OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 10 de agosto de 2021
MÁGOA E FRUSTRAÇÃO
quinta-feira, 1 de abril de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 4a (PARTE FINAL)
www.editorateosofica.com.br
terça-feira, 30 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 4
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quinta-feira, 25 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 3
"A primeira coisa que é necessária a ser realizada pela alma humana, a fim de envolver-se neste grande esforço de descobrir a verdadeira vida, é o mesmo realizado pela criança em seu primeiro desejo de atividade no corpo - ela deve ser capaz de ficar de pé. É claro que o poder de manter-se firme, do equilíbrio, da concentração, da retidão na alma são qualidades de um caráter forte. A palavra que se apresenta mais prontamente como descritida dessas qualidades é 'confiança'.
Permanecer imóvel em meio à vida e às suas mudanças, firme no lugar escolhido, é uma façanha que só pode ser realizada por aquele que confia em si mesmo e em seu destino. Caso contrário, as apressadas formas de vida, a maré apressada dos indivíduos, as grandes inundações de pensamento, inevitavelmente os levarão consigo, e então ele perderá aquele lugar de consciência de onde era possível iniciar o grande empreendimento. Este ato do indivíduo recém-nascido deve ser levado a cabo conscientemente, e sem pressão externa. Todos os grandes da Terra possuíram essa confiança e permaneceram firmemente naquele lugar que para eles era o único ponto sólido no Universo. Para cada indivíduo este lugar é necessariamente diferente. Cada um deve encontrar sua própria terra e seu próprio céu.
Temos o desejo instintivo de aliviar a dor, mas para isso, como em tudo o mais, trabalhamos externamente. Nós simplesmente a aliviamos; e se fizermos mais, e a expulsarmos da primeira fortaleza escolhida, ela reaparecerá em algum outro lugar com vigor reforçado. Se for finalmente expulsa do Plano Físico por um esforço persistente e bem-sucedido, reaparece nos Planos Mentais ou Emocionais, onde nenhum indivíduo pode tocá-la. Que isto é assim é facilmente visto por aqueles que conectam os vários planos da sensação, e que observam a vida com aquela iluminação adicional. Os seres humanos geralmente consideram essas diferentes formas de sentimento como realmente separadas, ao passo que, na verdade, elas são evidentemente apenas lados diferentes de um centro - o ponto da personalidade. Se aquilo que brota no centro, a fonte da vida, exige alguma ação impeditiva, e consequentemente causa dor, a força assim gerada, sendo expulsa de uma fortaleza deve encontrar outra; não pode ser expulsa. E todas as combinações da vida humana que causam emoção e angústia existem para seu uso e propósitos, da mesma forma aquelas que geram prazer. Ambas têm seu lar no ser humano; ambas exigem sua expressão de direito. O maravilhoso e delicado mecanisno da estrutura humana. é construído para responder ao seu mais leve toque; as extraordinárias complexidades das relações humanas evoluem, por assim dizer, para a satisfação desses dois grandes opostos da alma.
A dor e o prazer estão distantes e separados, assim como ambos os sexos; e é na fusão, tornando os dois em um, que a alegria, a profunda sensação e a paz são obtidas. Onde não há nem macho nem fêmea, nem dor nem prazer, há o deus no indivíduo dominante, e assim é a vida real.
Assim, afirmar esta questão pode ter muito das características do dogmático que pronuncia suas afirmações a partir de um púlpito seguro, sem contradições; porém, é unicamente dogmatismo, como é dogmatismo o registro do esforço de um cientista em uma nova direção. A menos que se possa provar que a existência dos Portais de Ouro é real, e não mera fantasmagoria de visionários fantasiosos, então não vale a pena falar sobre eles. No Século XIX, fatos concretos ou argumentos legítimos só apelam para a mente dos seres humanos; e tanto melhor. Pois, a menos que a vida em que avançamos seja cada vez mais real e efetiva, é inútil o tempo desperdiçado em ir atrás dela. A realidade é a maior necessidade do ser humano, e ele a exige a qualquer custo, a qualquer preço. Então que seja. Ninguém duvida que ele tenha razão. Deixe-nos assim irmos em busca da realidade."
terça-feira, 23 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2c
quinta-feira, 18 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2b
⁵. Na mitologia grega, deusa da vingança e da justiça distributiva. (N.E.)
terça-feira, 16 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2a
quinta-feira, 11 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2
terça-feira, 9 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
MORTE
terça-feira, 13 de outubro de 2020
O OBSERVADOR E O OBSERVADO (2ª PARTE)
Todavia, a questão é: ele é evitável? Como alguém pode dizer o que o futuro trará? E sem conhecê-lo, como podemos tomar qualquer medida para evitar o sofrimento futuro? É possível conhecer o futuro, pois de outro modo como poderíamos tratar com o futuro desconhecido? Estas são realmente questões relevantes. Se o futuro pudesse ser conhecido com absoluta precisão, então, com certeza todos os problemas poderiam ser resolvidos, pois tomaríamos as providências necessárias para enfrentar aquele futuro. A vida é tão imprevisível que falar de conhecer o futuro, sem dúvida, é incorrer em ilusões. Mas, como podemos nos preparar com antecedência para enfrentar o desconhecido? Como podemos fazer qualquer preparação contra os desafios do desconhecido? Qualquer preparação em função do conhecido, ou mesmo do conhecido modificado, não seria de proveito algum. O que é preciso, então, fazer para evitar o sofrimento que possa surgir do seio do futuro? É necessário compreender na íntegra o problema do sofrimento sem restrição do passado, presente ou futuro. O que é sofrimento e por que o homem sofre? No sutra que se segue, Patañjali aborda um ponto crucial com relação a todo o problema do sofrimento."
terça-feira, 29 de setembro de 2020
ATRAÇÃO E REPULSÃO
Ao mesmo tempo em que a liberdade para agir eleva o homem na escala da natureza - desenvolvendo poderes divinos dentro dele -, pesa-lhe a condição de sofrer enquanto atuar menos racionalmente que seus próprios irmãos menores, os animais.
O Budismo refere-se ao 'caminho do meio', que é a opção do equilíbrio, a ser alcançada pelo exercício da moderação em tudo que fazemos. Por essa razão, no texto conhecido como Óctupla Senda, Buda menciona uma das principais fontes de dualidade e sofrimento: o desejo, que é movido por atração e repulsão.
Ao entrar em contato com algo que nos desagrada, o que acontece? Buscamos imediatamente o lado contrário, à semelhança do vaivém do pêndulo de um relógio. Esse impulso se alimenta do desejo (corpo emocional) e também da reatividade (corpo mental), funcionando como 'almas gêmeas' dentro de nossa própria alma. Tudo aquilo que repelimos é o oposto que não queremos ver - mas obviamente continua a existir - e segue nossos passos. Temo algo que aprender ali.
Fruto da mente em estado de excitação, apego e temor, a reatividade não deixa margem à reflexão. Nossa incapacidade de ouvir começa por aí, especialmente se o argumento do outro contraria a 'verdade' que é simplesmente o nosso interesse. Enquanto fingimos prestar atenção ao que o outro diz, estamos arquitetando a resposta. A grande dificuldade experimentada nos relacionamentos - sob o nome de 'incompatibilidade de gênios' - tem nessa característica mental sua principal origem.
Quanto ao desejo, sua direção obviamente é o prazer. Nosso movimentos são baseados na expectativa do prazer, seja emocional ou mental - o que acontece no corpo físico é somente um reflexo. Por trás do prazer, no entanto, há o fatalismo da dor, assim como as duas faces de uma moeda: uma não existe sem a outra.
Na questão dos vícios que envolvem atos físicos (alcoolismo, tabagismo), o oposto do prazer é visível no corpo, que reage e adoece ao longo do tempo. O reverso do prazer está ali, mas não conseguimos vê-lo. E se por acaso vemos - mantendo o vício -, naturalmente achamos que o sacrifício compensa, não percebendo a real extensão da dor pelo bloqueio na consciência. Dentro do jogo de atração e repulsão, fechamos os olhos ao sofrimento em gestação, escolhendo o prazer fatídico de agora.
Em outros tipos de vício, ligados ao pensamento e aos sentimentos, a dificuldade de enxergar o oposto ainda é maior. Sendo ações repetitivas fora de nosso controle, os vícios geram automatismos energéticos impostos à nossa maneira de sentir e de pensar, facilitando o retorno daqueles pensamentos e sentimentos com mais força.
O vício, portanto, não é só uma questão física. Pensamentos repetidos de inveja, maledicência, luxúria e mentira são comportamentos viciosos, cujo prazer tem como oposto a angústia, falta de autoconfiança, o vazio interior e outros reflexos da ausência de amor e de comprometimento em nossa vida. Às vezes chamamos isso de 'má sorte', ignorando que a sorte - seja ela qual for - é criação exclusiva de nossa mente, e está em nossas próprias mãos."
terça-feira, 18 de agosto de 2020
OS CORPOS EM SEU ASPECTO DE PONTES
A consciência do ego flui e reflui através de suas roupagens astral e mental, e as vibrações da matéria que acompanham as permutas de consciência em cada uma das ditas roupagens se transmitem de uma a outra até atingir a física.
Convém ter presente que as três classes de matéria se interpenetram mutuamente, como sucede com os sólidos, líquidos e gases no corpo físico; e assim a vibração de uma delas provoca a vibração nas outras duas, Os contatos do mundo físico levantam na matéria do corpo físico vibrações que, transmitidas pelos corpos astral e mental, chamam a atenção do ego, afetando sua consciência de modo a perceber algo exterior a ela.
Os órgãos sensoriais do corpo físico vão se aperfeiçoando durante a idade de evolução, e a faculdade perceptiva do ego se aproveita destes órgãos para indagar a causa da comoção. Seus primeiros esforços mentais relacionam a comoção de seus corpos com a causa que a reproduz no mundo físico.
A comoção do corpo astral é umas vezes prazenteira e outras penosa, determinando no primeiro caso o desejo de reiteração e no segundo o de evitação. O corpo físico se aproxima então ou se afasta do objeto causador do prazer ou da dor. Assim começa a educação do ego em seu contato com o mundo físico. Estimulam esta educação homens altamente evoluídos em mundos passados, que lhe ensinam a ordenação em que nasceu a pessoa e com a qual deve conformar-se se quiser evitar a dor. O homem conhece por experiência que é verdade quanto lhe ensinam seus mestres, pois sofre ou goza segundo o advertiram, e assim vai adquirindo experiência. Enquanto sua percepção do mundo externo se resume ao físico, onde fixa sua atenção, a constante transferência de ondas vibratórias ao corpo mental, através do físico e do astral, assim como as respectivas vibrações do corpo mental, transferidas pelo astral, organizam os corpos astral e mental de modo que, sem cessar, estão evolucionando e se dispondo a perceber mais adiante seus respectivos mundos. Depois, são evoluídos notavelmente por experiências de além-túmulo. Somente é consciência física o que se manifesta no cérebro físico por transmissão dos corpos mental e astral."
Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 104/105)