OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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domingo, 16 de março de 2014

DO IRREAL AO REAL - O BEBÊ

"O bebê é um símbolo de um universo recém-nascido; seu primeiro alento é como o alento de Deus soprando sobre a face das águas, e, seu primeiro choro, a música da voz de Deus, o som da Palavra Criadora. O primeiro alento e o primeiro choro do bebê são as mensagens divinas que ele traz de Deus ao homem, a coisa mais celestial sobre a face da Terra e, de todas, a mais próxima do Divino. O bebê vem do passado e passa pelo ventre materno em sua caminhada para o futuro. Ao nascer, o passado brilha todo em seu redor, como a glória do sol poente; o futuro ele tem em suas mãos. Passado, presente e futuro formam a trindade de sua Chama Divina.

O bebê nasce com o intuito de unir passado, presente e futuro. O objetivo de toda vida humana é conhecer passado, presente e futuro como uma unidade; tudo deve ser subordinado ao cumprimento deste destino.

Até o nascimento o bebê está nas mãos de Deus, que tudo arranjou para o cumprimento daquele destino. Ao nascer a criança é liberada das mãos de Deus e entregue nas mãos do homem; o homem deve conduzi-la de volta a Deus. A razão para esta peregrinação, o motivo deste aprisionamento voluntário na carne é que ela possa aprender a maneira de vir de Deus e, através dos mundos materiais, voltar para Deus."

(Geoffrey Hodson - Sede Perfeitos - Canadian Theosophical Association)


terça-feira, 11 de março de 2014

ANTES QUE A ALMA POSSA ERGUER-SE NA PRESENÇA DO MESTRE, SEUS PÉS DEVEM SER LAVADOS NO SANGUE DO CORAÇÃO (1ª PARTE)

"Quando o coração sangra? Evidentemente, ele sangra quando o eu da pessoa está sendo esmagado, quando a personalidade está sendo destruída. Sangrar um coração é processo de extirpar as próprias raízes de nossa existência. Que solidão maior pode haver do que aquela que surge de ser separado de si próprio?Quando o coração sangra, o corpo deve perecer. Em termos espirituais, o sangrar de um coração deve resultar no perecimento da entidade psicológica que chamamos 'ego'. Paradoxalmente, só podemos estar na presença do Mestre ou de Deus, quando tivermos cessado de existir! De acordo com a tradição oriental, não devemos entrar no Santuário sem lavar nossos pés. Isto simboliza um ato de purificação. Como pode uma alma permanecer na presença do Mestre se não está purificada? E que maior purificação pode haver do que a que surge do aniquilamento do ego? Este se cobriu de poeira através dos séculos e construiu uma entidade chamada de 'Eu'. O 'Eu' é certamente uma acumulação do passado, é o ponto focal de todas as memórias passadas. Como podemos entrar no Santuário, levando a poeira dos séculos presa a nossos pés? É a remoção dessa poeira das memórias passadas que faz o coração sangrar. Quando nos separamos de nosso próprio passado, ficamos totalmente sós. É o passado e o futuro que nos fazem companhia. Apegamo-nos firmemente a estas companhias. Não sabemos o que é solidão, enquanto elas estão conosco. É o 'presente' que constitui um momento de absoluta solidão. Mas a percepção só pode estar no presente; nunca pode estar no passado, nem no futuro. Assim, é somente quando estamos separados de nosso passado - e, portanto, de nosso futuro - que podemos 'ver' o Mestre ou a Verdade. Só podemos permanecer na presença do Mestre no momento do presente, quando estamos absolutamente solitários, tendo removido de nossos pés a poeira das memórias passadas. Tendo sido purificados devido a uma completa separação de nosso próprio passado e futuro psicológicos, estamos capacitados a permanecer na presença do Mestre. Este é, certamente, o misterioso acontecimento de que fala LUZ NO CAMINHO. (...)"

(Rohit Mehta - Procura o Caminho - Ed. Teosófica, Brasília - p. 36/37)


sábado, 8 de março de 2014

ANTES QUE O OUVIDO POSSA OUVIR, DEVE TER PERDIDO A SENSIBILIDADE

"Como se pode ouvir, se os ouvidos não tiverem sensibilidade? Tal como a primeira instrução não sugere a perda da vista, assim a segunda instrução não indica a perda da audição. Assim a palavra 'sensibilidade' tem aqui um sentido psicológico - não físico. Em outras palavras, a instrução refere-se à impressionabilidade da mente. É um fato que não é o ouvido, mas a mente que ouve. Apenas quando a mente cessa de ser impressionável é que surge a possibilidade de ouvir direito.

O que indica a impressionabilidade da mente? Sugere que este deseja ouvir algo diferente do que ouve. A mente não quer aceitar a vida tal como ela lhe vem através do sentido da audição. Deseja que a vida seja diferente. Deseja somente o que é agradável e quer evitar aquilo que ela determina ser desagradável. Ora, a distinção entre o agradável e o desagradável brota da memória de experiências anteriores. E, assim, a impressionabilidade da mente surge do passado e nele se radica. A maior parte da nossa audição, na qual os ouvidos não perderam sua sensibilidade ou impressionabilidade, está apenas cronologicamente no presente, mas psicológicamente está no passado. Só ouvimos as vozes do passado captadas por essa mente, enquanto ela se recorda do agradável e do desagradável. É só quando a audição, tanto física como psicológica, está no presente que a audição é correta. Mais uma vez, ouvir sem reação mental constitui uma condição de intensa tensão, comparável a um estado de solidão. Quando todas as vozes do passado estão em silêncio, então nossa mente está totalmente desacompanhada. Ela permanece solitária, em completo silêncio. E é somente o silêncio que pode ouvir. Assim, é absolutamente verdadeiro que, 'antes que o ouvido possa ouvir,' devem cessar todas as reações mentais da memória psicológica. É somente quando a mente está solitária, que pode haver audição; isto significa, na realidade, o ouvido perder a sua sensibilidade."

(Rohit Mehta - Procura o Caminho - Ed. Teosófica, Brasília - p. 31/32)

   

quinta-feira, 6 de março de 2014

O "EU" AUTOCENTRADO (PARTE FINAL)

"(...) Ao se relacionar com as pessoas, você é capaz de perceber em si mesmo sentimentos sutis de superioridade ou inferioridade em relação a elas? Quando isso acontece, é o ego que está se manifestando, porque ele precisa da comparação para se afirmar.

A inveja é um subproduto do ego que se sente diminuído quando algo de bom aconece com alguém, quando alguém possui mais, sabe mais ou tem mais poder do que ele. A identidade do ego depende da comparação e se alimenta do mais. Ele se agarra a qualquer coisa. Quando nada funciona, as pessoas procuram fortalecer seu ego considerando-se mais injustamente tratadas pela vida, mais doentes ou mais infelizes do que os outros. (...)

O 'eu' autocentrado tem também necessidade de se opor, resistir e excluir para manter a ideia de separação da qual depende sua sobrevivência. Assim, ele coloca 'eu' contra 'os outros' e 'nós' contra 'eles'. O ego precisa estar em conflito com alguém ou com alguma coisa. Isso explica por que, apesar de você querer paz, alegria e amor, não consegue suportar a paz, a alegria e o amor por muito tempo. Você diz que quer ser feliz, mas está viciado em ser infeliz. A sua infelicidade não vem dos fatos da sua vida, mas do condicionamento da sua mente.

Você se sente culpado por algo que fez - ou deixou de fazer - no passado? Uma coisa é certa: você agiu de acordo com o nível de consciência ou de inconsciência que tinha na época. Se estivesse mais alerta, mais consciente, teria agido de outra maneira.

A culpa é outra forma que o ego tem para criar uma identidade. Para o ego não importa que essa identidade seja negativa ou positiva. O que você fez ou deixou de fazer foi uma manfiestação de inconsciência, que é natural da condição humana. Mas o ego personifica a situação e diz 'Eu fiz tal coisa' e assim cria uma imagem de si mesmo como 'ruim, falho e insuficiente'. A História mostra que os seres humanos cometeram inúmeros atos violentos, cruéis ou prejudiciais contra os outros e continuam a cometê-los. Será que todos os seres humanos devem ser condenados? Será que são todos culpados? Ou será que esses atos são apenas expressões de inconsciência, um estágio no processo de evolução do qual estamos nos libertando? (...)

Se você estabelece objetivos autocentrados na sua busca de libertação e de autovalorização, mesmo que os atinja, eles não irão satisfazê-lo. Estabeleça objetivos, sabendo porém que o mais importante não é atingi-los. Quando alguma coisa inesperada acontece, fica demonstrado que o momento presente - o Agora - não é apenas um meio para atingir um fim: cada momento do processo é importante em si. Busque seu objetivo valorizando cada passo da caminhada. Só assim você não se deixará dominar pela consciência autocentrada."

(Eckhart Toole - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 27/30)
www.sextante.com.br


quarta-feira, 5 de março de 2014

O "EU" AUTOCENTRADO (2ª PARTE)

"(...) Ao viver através do ego, você faz do momento presente apenas um meio para atingir um fim. Você vive em função do  futuro, mas, quando atinge seus objetivos, eles não o satisfazem - ou não o satisfazem por muito tempo.

Quando você dá mais atenção ao que está fazendo do que ao resultado que quer alcançar com a sua ação, rompe o velho condicionamento autocentrado. Sua ação presente se torna não só muito mais eficaz como infinitamente mais satisfatória e gratificante.

Quase todo ego tem um pouco do que poderíamos chamar de 'identidade da vítima'. Muitas pessoas se veem de tal forma como vítimas que essa imagem se torna o ponto central de seu ego. O ressentimento e a mágoa passam a ocupar um parte essencial da visão que essas pessoas têm de si mesmas. Mesmo que suas mágoas sejam muito 'justas', ao assumir a identidade da vítima, você cria um prisão cujas grades são feitas de formas de pensar. Veja o que está fazendo com você mesmo, ou melhor: o que a sua mente está fazendo com você. Sinta a ligação emocional que você tem com sua história de vítima e perceba sua compulsão de pensar ou falar a respeito. Testemunhe o seu estado interior. Você não precisa fazer mais nada além disso. Ao perceber isso, a transformação e a liberdade virão.

Reclamar e reagir são formas preferidas da mente para fortalecer o ego. Para muitas pessoas, grande parte da atividade mental e emocional consiste em reclamar e reagir contra isso ou aquilol Procuram fazer com que os outros ou as coisas estejam 'erradas' e só elas estejam 'certas'. Estando 'certas', elas se sentem superiores e, assim, fortalecem o seu ego. No entanto, essas pessoas estão apenas fortalecendo a ilusão do ego.

Pare um pouco e pense: você tem esses padrões de comportamento? Consegue reconhecer a voz em sua mente que está sempre reclamando e apontando os outros como culpados? O 'eu' autocentrado precisa do conflito para fortalecer sua identidade. Ao lutar contra algo ou alguém, ele demonstra para si mesmo que isto sou 'eu' e aquilo não sou 'eu'. (...)"

(Eckhart Toole - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 26/27)


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O AGORA (PARTE FINAL)

"(...) A maior parte das pessoas confunde o Agora com o que acontece no Agora. Mas não é isso. O Agora é mais profundo do que o que ocorre nele. É o espaço no qual tudo acontece. Portanto, não confunda o conteúdo do momento presente com o Agora. O Agora é mais profundo do que qualquer conteúdo que exista nele.

Quando entra no Agora, você sai do conteúdo da sua mente. A incessante corrente do pensamento se desacelera. Os pensamentos não consomem mais toda a sua atenção. Há intervalos entre eles - espaços de silêncio e calma. Você começa a perceber que o seu ser é maior e mais profundo do que seus pensamentos.

Os pensamentos, as emoções, as percepções sensoriais e tudo o que você sente formam o conteúdo da sua vida. Você acredita que sua identidade vem do que você chama de 'minha vida' e confunde 'minha vida' com o conteúdo dela.

Você sempre ignora o fato mais óbvio: o seu sentido mais profundo de ser não tem nada a ver com o que acontece na sua vida, nada a ver com o conteúdo de sua vida. O sentido de ser, de Eu Sou, está intimamente ligado ao Agora. Ele sempre permanece o mesmo. Na infância e na velhice, na saúde ou na doença, no sucesso ou no fracasso, o Eu Sou - o espaço do Agora - permanece imutável no nível mais profundo. Mas, como ele costuma se confundir com o que acontece em sua vida, você sente o Eu Sou ou o Agora muito tênue e indiretamente, através do conteúdo de sua vida. Em outras palavras: sua noção de ser fica obscurecida pelas circunstâncias, por sua corrente de pensamento e pelos inúmeros fatos que ocorrem no mundo à sua volta. O Agora fica encoberto pelo tempo.

E assim você esquece seu enraizamento no Ser, sua natureza divina, e se perde no mundo. A confusão, a raiva, a depressão, a violência e os conflitos surgem quando os seres humanos esquecem quem eles são. No entanto, é tão simples lembrar a verdade e dessa forma voltar às suas origens.

Eu não sou os meus pensamentos, não sou minhas emoções, minhas percepções sensoriais e minhas experiências. Não sou o conteúdo da minha vida. Sou o espaço no qual todas as coisas acontecem, Eu sou a consciência. Sou o Agora. Eu Sou."

(Eckhart Toole - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 34/36)


terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O AGORA (2ª PARTE)

"(...) Enquanto não se responsabilizar por este exato momento - o Agora -, você não estará assumindo qualquer responsabilidade por sua vida. É por isso que o Agora é o único lugar onde a vida pode ser encontrada. Assumir responsabilidade por este momento presente é estar em harmonia com a vida.

O Agora é como é porque não pode ser de outro jeito. Os budistas sempre souberam e os cientistas hoje confirmam: não existem coisas ou fatos isolados. Por baixo da aparência superficial, todas as coisas estão ligadas, todas fazem parte da totalidade do cosmos que deu origem à forma do momento presente.

Quando diz 'sim' às coisas tal como são, você entra em harmonia com o poder e a inteligência da própria Vida. Só então pode se tornar agente de uma mudança positiva do mundo. Um exercício espiritual simples mas radical consiste em aceitar o que surge no Agora - interna e externamente.

Quando você passa a dar atenção ao Agora, cria-se um estado de alerta. É como se você acordasse de um sonho, o sonho do pensamento, o sonho do passado e do futuro. É tão claro e tão simples. Não sobra lugar para criar problemas. Só esse momento, tal como ele é.

Quando concentra sua atenção no Agora, você se dá conta de que a vida é sagrada. Existe algo de sagrado em tudo que você percebe quando se concentra no presente. Quanto mais você viver no Agora, mais vai sentir a simples e profunda alegria de Ser e do caráter sagrado da vida. (...)"

(Eckhart Toole - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 33/34)


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O AGORA (1ª PARTE)

"À primeira vista, o momento presente é apenas um entre os inúmeros momentos da sua vida. Cada dia parece se constituir de milhares de momentos em que ocorrem os mais diversos fatos. Mas, se você olhar mais profundamente, irá descobrir que existe apenas um momento. A vida é sempre "este momento"?

Este exato momento - Agora - é a única coisa da qual você jamais conseguirá escapar, o único fator constante em sua vida. Aconteça o que acontecer, e por mais que sua vida mude, uma coisa é certa: é sempre Agora. Se não é possível fugir do Agora, por que não acolhê-lo e tratá-lo bem?

Quando você se torna amigo do momento presente, quando estabelece uma boa relação com ele, fica sempre à vontade em qualquer situação. Mas, quando não se sente à vontade no Agora, você leva o desconforto para qualquer lugar aonde for.

A divisão da vida em passado, presente e futuro é uma construção da mente, em última análise ilusória. Passado e futuro são formas de pensamento, abstrações mentais. O passado só pode ser lembrado Agora. O que você lembra é um fato que aconteceu no Agora e do qual você se lembra Agora. O futuro, quando chega, é o Agora. Portanto, a única coisa real, a única soisa que sempre existe, é o Agora. 

Concentrar sua atenção no Agora não é negar o que é necessário em sua vida. É reconhecer o que é prioritário. Depois, você poderá lidar mais facilmente com o que é secundário. Concentrar-se no Agora não é dizer 'Não vou me preocupar mais com as coisas, pois só existe o Agora'. Não é isso. Veja o que é prioritário e faça do Agora seu amigo, não seu inimigo. Reconheça-o, respeite-o. Quando o Agora é a base e o foco principal de sua vida, ela flui com facilidade. 

Guardar os pratos no armário, criar uma estratégia de trabalho, planejar uma viagem - o que é mais importante: o ato de fazer ou o resultado que você quer atingir com o que está fazendo? Este momento ou algum momento futuro? Você trata o momento atual como um obstáculo que precisa ser ultrapassado? Você considera mais importante o momento futuro que quer atingir?

A maioria das pessoas vive assim. Como o futuro nunca chega - a não ser como presente -, essa forma de viver é inútil. Causa uma constante sensação de desconforto, tensão e insatisfação. Não respeita a vida, que é o Agora. Sinta a sua vida em seu corpo. Isso enraíza você no Agora. (...)"

(Eckhart Tolle - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 31/33)


sábado, 22 de junho de 2013

CARMA E DESTINO (2ª PARTE)

" (...) Tudo o que somos é, pois, consequência de nosso passado e seremos aquilo que prepararmos no presente. 

Indivíduos que nascem com defeitos físicos, praticaram atos de crueldade para com seus semelhantes em outras encarnações. Certos tumores malignos, que sobrevêm em idades mais avançadas, são resultantes de magia negra, que foi muito praticada na Atlântida. O indivíduo que hoje é quase um santo, já foi mau e perseguidor em existências muito longínquas e só depois de muitas encarnações vai saldar dívidas cármicas. Quantos justos condenados, porque todas as aparências confirmam um crime ou um ato doloso que não praticaram?

Em passadas encarnações, o justo de hoje praticou crimes, lesou a seus semelhantes, tendo passado toda a existência impune e feliz. Agora recebe o troco. Há também carma adquirido por instituições, agrupamentos humanos, nações, e também o carma em conjunto de toda a Humanidade. Asim, há ocasiões de grande sofrimento coletivo, como a atual, que significam esgotamento cármico. A humanidade purificada e mais evoluída irá encontrar muito melhores condições de vida daqui a algumas centenas de anos.

Mesmo que o carma não seja certeza, para nós, procuremos viver de acordo com os elevados princípios espiritualistas. Só quem pratica o bem pode avaliar as satisfações morais que ele proporciona, embora poucas sejam as compensações materiais. Se ao praticarmos o bem, tivermos algumas desilusões, ponhamo-las na conta das grandes experiências e persistamos . 

Procuremos observar os fatos que se passam conosco e com os outros. Conseguiremos, indiretamente, nos certificar de que as leis espirituais são realidade. Diz um ditado popular: "Ninguém morre antes ou depois da hora." Isto é bem certo para a grande maioria dos indivíduos. Há casos de salvamentos milagrosos, inexplicáveis, em afundamentos de navios, em desastres de avião etc. Há também ocasiões em que, visivelmente, intervêm forças ou pessoas sobrenaturais, para salvar indivíduos de morte certa.

Afirmam os Iniciados que se pode vencer o Destino, ou seja, modificar as condições cármicas. Há prognósticos de morte por acidente, antevisão do momento da morte, que se confirmam. Por que? Porque as pessoas avisadas nada fizeram, ou nada puderam fazer, por ignorância ou por falta de vontade, para se contraporem ao Destino. (...)"

(Alberto Lyra - O Ensino dos Mahatmas - IBRASA, São Paulo - p. 211/213)


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

VIVA BEM O PRESENTE


“Em vez de perder tempo preocupando-se, pense positivamente a respeito de como a causa do problema pode ser afastada. Se você quiser livrar-se de um problema, analise tranquilamente sua dificuldade, estabelecendo ponto por ponto os prós e os contras do assunto. Em seguida, avalie quais seriam os melhores passos para realizar seus objetivos.

Esqueça o passado porque ele já não está sob seu domínio! Esqueça o futuro porque ele está fora do seu alcance! Domine o presente! Viva supremamente bem agora! Isso levará o passado, para deixá-lo imaculado, e obrigará o futuro a ser brilhante. Esse é o modo de ser dos sábios.”

(Paramahansa Yogananda – Paz interior – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 88/89)


domingo, 18 de novembro de 2012

ACEITAR-SE




“Quando somos capazes de reconhecer e perdoar atitudes impensadas que tivemos em nosso passado, nós nos fortalecemos e ficamos mais preparados para dar soluções construtivas aos problemas do presente.”

(Delai-Lama - O Caminho da Tranqüilidade - 53)