OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O QUE NÃO É MEDITAÇÃO (1ª PARTE)

"Rohit Mehta, em seus comentários aos Yoga-Sutras de Patãnjali, alerta para os perigos da falsa meditação. Ele explica que, por meio do uso de drogas, encantamentos, auto-hipnose, práticas indiscriminadas de mantras, hatha yoga, rituais e 'emocionalismo frenético', a mente pode ser levada a um estado de 'pseudovazio', onde o pensamento é parado à força.

Nesse pseudovazio a mente não fica silenciosa e alerta para poder experimentar a comunhão espiritual, mas sim passiva e embotada. Mehta adverte que há, atualmente, uma grande quantidade de movimentos 'neoióguicos' ou 'pseudoióguicos', difundidos por uma safra de falsos místicos, que confundiram as visões da mente pseudovazia com a percepção da realidade. Em muitos casos, após essas experiências pseudoespirituais, os falsos místicos apresentaram comportamento anormal e tendências neuróticas. Um verdadeiro místico - tomamos como exemplo um iogue muito conhecido no Ocidente, Paramahamsa Yogananda - jamais apresentaria um comportamento desequilibrado.

A explicação de Mehta para o problema do pseudovazio é a seguinte: quando o processo do pensamento é parado à força, por meio desses métodos que já citamos, o 'eu' que pensa fica apenas aguardando a primeira oportunidade para se manifestar, aí ele volta com toda a intensidade.

Parar o pensamento à força ou com métodos artificiais não é meditação. Esse é exatamente o método da repressão. Se um cavalo inquieto for trancado numa pequena cocheira, assim que a porta abrir, ele sairá correndo e dando pinotes.

Os sábios dizem que é impossível transmitir em palavras o que a meditação é. Mas podemos estudar o assunto como se fosse um mapa para uma viagem. Trazemos aqui algumas ideias da aprofundada discussão que Mehta faz em Yoga - a arte da integração (Ed. Teosófica). Explicando Patãnjali, ele diz que a meditação é a percepção do silêncio que aparece no intervalo entre um pensamento e outro, por meio da observação clara e ininterrupta do processo do pensamento. (...)" 

(Cristiane Szynwelski - O que não é meditação - Revista Sophia, Ano 7, nº 28 - p. 41)


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O VERDADEIRO SENTIDO DA EDUCAÇÃO (1ª PARTE)

"A educação deve fazer parte do processo de expansão da vida, que sempre começa de dentro. A criança é maleável e ainda não possui o nível de autopercepção dos adultos; por isso, é extremamente importante que qualquer ensinamento seja oferecido de maneira agradável, sem violentar seu crescimento natural.

Esse esforço começa no nascimento da pessoa, se não antes. Devemos ter em mente que o fenômeno da expansão começa com uma natureza que não é condicionada nem autoconsciente e, portanto, é extremamente maleável. Ela pode facilmente ser afetada não apenas por ações que tenham o propósito de influenciá-la, mas também por influências sutis.

Embora o ambiente tenha grande importância, o mais importante para a criança são as pessoas mais próximas a ela. Mesmo que no ambiente haja muito sofrimento, se a influência dessas pessoas for do tipo certo, até mesmo o sofrimento em torno pode ser um meio de evocar na criança sentimentos de compaixão e simpatia. 

A compreensão de que certas coisas não são agradáveis, que elas deviam ser diferentes ou não deviam existir, produz uma mudança na consciência e faz brotar a vontade e a capacidade de modificá-las. Portanto, o instrutor deve ser uma pessoa que possua conhecimento amplo e cuja natureza, incluindo seus pensamentos e emoções, seja útil à criança a cada momento. Podemos tentar entender como um instrutor deve ser e procurar pessoas que se aproximem desse perfil.

O ambiente para o crescimento da criança deve ser o melhor possível para esse propósito. O objetivo deve ser extrarir de cada uma delas suas melhores qualidades e capacidades. Esse é o significado da palavra educação. 

Se tudo o que houver de bom numa criança for fortalecido tanto quanto possível nos seus primeiros anos de vida, ela poderá mais tarde partir para o mundo, onde as influências estão muito misturadas, e enfrentar o que quer que seja com a sua força já desenvolvida. (...)"

(N. Sri Ram - O verdadeiro sentido da educação - TheoSophia, publicação da Sociedade Teosófica no Brasil, Ano 99, Janeiro/Fevereiro/Março de 2010 - p. 32)


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

ENVELHECIMENTO (1ª PARTE)

"O nosso nascimento também dá origem aos sofrimentos do envelhecimento. O envelhecimento rouba a nossa beleza, a nossa saúde, a nossa boa aparência, o corado do nosso rosto, a nossa vitalidade e o nosso conforto. O envelhecimento nos transforma em objetos de desdém. Ele traz muitos sofrimentos indesejáveis e leva-nos rapidamente para a nossa morte. 

À medida que envelhecemos, perdemos toda a beleza da nossa juventude, e o nosso corpo sadio e forte torna-se fraco e oprimido por doenças. Nosso porte, outrora vigoroso e bem proporcionado, torna-se curvado e desfigurado; nossos músculos e carne encolhem tanto que os nossos membros tornam-se finos como gravetos, e nossos ossos tornam-se salientes e protuberantes. O nosso cabelo perde a cor e o brilho, e nossa pele perde a radiância. A nossa face torna-se enrugada e a nossa fisionomia fica gradualmente distorcida. Milarepa disse:
Como os velhos se levantam? Eles se levantam como se estivessem arrancando uma estaca do chão. Como os velhos andam? Uma vez que estejam em pé, eles têm que andar cuidadosamente, como fazem os caçadores de pássaros. Como os velhos se sentam? Eles se estatelam como malas pesadas cujas alças se romperam. (...)"

(Geshe Kelsang Gyatso - Budismo Moderno, O Caminho de Compaixão e Sabedoria - Tharpa Brasil, São Paulo, 2016 - p. 49)
Fonte: https://cienciaespiritualidadeblog.wordpress.com


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

DE ONDE PROVÉM AS DOENÇAS (2ª PARTE)

"(...) O nosso subconsciente (que é o concentrado de nossas experiências passadas) recebe toda a impressão do que pensamos e sentimos. As camadas psíquicas (planos mental e emocional) e as camadas densas (planos etérico e físico) do planeta também recebem todas as nossas emanações. Tanto o subconsciente quanto essas camadas reagem então segundo o estímulo que lhes enviamos. Se, portanto, alguém confirma em si mesmo, com sua atitude, somente a sua aparência humana, está, sem perceber, se abrindo à possibilidade de ficar enfermo. Para estar relativamente livre dessa condição de desarmonia é necessário que aprenda a permanecer estável na ideia de que a maior parte de seu ser se encontra em níveis supramentais, e que lhe cabe tomar consciência disso de maneira cada vez mais clara. 

Por longos períodos de tempo em que se desenvolvia a civilização terrestre atual, o homem habituou-se a identificar-se com os aspectos densos e pessoais do seu ser, sem saber que, com isso, polarizava sua atenção nos níveis em que ocorre o atrito entre as forças construtivas solares e a atmosfera terrestre contaminada pelas forças lunares. Seguindo no passado essa tendência (que nos dias de hoje está rapidamente declinando), os eus superiores estiveram mais receptivos à realidade do mundo concreto do que ativos em outras direções. Ainda estão vivos em nossa memória os ensinamentos típicos de épocas passadas, como, por exemplo, as doutrinas emanadas de religiões organizadas que enfatizavam a imperfeição e as limitações do homem, reforçando assim sua identificação com os níveis onde a doença existe.

A propaganda de remédios, a descrição pormenorizada (e nem sempre necessária) dos aspectos das doenças, os costumes alimentares retrógrados, a ansiedade produzida pelo hábito da concorrência e da competição e o desejo canalizado para coisas da matéria mais densa, levaram-nos a uma identificação progressiva com as áreas enfermas do planeta. Atualmente, os poderes superiores que existem dentro do homem estão sendo reconhecidos por ele, e a progressiva concentração de sua mente nas dimensões supramentais lhe propiciará certa imunidade, desde que ele persista em seu trabalho de colocar sua personalidade em alinhamento com a vontade superior. Tal trabalho nada mais é que a contínua atenção em manter-se coerente (nas ações, sentimenos e pensamentos) com a meta espiritual escolhida.

Quem assume esse processo precisa saber de um ponto básico e essencial: o antagonismo com a enfermidade reforça o desequilíbrio e o perpetua. Fomos educados para 'combater' as moléstias, e para julgá-las sempre negativas, e por isso não nos damos conta de outros aspectos que possam ter. Na realidade, elas nos estão sempre demonstrando que há algum ponto a ser transformado em nossa vida e atitude."

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 34/36


domingo, 4 de setembro de 2016

CARACTERÍSTICAS DO SÁBIO

"O homem precisa saber que os sábios compreendem e usam a responsabilidade como uma dessas forças humanas invisíveis, como a força de vontade. A responsabilidade intensifica a vida do homem quando este a possui. Ele apreende a pôr em prática o conhecimento, que é importante qualidade da autorresponsabilidade. Ele compreende que os princípios éticos básicos deverão ser postos em prática. Ele compreende que, ser sábio, significa conservar a vida, promover a vida e dar maior valor à vida em desenvolvimento. Ele compreende que é insensato destruir a vida, ferir a vida, afastar a vida do seu verdadeiro desenvolvimento. Na vida atual, ele não está nem contente nem zangado com a sua sorte.

Ele compreende que os problemas que hoje enfrenta são os pequenos desafios de ontem que pretendeu ignorar. Ele sabe que, se não enfrentar um desafio quando ele surge, mais tarde terá de fazer face ao problema 'aumentado', tal como se ignorarmos um filhote de leão, um dia teremos de enfrentar o leão adulto. Ao aceitar a responsabilidade, ele cria valores subjetivos e estabelece códigos morais ao mesmo tempo em que firma contatos sociais. Ele é capaz de aprender e de compreender não só mediante experiências, como também pela observação dos outros. Não precisa passar por experiências, mas pode tornar suas as experiências dos outros. É essa qualidade de percepção que determina a qualidade da sua perspectiva e a estrutura dos valores. Põe em prática o conhecimento e, à medida que aplica a sua inteligência, sensibilidade e perceptividade, começa a sua caminhada da não inteligência para a inteligência, do egoísmo para o altruísmo e, naturalmente, outras pessoas o seguirão porque o altruísmo e a generosidade são as suas qualidades radiantes. A sua vida é uma vida de humildade, de observação e escuta generosa. Trata todos da mesma forma, não têm favoritos. É uma criança entre crianças, um jovem entre adultos e um idoso entre os idosos, corajoso entre os corajosos, partilhando o sofrimento com os miseráveis. Então, como podemos nos tornar sábios? Está claro que se trata de uma caminhada de animalidade para a Divindade."

(C.A. Shinde - Nos sábios não existe apego - TheoSophia - Ano 101 - Janeiro/Fevereiro/Março de 2012 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 14/15)
http://www.sociedadeteosofica.org.br/


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A VONTADE E O DESEJO

"A vontade é uma posse exclusiva do ser humano neste nosso plano de existência. Ela o distingue do animal, no qual só o desejo instintivo está desperto. 

O Desejo, no seu significado mais amplo, é a força criativa única do Universo. Neste sentido, não há diferença entre ele e a Vontade; mas nós, seres humanos, nunca conhecemos esta forma de Desejo enquanto somos apenas humanos. Portanto, a Vontade e o Desejo são considerados aqui como conceitos opostos. 

Assim, a Vontade é fruto do que é Divino, do Deus no ser humano; o Desejo é a  força  que movimenta a vida animal. 

A maior parte dos humanos vive no desejo e através do desejo, confundindo-o com a vontade. Mas aquele que quiser vencer deve separar a vontade do desejo, e fazer com que sua vontade predomine; porque o desejo é instável e muda o tempo todo, enquanto a vontade é firme e constante. 

Tanto a vontade como o desejo são absolutamente criadores, e formam o ser humano e também o ambiente ao seu redor.  Mas a vontade cria de modo inteligente, e o desejo cria de modo cego e inconsciente. O homem, portanto,  faz a si mesmo à imagem dos seus desejos,  a menos que ele crie a si mesmo segundo o modelo do que é Divino, através da sua vontade, que é um produto da luz. 

A tarefa do ser humano é dupla: despertar a vontade, para fortalecê-la pelo uso e pela vitória, torná-la capaz de governar com poder absoluto em seu corpo; e, ao mesmo tempo, purificar o desejo. 

O conhecimento e a vontade são os instrumentos para obter esta purificação." 

Helena P. Blavatsky

domingo, 21 de agosto de 2016

RETA AÇÃO (PARTE FINAL)

"(...) Conhecimento sem ação é não somente absurdo, mas é puramente mental e apenas pseudoconhecimento. Ação sem verdadeiro conhecimento só pode ser a reação de uma natureza composta, não clara, da qual as várias partes carecem tanto de coesão quanto de equilíbrio.

A senda da ação para cada indivíduo está entreleçada por seu próprio karma e as complexidades desse nó complicado, no qual sua mentalidade divide-se e se enlaça. Ele tem de simultaneamente desatar esse nó - por meio do amor e do conhecimento verdadeiro - e trilhar seu caminho no mundo externo pela força de uma vontade e decisão espirituais. O verdadeiro conhecimento é o do filósofo que vê a verdade com o olho aberto da intuição. 

Existe decisão instantânea quando não há dilema ou escolha, quando a direção precisa de um ato é uma determinação espontânea que se origina no interior, quando o estudo e a avaliação apropriados de uma situação produzem no interior da pessoa um movimento harmônico, que resulta na ação particular. Existe uma força de propósito que se mantém, quando os revezes causados por objetos ou obstáculos externos não tocam absolutamente a vontade. A vontade que é pura move-se numa vereda própria, autoisolada. Os obstáculos podem retardar a ação, porque estão no mesmo plano. Mas não conseguem deter a vontade fundamental. A força jaz na resistência, na concentração de energias e direção, não na violência; no equilíbrio do perfeito autocontrole em qualquer ação que controle ou toque os outros."

(N. Sri Ram - O Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 74/75)


domingo, 26 de junho de 2016

DIFICULDADES DA IOGA

"Três forças que militam contra a iluminação são:

1. Inércia - fadiga mental e física.

2. Humor - instabilidade mental e emocional.

3. A ação satânica da mente - quando a mente nos diz que todos os nossos esforços são inúteis e que  nunca conseguiremos fazer progresso ou ter êxito na ioga; que o melhor mesmo é desistirmos nesta vida, gozarmos a vida e recomeçarmos outra vez numa data futura.

Assim jogamos fora nossas brilhantes linhas de comunicação com os estados de alegria e paz permanentes e usamos outra vez as amarras do pensamento objetivo, justamente a felicidade momentânea da vida pessoal no universo material.

Os Mestres nos asseguraram, dizendo: 'Cada um de Nós teve que lutar contra a completa inércia da matéria física. Alguns homens morreram e outros ficaram loucos nesta tentativa.' Podemos confiar piamente nos Mestres, pois Eles guiam os aspirantes fiéis ao longo de todos os perigos até que alcancem a segurança. Lembrem-se de que os Mestres têm registros e memórias de muitos milhares de casos de insanidade em vários graus que afetaram aqueles que procuraram forçar seu caminho aos mundos Causal e mais elevados em plena consciência de vigília. Na verdade, é provável que alguns dos Mestres passaram por esta experiência em vidas anteriores."

(Geoffrey Hodson - A Suprema Realização através da Yoga - Ed. Teosófica, Brasília, 2001 - p. 156
www.ediorateosofica.com.br


sábado, 25 de junho de 2016

OS NOVE OBJETIVOS DA PRÁTICA DA IOGA

"Os verdadeiros objetivos da prática da ioga podem ser descritos e resumidos como se segue:

  1. Acelerar a evolução do iogue, incluindo a dos átomos e assim das células do seu cérebro.
  2. Aumentar a capacidade para o pensamento concentrado e prolongado das células do cérebro, tornando-as mais flexíveis e, portanto, mais responsivas ao Ego.
  3. Despertar e elevar a Kundalini ao cérebro, sempre de forma sábia e sob a orientação de um instrutor confiável. Quando isto ocorre, torna ainda mais sensíveis os órgãos que o compõe bem como suas células.
  4. Estimular os chakras do coração, da garganta e frontal a uma maior atividade, oferecendo desta forma canais adicionais pelos quais o Ego pode alcançar o cérebro. Consequentemente:
  5. Permitir a entrada, no cérebro e na coluna dorsal, de forças dos níveis mental inferior, mental superior, Búdico e Átmico. Estas influências, juntas com o prana, recebidas diretamente e por meio dos chakras, aceleram ainda mais a evolução das células do cérebro, tornando-as ainda mais responsivas ao Ego.
  6. Acelerar a atividade de certas partes do cérebro. Estas incluem a base do cérebro e o tálamo, o cerebelo, as glândulas pineal e pituitária e outras áreas de sensibilidade.
  7. Ativar o Brahmarandra ou Chakra coronário que, plenamente realizado, deifica o iogue e abre o caminho para as Iniciações pós-Adeptado.
  8. Transmutar em criatividade intelectual a força e o impulso sexual, controlando-os deste modo.
  9. Realizar a identidade do Eu Átmico com todos os outros Eus Átmicos e com o Logos do Sistema Solar. Este grande Ser é uma síntese de todos os Atmas, cada Mônada sendo como uma 'célula' em Seu corpo ou um fóton de Sua luz e energia solar. O coroamento desta última realização é ajudado e ocorre como resultado de todas as outras práticas ióguicas. o retiro é necessário nos estágios avançados porque o desenvolvimento alcançou níveis consideráveis e a sensibilidade foi aumentada enormemente. Para isto temos o ashram, a caverna e a cela."
(Geoffrey Hodson - A Suprema Realização através da Yoga - Ed. Teosófica, Brasília, 2001 - p. 31/32)


segunda-feira, 6 de junho de 2016

AS CAUSAS OCULTAS DAS DOENÇAS (PARTE FINAL)

"(...) As atuais forças lunares, sendo restos de um planeta que fracassou, evocam um passado remotíssimo, marcado por lutas subjetivas e objetivas que, por fim, resultaram na situação presente: a Lua existindo como satélite da Terra e mantendo sobre esta algumas influências diretas, concretas, além de várias outras, indiretas e menos evidentes. Entre as visíveis, encontram-se as que produzem a oscilação das marés e o ritmo do crescimento e da vida das plantas: entre as influências menos palpáveis, pode-se citar a estimulação instintiva e emocional no homem, esse ser que já ultrapassou o estado irracional, mas que ainda não está liberto do comportar-se como aqueles que não pensam.

A presença das enfermidades é, portanto, uma realidade planetária que transcende o próprio homem. Essa situação será resolvida em um futuro mais ou menos próximo, a depender da influência benéfica que outras energias possam ter sobre a órbita física e psíquica da Terra. Tais energias, algumas das quais extraplanetárias, sempre estiveram presentes, mas intensificarão cada vez mais sua ação, dado o grau de necessidade de cura em que atualmente nos encontramos. 

Neste momento cíclico, estrelas e planetas muito mais adiantados do que a Terra fazem incidir sobre nós sua irradiação especial e benéfica; e não só esses 'logos' estelares e planetários estão fazendo tal trabalho criativo, mas também o estão os seres ou entidades de evolução superior que vivem e têm sua essência nas órbitas internas desses 'logos'. Esses seres mantêm sua energia espiritual voltada para todos os níveis de consciência da Terra e alguns têm ação positiva sobre os próprios níveis humanos das criaturas."

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 11/13)


domingo, 5 de junho de 2016

AS CAUSAS OCULTAS DAS DOENÇAS (1ª PARTE)

"Diz-se que o assunto da cura é antigo como a Terra, o que para mim é verdadeiro: enfermidade há desde que o planeta existe. A razão disso está no próprio ato das forças construtivas que, vindas através dos raios solares, entram em contato com a atmosfera terrestre. Essa atmosfera, por ser ainda heterogênea e cheia de elementos antievolutivos, está impregnada de resquícios de tempos remotíssimos, que datam da convivência mais íntima que havia entra a substância da Terra e a da Lua, quando esta última era um planeta em pleno vigor e com tarefa bem diferente da que tem hoje. Os raios solares, deslizando dentro dessa atmosfera, inserindo-se em seu espaço, produzem um atrito que gera o que chamamos de 'doenças'.

Tal fenômeno não é exclusivamente físico. Sua contraparte existe em outras dimensões do planeta, fazendo das enfermidades um fato bem concreto em três níveis de realidade: físico-etérico, astral ou emocional e mental pensante. Além da dimensão mental pensante, entretanto, esse desequilíbrio já foi transcendido pelas energias de planos mais sutis.

As enfermidades são, portanto, um fato planetário, e não apenas uma característica dos seres humanos ou dos seres de outros reinos da natureza, tais como o mineral, o vegetal e o animal. Assim, mesmo que os homens conscientemente deixassem de dar motivos para ficarem enfermos, mesmo que conseguissem modificar tantas condições desfavoráveis provocadas pelos maus hábitos de vida e mesmo que os demais seres tivessem sempre ambientes adequados para um viver saudável, continuariam sujeitos às doenças, por serem elas, como vimos, inerentes à própria atmosfera física e psíquica da Terra, por enquanto. Por atmosfera psíquica entendemos, neste estudo, a vibração do plano mental pensante e do plano astral ou emocional, que está em vias de ser purificado por fatos universais, que não são assunto deste livro. (...)"

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 11/12)


sábado, 30 de abril de 2016

O SOFRIMENTO E A DOR

"O sofrimento e a dor têm funções espirituais, morais e físicas para o homem terrestre. É possível que essa situação não seja a mesma em planetas mais avançados do que o nosso, nos quais existe também humanidade, talvez em outras dimensões. Mas no esquema planetário em que vivemos, eles são por enquanto importantes elementos para a evolução do homem, apesar de não representarem a tendência dos seus eus superiores, como se viu.

O valor espiritual e evolutivo do sofrimento e da dor encontra-se no fato de o homem ser por eles levado a concentrar suas forças mentais em descobrir o motivo que o levou a tê-los, e ser com isso ajudado a desidentificar-se do ego, embora rápida e temporariamente, traz considerável benefício para o Espírito cósmico que habita dentro do homem, que pode assim confirmar nele a verdadeira origem não egóica e não terrestre de sua natureza. Tal processo, repetido sistemática e ciclicamente no decorrer de sua vida, produz transformações profundas e benéficas em sua consciência.

Através da concentração, ainda que momentânea, em um estado que não é do ego humano, a Fé pode descer da quarta dimensão para o eu consciente, e a energia da Vontade-Poder, que nos possibilita manter a ordem, a coragem e a calma, pode manifestar-se. Em situações normais de felicidade, ou de aparente tranquilidade, essa energia, ainda parca para o homem comum, tem menos ocasião de chegar até a área em que ele é consciente; apenas uma necessidade bem maior é capaz de atraí-la."

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 78/79)


quinta-feira, 21 de abril de 2016

EVOLUÇÃO A PARTIR DE CIMA (1ª PARTE)

"Tudo aqui embaixo tem sua contraparte nos planos de cima. É um aspecto da Realidade, embora pesadamente velado, e até certo ponto distorcido e deformado pelos véus. Imaginemos a raiz de toda manifestação como o ponto básico de um lótus, embora não perfeitamente formado. Toda a manifestação pode ser concebida como correntes de força circulando através desse ponto, trançando-se e destrançando-se de inúmeras maneiras. Assim, um padrão, uma ordem, um cosmos é criado. A opinião de que a base de toda manifestação, de toda matéria como a conhecemos, é força, é admissível mesmo segundo a ciência moderna. Todos os fenômenos são a atuação da energia de vida fluindo em um número infinito de ritmos e vibrações. Um átomo é apenas um sistema de forças; todas as formas são criadas pelo incessante alento de Deus. O que quer que surja é apenas a criação das forças que descem em correntes entrelaçantes, por meio de seus mútuos ajuste e desajuste temporários. 

Consequentemente, tal como é, o mundo é uma mistura daquilo que é como deveria ser - como será no padrão final - e muito precisará ser desfeito, reordenado ou remodelado. Em meio aos imaturos, ilegítimos e deformados,  vemos as intimações celestes do próprio pensamento perfeito de Deus. Onde vemos algo totalmente belo, algo que nos arrebata, seja em cor, som ou forma, ou em suas correspondências em matéria, sentimentos, imaginação, pensamento mais sutil, temos a ideia de Deus refletida como em um símbolo - algo que aponta para a Realidade em uma de suas miríades de aspectos.

Aqui e ali podemos ver não a obra perfeita, mas, por assim dizer, o esboço, o ensaio perfeito, de uma realização que ainda vai ocorrer. Vemos também coisas que repelem e que, até onde podemos julgar, são combinações erradas, emprego errado, matéria fora de seu local apropriado, força impropriamente aplicada. (...)"

(N. Sri Ram - O Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 100/101)


domingo, 27 de março de 2016

O REMÉDIO E A DIETA

"O egoísmo virá a ser destruído se você constantemente disser a si mesmo: 'Ele; não eu'; 'Ele é a força; eu não sou mais que o instrumento.' Conserve o Nome d'Ele em sua língua. Contemple Sua Glória onde quer que escute ou veja algo belo e magnífico. Na forma de cada um veja o próprio Senhor a mover-se. Acate toda oportunidade de ajudar os outros. Console-os. Encoraje-os ao longo do caminho espiritual. Não fale mal deles, mas neles veja somente o bem. Seja humilde. Não se orgulhe de sua riqueza, de seu status, de sua erudição e de sua casta.

Todos os dezoito puranas¹, compostos por Vyasa, podem ser resumidos em dois preceitos: Faça bem aos outros; e evite causar-lhes mal². Fazer o bem é o remédio, e evitar fazer o mal é a dieta que deve acompanhar o tratamento. Tal é a terapia para a permanente alternância - alegria e tristeza, honra e desonra, prosperidade e adversidade, que duplamente incomoda o homem e o priva da equanimidade."

¹ Purunas - escrituras hindus contendo narrações lendárias da criação, destruição e renovação do universo, explicando a genealogia dos deuses e patriarcas.
² 'Tudo quanto, pois, quereis que os homens façam; assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei, e os profetas' (Mateus 7:12). O termo sânscrito puruna literalmente significa antigo. A antiga Lei e os antigos profetas resumem-se em fazer aos demais aquilo que para nós desejamos, conforme Jesus Cristo ensinou e exemplificou.

(Sathya Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior - Ed. Record, Rio de Janeiro, 1993 - p. 143/144)


sexta-feira, 4 de março de 2016

SANTO OU PECADOR

"'Escolher os amigos é algo importante. Se você deixar o seu casaco num recinto onde as pessoas estão fumando, em pouco tempo o casaco recenderá a fumaça de cigarro. Se você deixar esse casaco, posteriormente, ao ar livre, no jardim, quando você voltar com ele para dentro de casa, perceberá nele a fragrância do ar puro e das flores.

'O mesmo se dá com a mente. As vestes dos seus pensamentos absorvem as vibrações daqueles com quem você se envolve. Se você travar contato com pessimistas, em pouco tempo você haverá de se tornar um pessimista. Se andar em companhia de pessoas alegres e felizes, a sua natureza será alegre e feliz.

'O ambiente é mais forte do que a força de vontade. Misturar-se com pessoas materialistas sem pelo menos absorver um pouco do materialismo delas requer grande força espiritual.

'Os que se iniciam na senda espiritual deveriam ter muito cuidado quanto aos companheiros que escolhem. Esses iniciantes deveriam fazer amizade com outros devotos, e não tentar envolver-se com pessoas materialistas, voltadas para o ego. Os iniciantes deveriam principalmente evitar as pessoas negativas, mesmo que essas pessoas sejam devotas.

'Tornar-se um santo ou um pecador depende em grande parte das companhias de cada um.'"

(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, A Essência da Autorrealização - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 185)


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

QUANDO A VONTADE ATUA

"Outro símbolo, que também expressa a energia da Vontade-Poder do primeiro raio, é o de um homem ao leme de um navio. Podemos visualizar esse homem ao leme, e, portanto, no controle da personalidade, como se fosse guiado pela energia da vontade.

Vontade espiritual é algo misterioso. O homem ao leme não se esforça para fazer o navio prosseguir; ele apenas mantém suas mãos firmes, deixando que a energia da vontade provoque os acontecimentos.

Muitas vezes a vontade é confundida com esforço, que é característico da personalidade. Nesse símbolo, fica patente que os corpos já estão perfeitamente integrados entre si, uma vez que são representados por um único objeto: o navio. É o navio que vai ao encontro das águas, que é forçado pela corrente, que encontra os escolhos pelos caminhos do mar. A Vontade faz tudo deslizar, através daquele homem que está simplesmente com as mãos ao leme. O mar, as ondas, os maremotos e tudo o que ocorre fora são as forças cármicas, os acontecimentos da vida externa, fatos e circunstâncias pelas quais temos que passar e que nada têm a ver com a verdadeira energia que está ali naquele conjunto tão forte. Aquele homem sabe aonde vai chegar e tudo que a Vontade está impulsionando; conhece bem o navio e o mar, mas não está envolvido com eles - mantém a mão ao leme e deixa que tudo aconteça. Esse homem é o símbolo de uma personalidade integrada, isto é, perfeitamente alinhada com o propósito da alma.

Se o homem abandonasse o leme, porque está acontecendo alguma coisa dentro do navio, ou porque o mar está agitado, ou pela chuva ou algum maremoto, não chegaria ao seu destino. Se, ao estar atento ao que acontece à sua volta e dentro de si, ele se deixasse envolver pelos fatos e soltasse o leme, a Vontade não poderia mais agir abertamente. Ao contrário, daria lugar ao desejo, que talvez se manifestasse como tendência a chegar a outro ponto, sujeito às forças que jogam com o mar e com o próprio navio."

(Trigueirinho - A energia dos raios em nossa vida - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 28/29)
www.pensamento-cultrix.com.br


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

LÓGICA DA REENCARNAÇÃO

"Meditemos. As pessoas são apenas formas passageiras, utilizadas pela alma imortal, e tudo nos parecerá bom e natural. O Homem não é um corpo servido por uma alma, e sim uma alma que se serve de corpos sucessivos.

Uma hecatombe como a última guerra é apenas a desaparição de formas, de personalidades, que reaparecerão mais perfeitas e depuradas pelo sofrimento.

Os materialistas poderão repelir estas teorias e dizer que tudo se faz por acaso, que não existe Deus e sim a Natureza cruel e caprichosa; o homem nasce e morre, goza e sofre pelas leis do acaso, mas procura iludir-se com brilhantes teorias.

Seria vontade de se iludir, se os fatos parapsicológicos não viessem demonstrar que existe algo mais do que o corpo físico e de que há sobrevivência da personalidade após a morte física. 

Como diz muito bem Carlos du Prel: 'Os espíritas têm razão para ficarem admirados, porque seus adversários só contrapõem argumentos a fatos cem vezes provados e verificados e argumentos sem fundo nem razão.'

E o estudo e a contemplação do Universo mostram ao homem que obra tão perfeita não poderia ter surgido por acaso ou como resultado de forças, cegas e inconscientes."

(Alberto Lira - O ensino dos mahatmas - IBRASA, São Paulo, 1977 - p. 189/190)


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O EVANGELHO - SUTRA 2

"Nele (Parambrahma) está a origem de todo o conhecimento e amor, a raiz de todo o poder e alegria.

Prakriti ou a Natureza de Deus. A força Onipotente (Shakti) - em outras palavras, a Alegria Eterna (Ananda) -, que produz o mundo, e o Sentimento Onisciente (Chit), que torna este mundo consciente, ambos manifestam a Natureza (Prakriti) de Deus-Pai.

Como Deus é compreendido. O homem, sendo feito à semelhança de Deus, ao dirigir sua atenção para dentro pode perceber em seu íntimo a força e o Sentimento mencionados, as únicas propriedades de seu Eu; a Força Onipotente na forma de sua vontade (Vasana), junto com o prazer (Bhoga); e o Sentimento Onisciente na forma de sua Consciência (Chetana), a qual sente prazer (Bhokta). Ver Gênesis 1:27.
'Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou; homem e mulher ele os criou.'"
(Swami Sri Yukteswar - A Ciência Sagrada - Self-Realization Fellowship - p. 22/23


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O DESPERTAR

"449 – O que quer que seja feito, bom ou mau, em sonhos, de nada adianta para nos levar para o céu ou para o inferno quando o sonhador desperta.

COMENTÁRIO – Poucos são aqueles que estão verdadeiramente despertos. O estado de vigília para a maioria dos seres nada mais é do que um sonho, pois apesar de nos movimentarmos, agirmos e falarmos, o fazemos de forma puramente repetitiva. Estar acordado é viver na plenitude da plena atenção. A nossa vida de vigília é verdadeiramente um sonho; tudo de bom ou de mal que fizermos só irá intensificar a força da evolução que é produto do karma individual ou coletivo. Somente ‘acordaremos’ de fato quando se der a fusão de Ãtman com Brahman, a bem-aventurança do Ser além do espaço e do tempo.

"Viveka-Chudamani - A Joia Suprema da Sabedoria - Comentário de Murillo N. de Azevedo - Ed. Teosófica, Brasília, 2011 - p. 168






sábado, 31 de outubro de 2015

SUCESSO E FRACASSO NO OCULTISMO

"Todos os fracassos vêm do interior assim como todos os êxitos. Nenhum poder externo deve ser tido como o causador de um ou outro resultado. Ambas as sementes estão presentes no aspirante desde o princípio. Aquela que consegue germinar e crescer mais forte depende do indivíduo, especialmente do seu modo de pensamento e de vida. 

O ocultismo infalivelmente mostra a pessoa como ela é. Tudo o que existe de bom ou de mal nela aflora. Nisto se encontra o mérito para o forte, o perigo para o fraco. O ocultismo é a força que pode incinerar a impureza e revelar o ouro puro ou acender a paixão, inflamar o desejo, acentuar o orgulho. O mesmo agente é capaz de ambos os efeitos. 

Todos os que se aproximam desta chama devoradora deveriam se precaver; pois ela tanto exalta como consome. O puro de coração não tem nada para temer. Os orgulhosos e inflamados pela paixão estão em perigo desdo o primeiro passo.

'Estejam alertas' aparece como um adorno sobre o portal que leva ao Pátio Externo. 'Observem cuidadosamente' está escrito nas paredes internas. 'Conheça-te a ti mesmo' aparece sobre a porta que leva ao Santuário.

Não são os Hierofantes que são responsáveis pelos perigos, os testes e as quedas. É a própria natureza - especialmente a natureza manifesta no homem. Os Hierofantes não têm o direito nem o poder de negar a qualquer indivíduo entrada a qualquer porta que ele possa encontrar aberta e passar por ela. Eles podem alertar, orientar, inspirar, mas Eles não podem usar de força. A alma ardente que segue adiante toma a sua própria vida em suas mãos.

Os Hierofantes somente observam, sabendo que a vitória e a iluminação, a derrota e o fracasso ocorrem. Eles também sabem que estas são experimentadas dentro do Envoltório Áurico do candidato ao Adeptado."

(Geoffrey Hodson - A Suprema Realização através da Yoga - Ed. Teosófica, Brasília, 2001 - p. 157)