OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
AUTOCONHECIMENTO
sábado, 3 de fevereiro de 2018
DÚVIDAS
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
REVENDO VALORES PARA TRANSFORMAR A TERRA (2ª PARTE)
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
ILUSÃO (PARTE FINAL)
(Krishnamurti - A Conquista da Serenidade - p. 12/14)
Fonte: http://www.lojadharma.org.br/
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
ILUSÃO (1ª PARTE)
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
O PECADO DAS MINHAS ORAÇÕES
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
ACEITA AS COISAS COMO SÃO
terça-feira, 28 de novembro de 2017
AMA AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
O SENTIDO DA VIDA, SEGUNDO MOISÉS, BUDA, CRISTO (2ª PARTE)
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
O SENTIDO DA VIDA, SEGUNDO MOISÉS, BUDA, CRISTO (1ª PARTE)
sábado, 11 de novembro de 2017
MEIOS CORRETOS
terça-feira, 31 de outubro de 2017
O MEDO É A NÃO ACEITAÇÃO DO QUE EXISTE
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
CORAGEM: UMA QUALIDADE INATA DA ALMA
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
DEUS, A NATUREZA E O HOMEM
terça-feira, 10 de outubro de 2017
TEMPO E TRANSFORMAÇÃO (1ª PARTE)
É interessante compreender que quase toda nossa vida se consome no tempo - tempo, não no sentido de sequência cronológica de minutos, horas, dias e anos, mas no sentido de memória psicológica. Vivemos pelo tempo, somos resultado do tempo. Nossas mentes são o produto de muitos dias passados, e o presente é apenas a passagem do passado para o futuro. Nossas mentes, nossas atividades, nosso ser, fundam-se no tempo. Sem o tempo, não podemos pensar, porque o pensamento é resultado do tempo, o produto de muitos dias passados, e não há pensamento sem memória. Memória é tempo, pois há duas espécies de tempo: o cronológico e o psicológico. Há o tempo, o ontem do relógio, e o ontem da memória. Não se pode rejeitar o tempo cronológico, pois seria absurdo: poderiamos perder o trem. Existirá realmente tempo, fora do tempo cronológico? É claro que há o tempo, o ontem, mas existe o tempo tal como a mente o concebe? Existe tempo, separado da mente? Não há dúvida que o tempo, o tempo psicológico é produto da mente. Sem a base do pensamento, não existe o tempo - sendo 'tempo' apenas a memória do dia de ontem em conjunção com o de hoje, moldando o amanhã. Quer dizer, a memória da experiência de ontem, em reação ao presente, está criando o futuro - o que constitui ainda um processo de pensamento, uma senda da mente. O processo de pensamento determina progresso psicológico no tempo, mas esse tempo será real, tão real como o tempo cronológico? Podemos utilizar esse tempo produzido pela mente, como meio de compreender o eterno, o atemporal? Como disse, a felicidade não é produto de ontem, a felicidade não é produto do tempo, a felicidade está sempre no presente, é um estado atemporal. Não sei se já notastes, que quando tendes um êxtase, uma alegria criadora - uma série de nuvens radiosas cercadas de nuvens negras - nesse momento não existe o tempo: só há o presente imediato. A mente, interferindo depois desse experimentar, do presente, lembra-se dele e deseja continuá-lo, acrescentando-se a si mesma, mais e mais, e criando assim o tempo. O tempo é criado pelo 'mais'; o tempo é aquisição e, também, renúncia, que é por sua vez uma aquisição da mente. Logo, disciplinar apenas a mente no tempo, condicionar o pensamento dentro da estrutura do tempo, que é memória, por certo não nos revela o que é atemporal.
A transformação depende do tempo? Quase todos estamos acostumados a pensar que o tempo é necessário para a transformação: sou 'tal coisa', e para modificar o que sou e transformá-lo naquilo que deveria ser, é preciso tempo. Sou ambicioso, e dessa ambição resulta confusão, antagonismo, conflito, aflição. Para realizar a transformação, que é a não ambição, pensamos ser necessário o tempo. Isto é, consideramos o tempo como meio de evolvermos para algo superior, como meio de nos tornarmos alguma coisa. O problema é este: sou violento, ambicioso, invejoso, irascível, vicioso, ou apaixonado. Para transformar o que é, há necessidade de tempo? Em primeiro lugar, por que desejamos modificar o que é, efetuar uma transformação? Por quê? Porque o que é não nos satisfaz, o que é cria conflito, perturbações, e, como não gostamos desse estado, desejamos algo que seja melhor, mais nobre, mais idealístico. Assim, desejamos a transformação porque existe sofrimento, desconforto, conflito. O conflito pode ser dominado pelo tempo? Se dizeis que sim, continuais em conflito. Podemos dizer que bastarão vinte dias, ou vinte anos, para nos livrarmos do conflito, para modificarmos o que somos, mas durante esse tempo continuaremos em conflito, e por conseguinte, o tempo não efetua transformação alguma. Quando nos servimos do tempo como meio de adquirir uma qualidade, uma virtude, ou um 'estado de ser', estamos apenas adiando, estamos evitando o que é. Julgo importante compreender este ponto. A ambição, ou a violência, causam sofrimento e perturbações no mundo das nossas relações, que constituem a sociedade; cônscios deste estado de perturbação, que denominamos ambição ou violência, dizemos para nós mesmos: 'sairei dele com o tempo; praticarei a não violência, praticarei a não inveja; praticarei a paz'. Ora, desejais praticar a não violência, porque a violência é um estado de perturbação, de conflito, e pensais que com o tempo alcançareis a não violência e dominareis o conflito. Que está realmente acontecendo? Achando-vos em estado de conflito, desejais alcançar um estado em que não haja conflito. Ora, esse estado de não conflito é resultado do tempo, de uma duração? evidentemente não é; porque enquanto estais alcançando o estado de não violência, continuais violentos e, por conseguinte, em conflito. (...)"
(J. Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 111/114)
http://www.pensamento-cultrix.com.br/
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
INTELECTO
terça-feira, 19 de setembro de 2017
PARA APRENDER, A MENTE PRECISA ESTAR TRANQUILA
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
SENDAS PARA A MESMA META (PARTE FINAL)
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
SEGUINDO O IMPULSO DA ALMA (PARTE FINAL)
A afinidade com um instrutor que não tem favoritos, que representa o amor ilimitado, exige algo desse mesmo espírito no discípulo. Ele deve buscar a verdade por si mesma, não porque ela veio do 'seu mestre', como afirmou um adepto: 'Aprenda a ser leal à ideia, não ao meu pobre eu.' O único objetivo pelo qual devemos nos esforçar é melhorar as condições humanas por meio da propagação da verdade.
Como alguém pode começar o treinamento para se tornar um discípulo? A raiva, a cobiça e a ilusão são os três grandes venenos que devem ser eliminados. Um adepto aconselhou: 'Guarde-se do espírito impiedoso, porque ele surgirá como um lobo faminto em seu caminho, e devorará as melhores qualidades de sua natureza.' Não devemos buscar o que é errado nas outras pessoas, nem ter maus sentimentos mesmo contra alguém que nos prejudicou. Não devemos julgar os outros. Os padrões do mundo espiritual são diferentes dos mundanos. 'Um engraxate honesto é tão bom quanto um rei honesto.' Uma pessoa espiritual trata todos os seres com afeição e boa vontade.
Devemos dar pouco valor à aparência externa. O que importa é a pureza interna. 'Um faxineiro imoral é muito melhor e mais desculpável do que um imperador imoral', porque o humilde faxineiro pode não ter tido oportunidade de aprender. A vida do discípulo deve naturalmente ser de estrita moralidade, uma conquista diária do eu. O egoísmo, que toma a forma de cobiça e se evidencia pela raiva, é o impedimento mais sério à compreensão da verdade, e deve ser arrancado pela raiz. Quem domina o eu é maior do que aquele que, na guerra, vence milhares. O adepto dominou o eu; o discípulo deve se empenhar na mesma tarefa."
(Radha Burnier - O adepto e o discípulo - Revista Sophia, Ano 2, nº 7 - p. 38/39)
domingo, 3 de setembro de 2017
O CAMINHO PARA A HARMONIA
Quando a consciência é inocente, há menos impureza a obstruir a luz, e sente-se a beleza mais profundamente. Pensamentos ruins, preconceitos e ideias preconcebidas fazem a vida parecer enfadonha e árida. A inocência de uma criança é um complemento à beleza; nessa inocência, há também virtude. A verdadeira virtude é a beleza da luz divina se irradiando do nosso interior.
As palavras de uma canção ou o tema de um quadro não tornam a arte religiosa. Para ser verdadeiramente religioso, devemos abandonar o desejo de estar numa forma individual e fluir para a beleza do universal. Sem sensibilidade para o universal, podemos estar engajados não apenas em um ritualismo vazio, mas também em formas de arte vazias. As formas podem ser tecnicamente excelentes, mas não contêm a essência da arte, e portanto não possuem a qualidade religiosa.
O princípio da verdade não pode ser captado enquanto a mente estiver poluída com desejos e atividades autocentradas. Só quando estamos livres do desejo a virtude pode penetrar em nosso coração. Então temos uma visão da totalidade, que é a verdadeira religião.
Para que a virtude possa surgir, tudo o que é supérfluo deve ser removido. Assim como o escultor desbasta o mármore para revelar uma forma, devemos desbastar o que foi acrescentado à nossa natureza, até que emoções e pensamentos sejam puros e inocentes. Krishnamurti chamava isso de austeridade; ele dizia que austeridade é 'a simplicidade da mente purgada de todo conflito, que não está presa ao fogo do desejo, mesmo o desejo mais elevado. Sem essa austeridade não pode haver amor'.
A religião da beleza é o caminho para a pureza e a harmonia com tudo. Isso significa virtude e amor. Com uma mente silenciosa e o coração aberto ao grande oceano da vida, com todas as suas belezas, nenhuma outra religião é necessária."
(Radha Burnier - A religião da beleza - Revista Sophia, Ano 2, nº 7 - p. 6)