OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 25 de junho de 2024
CAUSAS ATUAIS DA AFLIÇÃO (PARTE FINAL)
quinta-feira, 13 de junho de 2024
CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES (1ª PARTE)
quinta-feira, 12 de março de 2020
PAIXÃO SEM CAUSA
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
ENTENDENDO O SOFRIMENTO
terça-feira, 2 de julho de 2019
COMO ENFRENTAR OS DESAFIOS KÁRMICOS
"As pessoas raramente investigam as causas ocultas daquilo que acontece em suas vidas. Não conseguem entender por que sofrem. O sofrimento estende uma grossa cortina sobre suas mentes, ocultando a origem dos males.terça-feira, 2 de janeiro de 2018
SIGNIFICADO DA DOR E DO SOFRIMENTO (1ª PARTE)
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
O PENSADOR PRECISA ENTENDER A SI MESMO (PARTE FINAL)
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
A RESISTÊNCIA À MUDANÇA (1ª PARTE)
É de extrema importância investigar as causas e origens do sofrimento, como ele surge - explicou o Dalai-Lama, ao descrever a natureza sempre mutante da vida. É preciso iniciar o processo avaliando a natureza impermanente e transitória da nossa existência. Todos os objetos, acontecimentos e fenômenos são dinâmicos, mudam a cada instante; nada permanece estático. Meditar sobre a nossa circulação sanguínea poderia ajudar a firmar essa ideia: o sangue está em fluxo constante, em movimento; nunca fica parado. Essa natureza de mudanças momentâneas dos fenômenos é como um mecanismo inerente a eles. E, como faz parte da natureza de todos os fenômenos a mudança a cada momento, isso nos indica que a todas as coisas falta a capacidade de perdurar, falta a capacidade de permanecer. E, já que todas as coisas estão sujeitas à mudança, nada existe numa condição permanente, nada consegue manter-se igual por sua própria força independente. Desse modo, todas as coisas estão sob a influência de outros fatores. Ou seja, a qualquer momento, por mais prazerosa ou agradável que possa ser nossa experiência, ela cessará. Isso passa a ser a origem de uma categoria de sofrimento conhecida no 'budismo' como o 'sofrimento da mudança' (...)"
(Sua Santidade, O Dalai Lama e Howard C. Cutler - A Arte da Felicidade - Livraria Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, 2000 - p. 184/185)
www.martinsfontes.com
quinta-feira, 13 de julho de 2017
A RAIZ DE TODO O MEDO
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
A IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO (1ª PARTE)
A arte é algo que não pode ser prescrito. Você não pode ter normas para fazer um belo quadro. Quando tudo está em proporções corretas, surge a beleza. Podemos não saber qual é a proporção correta, mas temos sempre como saber quando algo cria desordem, porque isso cria conflito interior.
Normalmente procuramos a causa externa do conflito, mas ela não é importante (embora socialmente possa ser necessário lidar com isso). O importante é descobrir a causa interna do conflito e usá-la para aprender a respeito de si próprio. Então o conflito se torna um instrumento de autoconhecimento.
Sem aprendermos a respeito de nós mesmos, não haveria base para nossa meditação e nossas práticas espirituais. Em outras palavras, seríamos seres humanos confusos escolhendo entre o que é agradável e o que é desagradável. A escolha de uma mente confusa somente aumenta a confusão. A busca da verdade e o encontro da clareza são mais importantes do que quaisquer escolhas. É a única cura, e nós somos capazes disso. (...)"
(P. Krishna - Novas maneiras de ver o mundo - Revista Sophia, Ano 7, nº 25 - p. 10)
sábado, 7 de janeiro de 2017
O HOMEM NOS TRÊS MUNDOS (PARTE FINAL)
"(...) A lei é a seguinte: determinadas causas trazem determinados resultados. A lei é imutável, mas o jogo dos fenômenos está sempre mudando. A causa mais poderosa entre todas as causas é a vontade e a razão humanas, que, apesar disso, são omitidas, na maior parte das vezes, quando as pessoas falam em karma. Nós somos causas, porque somos a vontade divina, unos com Deus no nosso ser essencial, embora prejudicados pela ignorância e trabalhando através da matéria grosseira, que emperra a nossa ação, até que consigamos conquistá-la e espiritualizá-la. A imutabilidade do karma não é a imutabilidade dos efeitos, mas da lei, e é isso que nos torna livres. Seríamos escravos de verdade num mundo onde tudo acontece por acaso. Nossa liberdade e segurança dependem do conhecimento que temos desse mundo regido por leis. Na Idade Média, os alquimistas de forma alguma eram livres para chegar aos resultados que desejavam, mas tinham de aceitar os resultados como quer que viessem, imprevistos e, na maioria deles, indesejados, mesmo que isso representasse os seu mais sérios prejuízos. O resultado da experiência poderia ser um produto útil, ou reduzir o experimentador a fragmentos. Roger Bacon colocou em ação causas que lhe custaram um olho e um dedo, e, em certa ocasião, essas causas atiraram-no ao chão da sua cela, desacordado. Fora daquilo que conhecemos estamos sempre em perigo, e qualquer causa que ponhamos em ação pode nos desgraçar, porque, a maioria de nós, nos mundos mental e moral, somos Rogers Bacons. Dentro do nosso conhecimento podemos ter movimentos livres e seguros, tal como os bem treinados químicos modernos. Em todos os três mundos nos quais vivemos é igualmente verdade que, quanto mais sabemos, mais podemos prever e controlar. Visto que a lei é inviolável e imutável, o conhecimento é uma condição indispensável para a liberdade. Estudemos, então, o karma, e usemos o nosso conhecimento na orientação da nossa vida. São muitas as pessoas que dizem: 'Oh! Como eu gostaria de ser boa!', e não usam a lei criar as causas que têm como resultado a bondade. É como se um químico dissesse: 'Oh! Como eu desejo ter água!', e não fosse em busca das condições que produzissem essa água tão desejada.Devemos recordar, novamente, que cada força atua em sua linha específica, e que quando certo número de forças se intrometem num ponto específico, a força resultante é a consequência de todas elas. Em nossos dias de escola, aprendemos como se constrói um paralelograma de forças e assim descobrimos a resultante de sua composição; o mesmo se dá com o karma, quando podemos entender o conflito de forças e sua composição para obter um único resultado. Ouvimos pessoas perguntando por que um homem bom fracassa nos negócios, enquanto um mau homem obtém sucesso. Não há, entretanto, uma conexão causal entre bondade e ganho de dinheiro. Bem, poderíamos dizer: 'Sou um homem muito bom, por que não posso voar pelos ares?' A bondade não é causa para o voo, nem para trazer dinheiro. Tennyson tocou numa grande lei, em seu poema: 'Salário', quando declarou que o salário da virtude não era o 'pó', nem o repouso, nem o prazer, mas a glória de uma imortalidade ativa. 'A virtude é a sua própria recompensa', no mais alto sentido dessas palavras. Se você for autêntico, sua recompensa está no fato de a sua natureza tornar-se mais verdadeira; isso acontece, sucessivamente, com cada virtude. Os resultados kármicos só podem ser da mesma natureza das suas causas. Eles não são arbitrários, como as recompensas humanas."
(Annie Besant - Os Mistérios do Karma e a sua Superação - Ed. Pensamento, São Paulo, 2009 - p. 46/48)






