OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
O PENSADOR PRECISA ENTENDER A SI MESMO (PARTE FINAL)
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
O GUIA SÁBIO (1ª PARTE)
domingo, 10 de setembro de 2017
SEGUINDO O IMPULSO DA ALMA (1ª PARTE)
Quem deseja se iluminar deve estar preparado para abandonar as 'considerações prudentes do mundo' e seguir o impulo interno da alma. Por ter trabalhado com afinco, um adepto chega a ver, sentir e viver a própria origem de todas as verdades fundamentais. Sua consciência é una com toda a vida; portanto, ele entende todas as coisas em sua essência e não precisa se esforçar para distinguir entre o real e o irreal. Por isso, um verdadeiro instrutor nunca encoraja seus discípulos a prosseguirem com seus desejos mundanos, nem promete recompensas. Da mesma forma, o adepto nunca mantém o outro sob seu domínio.
Todo o rio da vida flui em uma direção, que Krishnamurti chamou de o 'despertar da inteligência'. A evolução representa o desenvolvimento do organismo físico para que as faculdades da consciência possam florescer. O adepto, completamente cônscio desse propósito, em nenhum momento tenta controlar a consciência do discípulo, nem exige dele uma obediência cega. Ele guia, mas espera que cada pessoa aja como pensa que é certo, por que é responsável por si mesma e aprende até mesmo com seus erros.
Dessa maneira, a inteligência do discípulo se desenvolve, e sua capacidade de discernimento cresce. Ele deixa de ser dependente. Nos primeiros tempos da Sociedade Teosófica, um adepto disse: 'Nós aconselhamos, nunca ordenamos.' Todos os que entendem a natureza do progresso espiritual seguem esse exemplo: eles discute, indicam, mas nunca dizem o que o outro deve ou não fazer. Um deles escreveu: 'Os aprendizes, por uma ideia errada sobre o nosso sistema, muitas vezes esperam e aguardam ordens, desperdiçando um tempo precioso.' (...)"
(Radha Burnier - O adepto e o discípulo - Revista Sophia, Ano 2, nº 7 - p. 38)
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
SER E ILUMINAÇÃO (2ª PARTE)
domingo, 20 de agosto de 2017
ÉTICA: A RESTAURAÇÃO DA HARMONIA (1ª PARTE)
Considerando os problemas que confrontam a humanidade, instrutores espirituais, através dos séculos, têm enfatizado a necessidade de uma transformação fundamental no indivíduo por meio da ética, assegurando que, de outro modo, qualquer reforma política ou social está condenada ao fracasso.
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
A RESISTÊNCIA À MUDANÇA (1ª PARTE)
É de extrema importância investigar as causas e origens do sofrimento, como ele surge - explicou o Dalai-Lama, ao descrever a natureza sempre mutante da vida. É preciso iniciar o processo avaliando a natureza impermanente e transitória da nossa existência. Todos os objetos, acontecimentos e fenômenos são dinâmicos, mudam a cada instante; nada permanece estático. Meditar sobre a nossa circulação sanguínea poderia ajudar a firmar essa ideia: o sangue está em fluxo constante, em movimento; nunca fica parado. Essa natureza de mudanças momentâneas dos fenômenos é como um mecanismo inerente a eles. E, como faz parte da natureza de todos os fenômenos a mudança a cada momento, isso nos indica que a todas as coisas falta a capacidade de perdurar, falta a capacidade de permanecer. E, já que todas as coisas estão sujeitas à mudança, nada existe numa condição permanente, nada consegue manter-se igual por sua própria força independente. Desse modo, todas as coisas estão sob a influência de outros fatores. Ou seja, a qualquer momento, por mais prazerosa ou agradável que possa ser nossa experiência, ela cessará. Isso passa a ser a origem de uma categoria de sofrimento conhecida no 'budismo' como o 'sofrimento da mudança' (...)"
(Sua Santidade, O Dalai Lama e Howard C. Cutler - A Arte da Felicidade - Livraria Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, 2000 - p. 184/185)
www.martinsfontes.com
terça-feira, 1 de agosto de 2017
AS INTELIGÊNCIAS KÁRMICAS
(Irmão Atisha - A Doutrina do Karma - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 35)
quarta-feira, 26 de julho de 2017
O CORAÇÃO NA MEDITAÇÃO (PARTE FINAL)
terça-feira, 25 de julho de 2017
O CORAÇÃO NA MEDITAÇÃO (1ª PARTE)
Na imobilidade e no silêncio da meditação, retornamos num lampejo àquela profunda natureza interior que há tanto perdemos de vista para o mundo dos negócios e das distrações da nossa mente. Não é extraordinário que ela só possa se acalmar por uns poucos instantes sem aferrar-se a uma distração? Nossa mente é de tal forma inquieta e preocupada que às vezes penso que viver numa cidade em nosso mundo de hoje é já viver como os seres atormentados do estágio intermediário que se segue à morte, quando se diz que a consciência é angustiosamente inquieta. De acordo com algumas autoridades, mais de 13% das pessoas nos Estados Unidos sofrem de algum tipo de desordem mental. O que isso diz sobre o modo como vivemos?
Somos fragmentados em tantos aspectos diferentes! Não sabemos quem de fato somos, com que aspectos de nós mesmos devemos nos identificar, ou em quais devemos crer. Tantas vozes, comandos e sentimentos diferentes lutam pelo controle de nossa vida interior que vemo-nos dispersos por toda a parte, em todas as direções, deixando a casa sem ninguém. A meditação, é então, trazer a mente para casa.
No ensinamento do Buda, dizemos que há três fatores que fazem toda a diferença entre a nossa meditação ser um modo de propiciar relaxamento, paz e felicidade temporários, ou tornar-se um fator poderoso para a nossa iluminação e a de outros. Nós os chamamos: 'Bom no Começo, Bom no Meio e Bom no Fim'. (...)"
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 89)
www.palasathena.org
sábado, 22 de julho de 2017
TRAZENDO A MENTE PARA CASA (PARTE FINAL)
domingo, 9 de julho de 2017
O REAL E O IMAGINÁRIO (1ª PARTE)
Referi-me ao julgamento de um quadro, mas aqui também deve-se fazer uma distinção entre o real e o irreal. O quadro pode ser realmente belo ou pode apenas ter uma assim chamada beleza superficial. A beleza de ordem mais elevada surge de uma profunda compreensão, surge da própria vida ou de uma fonte desconhecida em seu interior. Então terá o selo da verdade, mas poderá também existir aquela 'beleza' que é sintética, que é apenas uma aparência, uma mera apresentação.
Para nos aproximarmos ainda mais do cerne da questão: quando usamos a palavra 'amor' em relação a outro, será que realmente amamos, ou apenas achamos que amamos aquele outro? Existe uma grande distinção entre pensar que amamos e amar de fato. Meramente ensaiar a ideia do amor e usufrir o prazer que causa, não traz o amor, é apenas um exercício. Mas somos tão capazes de nos iludirmos, pensando que amamos toda a humanidade, até mesmo quando não amamos os indivíduos que a compõem. Precisamos traçar uma distinção clara entre aquilo que é real ou verdadeiro e aquilo que é apenas forjado pela mente. Isto requer uma inteligência muito aguçada e um constante discernimento da diferença entre o real e o imaginário. (...)"
(N. Sri Ram - Em Busca da Sabedoria - Ed. Teosófica, Brasília, 1991 - p. 29/30)
www.editorateosofica.com.br
sexta-feira, 30 de junho de 2017
A PROMESSA DE ILUMINAÇÃO (PARTE FINAL)
Um grande mestre do século passado tinha um discípulo que era muito obtuso. O mestre ensinou-lhe as mesmas coisas muitas e muitas vezes, tentando introduzi-lo à natureza da sua mente, mas foi inútil. Afinal, o mestre ficou furioso e lhe disse: 'Olhe, quero que leve esse saco de cevada até o alto daquela montanha ali. Mas você não deve parar para descansar. Continue simplesmente subindo até chegar ao alto'. O discípulo era um homem simples, mas possuía uma inabalável devoção e confiança em seu mestre, de modo que fez exatamente como lhe foi recomendado. O saco era pesado; pegando-o, partiu montanha acima, não ousando parar. Simplesmente seguiu e seguiu. O saco foi ficando cada vez mais pesado. Demorou um tempão. Por fim, ao chegar ao alto da montanha ele jogou o saco no chão. Atirou-se no chão, dominado pela exaustão mas profundamente relaxado. Sentia o ar fresco da montanha em seu rosto. Toda sua resistência se dissolvera, e com ela sua mente ordinária. Tudo parecia ter parado. Naquele exato instante ele, de súbito, obteve a realização da natureza de sua mente. 'Ah, era isso que meu mestre esteve me mostrando todo o tempo', pensou. Desceu correndo a montanha e, contrariando todas as convenções, invadiu o quarto do mestre.
- Acho que agora pesquei... Pesquei mesmo!'
Seu mestre lhe sorriu como quem sabe das coisas: 'Então a subida da montanha foi interessante, não foi?'
Você também, seja quem for, pode ter a experiência que o discípulo teve no alto da montanha e é essa experiência que lhe dará a coragem para transpor a vida e a morte. Mas qual é a melhor, mais rápida e mais eficiente maneira de chegar a isso? O primeiro passo é a prática da meditação. É a meditação que lentamente purifica a mente ordinária, desmascarando e exaurindo seus hábitos e ilusões, de maneira que possamos, no momento certo, reconhecer quem de fato somos."
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 83/84)
quinta-feira, 29 de junho de 2017
A PROMESSA DE ILUMINAÇÃO (2ª PARTE)
Essa promessa é ainda mais maravilhosa porque não se trata de alguma coisa exótica ou fantástica, nem para uma elite, mas para toda a humanidade. E quando nós a realizamos, dizem os mestres, é inesperadamente comum. A verdade espiritual não é algo elaborado e esotérico, mas é um profundo bom senso. Quando você tem a realização da natureza da mente, camadas de confusão são removidas. Você de fato não 'se torna' um buda, mas simplesmente deixa pouco a pouco de viver no engano e na ilusão. E ser um buda não é ser um onipotente super-homem espiritual, mas tornar-se um verdadeiro ser humano.
Uma das maiores tradições budistas chama a natureza da mente de 'a sabedoria do ordinário'. Por mais que se diga, não é o bastante: nossa verdadeira natureza e a natureza de todos os seres nada têm de extraordinárias. A ironia é que este mundo que chamamos de ordinário é que é extraordinário, uma alucinação fantástica e complexa da visão enganosa do samsara. É essa visão 'extraordinária' que nos deixa cegos para a natureza 'ordinária', natural e inerente da nossa mente. Imagine se os budas estivessem olhando agora para nós, aqui embaixo: como eles se admirariam, com tristeza, da letal engenhosidade e complexidade da nossa confusão!
Às vezes, porque somos tão desnecessariamente complicados, quando a natureza da mente é introduzida por um mestre ele parece simples demais para que acreditemos nela. Nossa mente ordinária nos diz que não pode ser, que deve haver alguma coisa a mais do que isso. Com certeza deve ser alguma coisa mais 'gloriosa', com luzes fulgurando no espaço ao nosso redor, anjos de cabelos doirados esvoaçantes vindo ao nosso encontro e a voz profunda de um Mágico de Oz anunciando: 'Agora você foi introduzido à natureza da sua mente'. Não há esse drama todo. (...)"
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 82/83)
quarta-feira, 28 de junho de 2017
A PROMESSA DE ILUMINAÇÃO (1ª PARTE)
Apesar da jactância com que celebra o valor da vida humana e da liberdade individual, nossa sociedade nos trata como indivíduos obcecados pelo poder, o sexo e o dinheiro, que precisam ser constantemente afastados de todo contato com a morte ou com a vida real. Se nos falam ou começamos a suspeitar de nossa profunda potencialidade, não podemos crer nela. E se imaginamos de algum modo a transformação espiritual, nós a vemos como sendo possível apenas para os grandes santos e mestres espirituais do passado. O Dalai Lama fala frequentemente na falta de verdadeiro amor próprio e respeito por si mesmo que vê em muita gente no mundo moderno. Subjacente a toda a nossa perspectiva há uma convicção neurótica das nossas próprias limitações. Isso nos nega toda esperança de despertar e contradiz de maneira trágica a verdade central dos ensinamentos do Buda: a de que já somos todos essencialmente perfeitos.
Mesmo se pensássemos na possibilidade de iluminação, um simples olhar para aquilo que compõe a nossa mente comum - raiva, cobiça, ciúme, rancor, crueldade, luxúria, medo, angústia e confusão - minaria para sempre toda esperança de alcançá-la, se não nos tivessem falado sobre a natureza da mente e sobre a possibilidade de vir a realizar essa natureza que está para além de toda dúvida.
Mas a iluminação é real, e ainda há mestres iluminados na terra. Se você encontra um deles, será sacudido e tocado no fundo do seu coração, e perceberá que todas as palavras tais como 'iluminação' e 'sabedoria', que você pensou serem só ideias, são de fato verdades. Apesar de todos os seus perigos, o mundo de hoje é também muito empolgante. A mente moderna está se abrindo lentamente para diferentes visões da realidade. Pode-se ver na televisão grandes mestres como o Dalai Lama e Madre Teresa de Calcutá; muitos mestres do Oriente agora visitam e ensinam no Ocidente, e livros de todas as tradições místicas estão ganhando um número cada vez maior de leitores. A situação desesperada do planeta está despertando as pessoas para a necessidade de transformação em escala global. (...)"
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 81/82)
domingo, 18 de junho de 2017
VIRTUDE
segunda-feira, 12 de junho de 2017
UM PODER SUSTENTADOR (1ª PARTE)
Certamente não se pode mudar o sentimento de tristeza, de solidão, daqueles que foram deixados para trás e perderam alguém pelas portas da morte. Se não houvesse carinho nesse mundo ele seria um local desolado. O verdadeiro amor tudo suporta ao longo da vida e da morte, e aqueles que se sentem atraídos uns pelos outros pelos laços do amor serão repetidamente reunidos em outras vidas. Na época da morte, a preocupação de amigos cerca e protege aquele que está sofrendo, sendo um auxílio tangível.
Quando estamos intimamente envolvidos com outra pessoa, há uma rede de pensamentos e sentimentos, uma troca. Depois que essa pessoa se vai, a troca é interrompida. É como se uma parte de nós morresse com aquele que se foi. A experiência é particularmente aguda para os que foram educados com a ideia de que a morte é o fim e que jamais haverá reencontro. No entanto, a natureza é infinitamente benigna. A plena compreensão do que aconteceu leva algum tempo para penetrar todos os níveis de nosso ser, mas chega gradualmente. Seria um choque grande demais se assim não fosse. Mas através da dor mais profunda brilha uma beleza inequívoca quando começamos mesmo a sentir a verdadeira natureza do que está ocorrendo, compreendendo que internamente não há separação, e que aquele que se foi está descansando. (...)"
(Ingrid van Mater - A morte e o despertar - Revista Sophia, Ano 10, nº 39 - p. 25)
sexta-feira, 2 de junho de 2017
A ALMA É LIVRE
(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, Karma e Reencarnação - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 14/15)
www.editorapensamento.com.br
quarta-feira, 31 de maio de 2017
A BELEZA NASCE DA SERENIDADE DA SUA PRESENÇA
sexta-feira, 26 de maio de 2017
A AUTÊNTICA ESPIRITUALIDADE (2ª PARTE)
sábado, 20 de maio de 2017
COMPARTILHE SUA FELICIDADES COM OS SEMELHANTES
(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, Como ser feliz o tempo todo - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 71/72)
www.editorapensamento.com.br