responder ao Ser interior."

Ego, Eu Superior ou Alma humana são sinônimos que se referem a Ãtma-Budhi-Manas ou Alma humana reencarnante, conforme menciona Helena Petrovna Blavatsky em A Chave para a Teosofia (Ed. Teosófica, Brasília, 1991).

(J.J. Van Der Leeuw - Deuses no Exílio - Ed. Teosófica, Brasília, 2013- p. 23)