OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
SIMPLICIDADE
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
SER E ILUMINAÇÃO (PARTE FINAL)
segunda-feira, 24 de julho de 2017
TREINANDO A MENTE (PARTE FINAL)
Se este elefante da mente é atado por todos os lados pelo cordão da presença mental,
Todo medo desaparece a a felicidade completa emerge.
Todos os inimigos: tigres, leões, elefantes, ursos, serpentes [das nossas emoções]²
E todos os guardiões do inferno; os demônios e os horrores,
Todos se submetem à maestria da sua mente,
E pelo domar dessa mente, todos são subjugados,Porque é da mente que procedem os temores e penas infinitas.³
Como o escritor que só domina a espontânea liberdade de expressão depois de anos de estudo muitas vezes estafante, e tal como a simples graça de uma bailarina só é conquistada com enorme e paciente esforço, quando começamos a entender onde a meditação nos levará, saberemos aproximar-nos dela como sendo o grande empenho da nossa vida, aquele que demanda de nós a mais profunda perseverança, entusiasmo, inteligência e disciplina."
sexta-feira, 30 de junho de 2017
A PROMESSA DE ILUMINAÇÃO (PARTE FINAL)
Um grande mestre do século passado tinha um discípulo que era muito obtuso. O mestre ensinou-lhe as mesmas coisas muitas e muitas vezes, tentando introduzi-lo à natureza da sua mente, mas foi inútil. Afinal, o mestre ficou furioso e lhe disse: 'Olhe, quero que leve esse saco de cevada até o alto daquela montanha ali. Mas você não deve parar para descansar. Continue simplesmente subindo até chegar ao alto'. O discípulo era um homem simples, mas possuía uma inabalável devoção e confiança em seu mestre, de modo que fez exatamente como lhe foi recomendado. O saco era pesado; pegando-o, partiu montanha acima, não ousando parar. Simplesmente seguiu e seguiu. O saco foi ficando cada vez mais pesado. Demorou um tempão. Por fim, ao chegar ao alto da montanha ele jogou o saco no chão. Atirou-se no chão, dominado pela exaustão mas profundamente relaxado. Sentia o ar fresco da montanha em seu rosto. Toda sua resistência se dissolvera, e com ela sua mente ordinária. Tudo parecia ter parado. Naquele exato instante ele, de súbito, obteve a realização da natureza de sua mente. 'Ah, era isso que meu mestre esteve me mostrando todo o tempo', pensou. Desceu correndo a montanha e, contrariando todas as convenções, invadiu o quarto do mestre.
- Acho que agora pesquei... Pesquei mesmo!'
Seu mestre lhe sorriu como quem sabe das coisas: 'Então a subida da montanha foi interessante, não foi?'
Você também, seja quem for, pode ter a experiência que o discípulo teve no alto da montanha e é essa experiência que lhe dará a coragem para transpor a vida e a morte. Mas qual é a melhor, mais rápida e mais eficiente maneira de chegar a isso? O primeiro passo é a prática da meditação. É a meditação que lentamente purifica a mente ordinária, desmascarando e exaurindo seus hábitos e ilusões, de maneira que possamos, no momento certo, reconhecer quem de fato somos."
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 83/84)
quinta-feira, 22 de junho de 2017
PURIFICAÇÃO (2ª PARTE)
sexta-feira, 26 de maio de 2017
A AUTÊNTICA ESPIRITUALIDADE (2ª PARTE)
terça-feira, 16 de maio de 2017
AMAR É CONHECER (1ª PARTE)
quarta-feira, 5 de abril de 2017
PORQUE NOSSAS VIDAS PASSADAS SÃO ESQUECIDAS (2ª PARTE)
Essas afinidades, esses avisos, vêm da imperecível inteligência espiritual, que é o nosso ser; nós nos lembramos, embora, trabalhando com o cérebro, não possamos fixar nele a nossa lembrança. O corpo mental e o cérebro são novos; o espírito fornece à mente os resultados, sem a lembrança dos acontecimentos a ele referentes. Tal como um negociante que, ao fechar o 'razão' do ano e ao abrir um novo livro, não anota todos os itens do antigo e, sim, somente os seus balanços, o espírito entrega ao novo cérebro seus julgamentos e experiências de uma vida que foi encerrada, as conclusões que obteve, as decisões a que chegou. Trata-se de um suprimento novo entregue à nova vida, o fornecimento mental para a nova morada — uma verdadeira memória.
Rica e variada é essa memória no homem altamente desenvolvido. A comparar-se com a daquele que possui uma alma jovem, o valor dessa memória de um longo passado faz-se patente. Não há cérebro capaz de armazenar a memória dos acontecimentos de numerosas vidas; quando elas se concretizam em julgamentos mentais e morais, estão prontas para serem usadas. Centenas de assassinos foram levados à decisão que diz: 'Não devo matar!' A lembrança de cada assassinato seria uma carga inútil, mas o julgamento baseado em seus resultados, o instinto de santidade da vida humana, é a verdadeira memória deles, no homem civilizado.
Às vezes, contudo, verifica-se a lembrança de acontecimentos passados. Crianças têm, ocasionalmente, relances de sua vida pretérita, evocados por algum evento do presente. Um menino inglês, que havia sido escultor, recordou isso quando viu algumas estátuas pela primeira vez. Uma criança hindu reconheceu o arroio no qual se afogara, quando pequenina, na vida precedente, e reconheceu, igualmente, a mãe daquele pequenino que se fora. Muitos casos têm sido registrados de tais lembranças de acontecimentos passados.(...)"
quinta-feira, 30 de março de 2017
COMPREENDER, COMPARTILHAR E AMAR (1ª PARTE)
sábado, 18 de março de 2017
SEXO E AMOR (1ª PARTE)
sexta-feira, 3 de março de 2017
O PODER DA NÃO VIOLÊNCIA
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
PROCESSO EGOICO (PARTE FINAL)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
AS MUDANÇAS DE HUMOR TOMAM CONTA DA MENTE VAZIA
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
O VERDADEIRO SENTIDO DA EDUCAÇÃO (PARTE FINAL)
A apreciação das artes e a prática de uma arte específica para a qual a criança tenha aptidão deve ser parte do programa educacional. Esta é, com certeza, uma maneira de refinar e educar as emoções.
As emoções e sentimentos têm um papel mais vital que o corpo físico ou o intelecto. Até mesmo a saúde depende, em grande parte, da condição emocional da pessoa. Mas nossa educação não dá qualquer atenção a isso e baseia-se quase exclusivamente no cultivo da mente. Se pudermos estimular a capacidade de afeição e simpatia da criança para com os outros, estaremos dando um impulso à sua evolução.
Uma criança deve, desde os primeiros anos, aprender a ter consideração para com os outros em todos os contextos. Além disso, a educação deve preparar o indivíduo para continuar aprendendo pelo resto da vida.
Qual a finalidade da vida? Talvez seja mais vida, com a crescente compreensão de suas potencialidades e do poder de criar, de modo que possa fluir cada vez mais livremente e criar segundo a própria vontade. Deve-se ajudar as pessoas a atingirem o mais alto grau de inteligência possível e a serem livres para fazer uso dessa inteligência; então, em sua liberdade, elas poderão fazer o que desejarem. Educar deveria significar 'abrir avenidas' nos cérebros e corações dos jovens, avenidas que se alargarão e os levarão em frente em um processo de aprendizado incessante, através de uma corrente de reação construtiva do ambiente para a alma e da alma para o ambiente.
A alma do homem é imortal e seu futuro é o futuro de algo cujo crescimento e esplendor não têm limites. Por isso, a educação no sentido verdadeiro deve ser a educação do corpo, da mente e das emoções, de tal maneira que juntos formem um instrumento para a expressão da alma e a realização do seu propósito."
(N. Sri Ram - O verdadeiro sentido da educação - TheoSophia, publicação da Sociedade Teosófica no Brasil, Ano 99, Janeiro/Fevereiro/Março de 2010 - p. 33/34)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
O VERDADEIRO SENTIDO DA EDUCAÇÃO (2ª PARTE)
Qual deve ser a principal característica da educação nos primeiros anos de vida? Obviamente, a influência que cerca um novo ser - novo para todos os propósitos práticos - deve ser estimulante e salutar. A creche, a sala de aula e o lar devem ser coloridos, não 'anêmicos' ou indefenidos. Deve-se cercar a criança com coisas que propiciem o desenvolvimento da sua inteligência, sua capacidade de afeto e tudo o que há de melhor em sua natureza.
Não pode haver nada mais proveitoso para qualquer ser humano do que as influências da natureza, as árvores, as flores, a água corrente, etc. A criança tem um interesse natural por qualquer coisa viva, como as plantas e os animais.
Não sei se todos nós compreendemos o quanto o medo, na educação, é um fator inibidor e prejudicial. Mesmo que haja algo a ser corrigido na criança, o melhor método é explicar e convencê-la de que tal coisa é indesejável. O processo de crescimento é um processo de trazer para fora o que está dentro: suas qualidades inatas, seu gênio, seu talento. Isso só é possível numa atmosfera de liberdade. O instrutor deve se adaptar ao crescimento da criança, encarando os processos desse crescimento como prontos em que o auxílio, a instrução ou a orientação são necessários.
A criança tem uma natureza tripla: a natureza do corpo, das emoções e da mente. Ela se relaciona com tudo à sua volta nesses três níveis. Cada um desses aspectos precisa ser auxiliado para se expandir de um modo natural, sem distorção.
Nos primeiros anos de vida, talvez o crescimento e o controle do corpo requeiram mais atenção. Não é preciso dizer que a criança deve ser alimentada apropriadamente e que o corpo não deve ser negligenciado. O domínio do corpo físico, seu perfeito ajustamento e sua utilização de maneira graciosa e naturalmente expressiva o tornarão um instrumento apropriado para ser usado espiritualmente. Deve-se ajudar a criança a atingir uma certa medida de autocontrole, a coordenar seus movimentos, a usar adequadamente suas pernas e braços e a aprender boas maneiras. (...)"
domingo, 4 de setembro de 2016
CARACTERÍSTICAS DO SÁBIO
Ele compreende que os problemas que hoje enfrenta são os pequenos desafios de ontem que pretendeu ignorar. Ele sabe que, se não enfrentar um desafio quando ele surge, mais tarde terá de fazer face ao problema 'aumentado', tal como se ignorarmos um filhote de leão, um dia teremos de enfrentar o leão adulto. Ao aceitar a responsabilidade, ele cria valores subjetivos e estabelece códigos morais ao mesmo tempo em que firma contatos sociais. Ele é capaz de aprender e de compreender não só mediante experiências, como também pela observação dos outros. Não precisa passar por experiências, mas pode tornar suas as experiências dos outros. É essa qualidade de percepção que determina a qualidade da sua perspectiva e a estrutura dos valores. Põe em prática o conhecimento e, à medida que aplica a sua inteligência, sensibilidade e perceptividade, começa a sua caminhada da não inteligência para a inteligência, do egoísmo para o altruísmo e, naturalmente, outras pessoas o seguirão porque o altruísmo e a generosidade são as suas qualidades radiantes. A sua vida é uma vida de humildade, de observação e escuta generosa. Trata todos da mesma forma, não têm favoritos. É uma criança entre crianças, um jovem entre adultos e um idoso entre os idosos, corajoso entre os corajosos, partilhando o sofrimento com os miseráveis. Então, como podemos nos tornar sábios? Está claro que se trata de uma caminhada de animalidade para a Divindade."
(C.A. Shinde - Nos sábios não existe apego - TheoSophia - Ano 101 - Janeiro/Fevereiro/Março de 2012 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 14/15)
http://www.sociedadeteosofica.org.br/
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
ESCALA EVOLUTIVA HUMANA (1ª PARTE)
Os clarividentes, homens dotados de visão supranormal, descrevem no corpo humano matérias as mais sutis não visíveis ao homem comum.
Elas formam ao redor dele a aura, espécie de halo luminoso, brilhante, colorido, cujas tonalidades são muito mais belas do que as físicas e diferentes destas.
Segundo os clarividentes, essa formação áurica é bem grosseira, mal delimitada, de cores menos limpas e menos harmoniosas, nos homens reconhecidamente atrasados e, pelo contrário, bem conformada, bem delimitada, grande, luminosa, brilhante, belamente colorida nos homens que se destacam pela moral e pela inteligência.
Clarividentes há que têm encontrado homens cuja aura é de tal forma extensa, brilhante e magnífica, que logo se evidencia não se tratar de um ser humano comum.
Com efeito, a humanidade não está no princípio nem no fim da escala evolutiva.
Antes da espécia humana, há seres menos evoluídos, que entrarão no gênero humano e, na humanidade, aqueles que atingem ao máximo, passam à categoria de verdadeiros super-homens, cujo plano de ação nem sempre está na Terra. (...)"
(Alberto Lira - O ensino dos mahatmas - IBRASA, São Paulo, 1977 - p. 184/185)
terça-feira, 23 de agosto de 2016
VIVEKA (PARTE FINAL)
O mundo não é inteiramente ilusório. Não é somente maya (ilusão). A cobra não é de mentira. É real. O mundo o é na medida e extensão em que consegue gerar medo ou apego. As reações somáticas do amedrontado emprestam realidade àquilo que lhe dá causa. E, enquanto a cobra for uma apavorante realidade, a corda não é vista e, portanto, não tem realidade, embora seja Real. Dessa maneira o mundo fenomênico, aquele que vemos e sentimos, é uma realidade, na medida e extensão dos efeitos que em nós provocam ou suas delícias ou suas misérias. E, enquanto tiver o poder de nos fazer sofrer ou gozar, a Realidade Divina é apenas como devaneio de místico. Somente viveka nos desipnotiza a mente para a contemplação do Transcendente, que se esconde atrás do imanente visível. É viveka que nos pode alcançar à visão do Uno, que a multiplicidade esconde, e conduzir-nos à vivência de Deus, que o processo mundano impede.
Viveka é a luz da Sabedoria, que, enraizada no homem destaca-o da criação subumana. Não é a mesma coisa que intelecto, mas é algo de onde o intelecto se supre de forças. O intelecto é um mecanismo da natureza, enquanto viveka é a luz supramental iluminando-o. Assim como o sol é a fonte da luz elétrica e da luz de uma vela, assim viveka é a fonte de onde imana o poder do intelecto e dos sentidos. Viveka é a luz da Verdade, cujo raio se acha no mais profundo do escrínio do coração do homem e que leva o homem peregrino à percepção de seu Ser como uma imagem de Deus. (Varma, M. M., A Saint's Call to Mankind; Vasanta Press, Madras, Índia)"(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2004 - p. 146/147)