OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 27 de abril de 2021
EM SUA VIDA: PARTICIPAÇÃO ÍNTIMA (2ª PARTE)
quinta-feira, 25 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 3
"A primeira coisa que é necessária a ser realizada pela alma humana, a fim de envolver-se neste grande esforço de descobrir a verdadeira vida, é o mesmo realizado pela criança em seu primeiro desejo de atividade no corpo - ela deve ser capaz de ficar de pé. É claro que o poder de manter-se firme, do equilíbrio, da concentração, da retidão na alma são qualidades de um caráter forte. A palavra que se apresenta mais prontamente como descritida dessas qualidades é 'confiança'.
Permanecer imóvel em meio à vida e às suas mudanças, firme no lugar escolhido, é uma façanha que só pode ser realizada por aquele que confia em si mesmo e em seu destino. Caso contrário, as apressadas formas de vida, a maré apressada dos indivíduos, as grandes inundações de pensamento, inevitavelmente os levarão consigo, e então ele perderá aquele lugar de consciência de onde era possível iniciar o grande empreendimento. Este ato do indivíduo recém-nascido deve ser levado a cabo conscientemente, e sem pressão externa. Todos os grandes da Terra possuíram essa confiança e permaneceram firmemente naquele lugar que para eles era o único ponto sólido no Universo. Para cada indivíduo este lugar é necessariamente diferente. Cada um deve encontrar sua própria terra e seu próprio céu.
Temos o desejo instintivo de aliviar a dor, mas para isso, como em tudo o mais, trabalhamos externamente. Nós simplesmente a aliviamos; e se fizermos mais, e a expulsarmos da primeira fortaleza escolhida, ela reaparecerá em algum outro lugar com vigor reforçado. Se for finalmente expulsa do Plano Físico por um esforço persistente e bem-sucedido, reaparece nos Planos Mentais ou Emocionais, onde nenhum indivíduo pode tocá-la. Que isto é assim é facilmente visto por aqueles que conectam os vários planos da sensação, e que observam a vida com aquela iluminação adicional. Os seres humanos geralmente consideram essas diferentes formas de sentimento como realmente separadas, ao passo que, na verdade, elas são evidentemente apenas lados diferentes de um centro - o ponto da personalidade. Se aquilo que brota no centro, a fonte da vida, exige alguma ação impeditiva, e consequentemente causa dor, a força assim gerada, sendo expulsa de uma fortaleza deve encontrar outra; não pode ser expulsa. E todas as combinações da vida humana que causam emoção e angústia existem para seu uso e propósitos, da mesma forma aquelas que geram prazer. Ambas têm seu lar no ser humano; ambas exigem sua expressão de direito. O maravilhoso e delicado mecanisno da estrutura humana. é construído para responder ao seu mais leve toque; as extraordinárias complexidades das relações humanas evoluem, por assim dizer, para a satisfação desses dois grandes opostos da alma.
A dor e o prazer estão distantes e separados, assim como ambos os sexos; e é na fusão, tornando os dois em um, que a alegria, a profunda sensação e a paz são obtidas. Onde não há nem macho nem fêmea, nem dor nem prazer, há o deus no indivíduo dominante, e assim é a vida real.
Assim, afirmar esta questão pode ter muito das características do dogmático que pronuncia suas afirmações a partir de um púlpito seguro, sem contradições; porém, é unicamente dogmatismo, como é dogmatismo o registro do esforço de um cientista em uma nova direção. A menos que se possa provar que a existência dos Portais de Ouro é real, e não mera fantasmagoria de visionários fantasiosos, então não vale a pena falar sobre eles. No Século XIX, fatos concretos ou argumentos legítimos só apelam para a mente dos seres humanos; e tanto melhor. Pois, a menos que a vida em que avançamos seja cada vez mais real e efetiva, é inútil o tempo desperdiçado em ir atrás dela. A realidade é a maior necessidade do ser humano, e ele a exige a qualquer custo, a qualquer preço. Então que seja. Ninguém duvida que ele tenha razão. Deixe-nos assim irmos em busca da realidade."
terça-feira, 23 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2c
quinta-feira, 18 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2b
⁵. Na mitologia grega, deusa da vingança e da justiça distributiva. (N.E.)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
O AMOR DESPERTA A ALMA
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
A ALMA E DEUS
'Vistas de um barco a remo, as ondas parecem infinitamente variadas. Algumas são grandes e ameaçadoras; outras pequenas, e é fácil remar sobre elas; porém, quando a pessoa está num avião, tudo o que se vê é o oceano, não as ondas na superfície.
'Ainda assim, a alguém que está absorto na encenação de maya - à pessoa ligada ao sucesso e receosa do fracasso; preocupada com a saúde e com medo da doença; presa à existência terrena e com medo da morte - as ondas da experiência humana parecem reais e infinitamente variadas. Ao homem do desapego, entretanto, tudo é Brahama: Tudo é Deus.
'Quanto maior a tempestade, mais elevadas as ondas do oceano. Ainda assim, quanto mais violenta a tempestade da ilusão na mente da pessoa, mais essa pessoa se exalta com relação aos outros, e mais afirma a própria independência, tanto do homem como também de Deus.
'Poderá alguém escapar de seu Criador? Todos fazemos parte de Deus, da mesma forma que as ondas fazem parte do oceano. Nossa separação de Deus não passa de simples aparência.
'Quando as pessoas afirmam sua individualidade, e, por isso, se engrandecem na vaidade e no orgulho, elas se chocam agressivamente contra outras ondas do ego, instigadas todas elas pela tempestade de ilusão. Assim como as ondas do aceano numa tormenta, elas ondulam e se encapelam em toda parte, às vezes conquistando, às vezes sendo conquistadas, num frenesi sem fim de conflitos e rivalidades.
'Numa tempestade, a superfície do oceano ignora a paz. De modo semelhante, enquanto a tormenta da ilusão ruge na mente humana, uma pessoa não sabe o que é ter paz, mas só conhece a tensão e a ansiedade.
'A paz chega quando a tempestade se aquieta, quer externamente, na natureza, quer internamente, na consciência da pessoa. Quando se amaina a tempestade de maya, as ondas do ego se amainam também. Quando o ego do devoto diminui, ele relaxa e aceita uma vez mais sua ligação com o Espírito infinito.
'Pessoas espiritualmente desenvolvidas não disputam entre si, porém mergulham na água alegremente, em feliz harmonia umas com as outras, com a natureza e com Deus."
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
KARMA⁵
⁵. Este ensaio, atribuído ao Mestre Veneziano, já fez parte da 1ª edição da obra, em 1885. (N. ed. bras.).
⁶. Umbral do Ocultismo ou Senda Espiritual.
terça-feira, 24 de novembro de 2020
LIBERDADE E MORAL (1ª PARTE)
Depois dessa suposta libertação, perguntemos a nós mesmos, mas sejamos honestos: realmente estamos livres? Pense comigo: o que é ser livre? É fazer o que se quer? Por exemplo, se eu precisar de atendimento médico e for a um hospital, e todos lá fizerem só o que quiserem, talvez ninguém queira me atender. Então volto a perguntar: é possível sentir-se livre em uma sociedade assim?
Você pode me dizer: posso fazer só o que quero e livremente serei solidário e farei o bem. Mas quem garante que o outro fará? E o bem que cada um faz, ou pensa que faz, é bom na opinião de quem? Então precisamos de leis, baseadas em consenso, e, como as leis não podem regular tudo, precisamos de ética, prescrições morais. Assim, voltamos às religiões.
terça-feira, 3 de março de 2020
A RELAÇÃO ENTRE HOMENS E ANIMAIS (PARTE FINAL)
Quando um animal se torna intensamente devotado a um ser humano, e se apega a esse humano com fidelidade apaixonada, a atividade da inteligência humana estimula o despertar da inteligência do animal e acelera o desabrochar de suas potencialidades. Finalmente, um lampejo, como uma centelha elétrica, salta sobre o abismo entre o espírito que cuida e a mente embrionária; uma ponte de luz se estende sobre o abismo, e uma alma individual nasce. Daí em diante aquele animal se separa de sua espécie, tendo completado o limite da evolução animal. Sua morte será seguida de um grande período de repouso e crescimento interior, e, após um longo tempo ele nascerá como ser humano, para começar outro longo curso de evolução.
Esses caso são, na verdade, raras exceções, mas todos os animais estão trilhando o caminho que leva à individualização espiritual, e seu progresso é acelerado ou retardado pelos seres humanos com os quais entram em contato. O cão, o gato e o cavalo são três espécies capazes de obter maior proveito da associação com o homem, e seu progresso no reino animal pode ser muito acelerado pelo treinamento sábio, firme e compassivo oferecido por seus irmãos mais velhos, os homens. Mesmo se não alcançarem o ponto de individualização, podem ser levados até muito perto dele; um elo se forma entre eles e o dono, elo que no futuro será uma fonte de benefícios e felicidade.
O homem deve aprender a se considerar o irmão mais velho do mundo animal e usar seus poderes para apoiar e auxiliar esses jovens companheiros, não para explorá-los e maltratá-los. Deve deixar de considerar que os animais existem para seu uso e conforto; deve tratá-los como irmãos mais novos na família divina, sabendo que para esses seres ele é o representante do divino, a quem deve responder pela responsabilidade colocada em suas mãos."
(Annie Besant - A relação entre homens e animais - Revista Sophia, Ano 11, nº 42 - p. 23)
www.revistasophia.com.br
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
A RELAÇÃO ENTRE HOMENS E ANIMAIS (1ª PARTE)
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
AS CAUSAS GERADORAS DO CARMA (PARTE FINAL)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
CONHEÇA-SE A SI MESMO (PARTE FINAL)
Você pode descobrir o quanto avançou nesse caminho pela revisão da sua vida e dos seus problemas. Você é feliz? O que está faltando na sua vida? Na medida em que a infelicidade ou descontentamento exista na sua vida, nessa mesma medida você não terá preenchido o seu potencial.
Para aqueles que realmente se realizam haverá um contentamento profundo e cheio de paz, segurança e uma sensação de plenitude. Caso isso esteja faltando na sua vida, você não está completamente no caminho certo, ou ainda não alcançou a liberação que necessariamente se experimenta depois que as dificuldades iniciais deste Pathwork são superadas.
Só você saberá a resposta, só você saberá em que ponto se encontra. Ninguém mais pode ou poderia responder a essa pergunta para você. Se você estiver no caminho certo, contudo, e tiver aquele profundo sentimento de satisfação e realização, e ainda assim existirem problemas exteriores na sua vida, isso não deve desencorajá-lo. A razão é que a forma externa do conflito interior no qual você está trabalhando agora não pode ser dissolvida tão rapidamente.
Quanto mais você dirige as correntes internas da alma para os canais corretos, mais as formas exteriores correspondentes mudarão, de forma gradual porém segura. Até que esse processo seja completamente efetuado o problema externo não pode dissolver-se automaticamente. A impaciência só pode atrapalhar. Se estiver no caminho certo, você viverá e sentirá a grande realidade do Mundo de Deus na sua vida diária. Ele se tornará tão real, se não mais, quanto o seu ambiente humano; não será mais uma teoria, um mero conhecimento intelectual. Você viverá nesse mundo e sentirá o seu efeito."
(Eva Pierrakos, Donovan Thesenga - Não Temas o Mal - Ed. Pensamento-Cultrix Ltda., São Paulo, 2006 - p. 24/25)
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
A BEM-AVENTURANÇA DA ALMA
terça-feira, 12 de novembro de 2019
O QUE É A GRAÇA?
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
A ILUSÃO É PASSAGEIRA
quinta-feira, 11 de julho de 2019
A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA ALMA
www.pensamento-cultrix.com.br
terça-feira, 2 de julho de 2019
COMO ENFRENTAR OS DESAFIOS KÁRMICOS
domingo, 22 de abril de 2018
CERQUE-SE DE PESSOAS QUE SE DEVOTAM À VIDA MAIS ELEVADA
quinta-feira, 19 de abril de 2018
RECUANDO PARA O INTERIOR, AVANÇANDO PARA O EXTERIOR
Talvez possamos dizer que a meditação deva tornar-se ação (o que inclui pensamento e sentimento), que devem ter raízes no silêncio ou na mente tranquila.
Existem muitas pessoas que gostariam de recuar para o interior, viver separadas do mundo, ganhar sabedoria e conhecimento para si mesmas, e atingir a meta em esplêndido isolamento sem preocupação para com o bem-estar dos outros ou para com o trabalho do mundo. Muitas vezes sentimo-nos bastante satisfeitos com nosso próprio progresso quando podemos passar muito tempo meditando, lendo ou estudando, afastados do bulício das preocupações do mundo. Numa tal condição frequentemente parecemos alcançar um tipo de conhecimento que somente nos ilude quando estamos preocupados com o trabalho do dia a dia. Mas não podemos, na verdade não devemos, permanecer isolados no estado meditativo, satisfeitos em deixar os outros desempenharem as funções mundanas tão necessárias para o sustento quanto para o crescimento da vida à nossa volta.
Assim, devemos 'avançar resolutamente para o exterior', testar nosso conhecimento interno, nossas percepções e compreensões internas, o fruto de nossa quieta reflexão na fornalha da vida diária e no mercado da cidade. Agora se exige uma certa coragem, um certo destemor, uma bravura da alma. Devemos estar desejosos de exibir nosso conhecimento, não apenas de 'falar por falar', mas 'caminhar o caminho', dar o testemunho de nosso saber agindo segundo nossa visão interior - ou, talvez devamos dizer, agindo a partir dessa visão."
(Joy Mills - Buscai o caminho - TheoSophia, Ano 100, Julho/Agosto/Setembro de 2011 - Pub. da Sociedade Teosófica do Brasil - p. 45/46)