OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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terça-feira, 19 de novembro de 2024

QUE TEMOS COM O CRISTO?

Dizendo: O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Sei quem tu és: O santo de Deus. Marcos 1:24

Grande erro supor que o divino Mestre houvesse terminado o serviço ativo, no Calvário.

Jesus continua caminhando em todas as direções do mundo; seu Evangelho redentor vai triunfando, palmo a palmo, no terreno dos corações.

Semelhante circunstância deve ser lembrada porque também os Espíritos maléficos tentam repelir o Senhor diariamente.

Refere-se o evangelista a entidades perversas que se assenhoreavam do corpo da criatura. Entretanto, essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos organismos do mundo.

Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal, acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância sectária.

Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos. Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais.

E quando Jesus se aproxima, com o Evangelho, pessoas e organizações indagam com pressa: ‘Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?’

É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico, vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência."

Caminho, verdade e vida, de Francisco C. Xavier, ditado pelo Espírito Emmanuel, Ed. FEB, Cap. 144.
Imagem: Perintest.



 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

ATIVO, PORÉM QUIETO

"Para descobrir a nova mente, não só é necessário entendermos as reações do velho cérebro, mas também é necessário que o velho cérebro se aquiete. O velho cérebro deve estar ativo, mas quieto. Você está acompanhando o que estou dizendo? Olhe! Se você descobrisse por si mesmo que existe uma realidade, que existe um Deus - a palavra Deus não é o fato -, seu velho cérebro, que foi alimentado em uma tradição, seja ele anti-Deus ou pró-Deus durante séculos de afirmação social, deveria ficar quieto. Porque, do contrário, isso só faria projetar suas próprias imagens, seus próprios conceitos, seus próprios valores. Mas esses valores, esses conceitos, essas crenças são resultado do que lhe foi dito ou de suas reações ao que lhe foi dito. Por isso, inconscientemente, você diz: 'Esta é a minha experiência!'.

Você tem de questionar a própria validade da experiência - da sua própria experiência ou da experiência de outra pessoa, não importa quem ela seja. Ao questionar, investigar, perguntar, exigir, observar e escutar atentamente, as reações do velho cérebro se aquietam. Mas o cérebro não está dormindo; ele é muito ativo, mas está quieto. Ele chegou a essa quietude por meio da observação, da investigação. E para investigar, observar, você precisa ter luz; e a luz é sua constante vigilância."

(Krishnamurti - O Livro da Vida - Ed. Planeta do Brasil Ltda., São Paulo, 2016 - p. 331)


segunda-feira, 12 de março de 2018

O CAMINHO DO MEIO (PARTE FINAL)

"(...) A yoga não diz que devemos nos tornar indiferentes aos objetos. Eles continuam a existir, os sentidos estão vivos, a mente percebe, mas não se move. Viajar sem mover-se é uma parte importante do aprendizado, porque o movimento origina-se no eu. Podemos nos colocar na posição de outro sem sairmos do lugar. Talvez precisemos meditar sobre isso e aprender a conhecer a natureza do movimento. O caminho do meio conduz a uma ordem superior que torna possível viver de maneira diferente. Também é chamado de senda do fio da navalha, porque o fio é tão afiado que precisamos aprender a andar por ele; depois fica fácil.

A escritura cristã diz 'apertado é o portão, estreito o caminho'. Esse é o caminho que devemos trilhar. Parece difícil quando visto pela personalidade, mas a austeridade chega por si mesma quando começamos a trilhar a senda. Vem naturalmente e não como algo que foi aprendido e exercitado. Muitos de nós somos autoindulgentes: vemos algo belo e logo o queremos. Podemos ter uma vida na qual não haja austeridade nem autoindulgência? Queremos comer ou ter algo que não é bom para nós. Certamente temos que cuidar do corpo, mantê-lo limpo e útil, mas não é bom dar-lhe demasiada atenção como fazem muitas pessoas.

Chegamos ao equilíbrio através da vigilância. A memória pode fazer muitos males aos seres humanos. Como a mente pode ficar tranquila? Ver que a mente trabalha apenas quando necessário é tornar-se cônscio e saber. O Mestre escreveu numa carta a Sinnett: 'Lembre que as expectativas ansiosas não são apenas sérias, mas perigosas. Todo movimento e vibração do coração desperta paixões. Quem busca o conhecimento não deve ser indulgente com as afeições'.

Às vezes as pessoas dizem que desejam chegar a tal ou qual estágio na vida espiritual, mas o querer nada tem a ver com isso. É melhor não desejar com muita paixão, muito seriamente aquilo que queremos atingir. O próprio desejo pode impedir essa possibilidade. Consideremos por nós mesmos qual é o caminho do meio, não por uma visão sectária ou budista, mas claramente de acordo com nosso julgamento atual. Uma coisa que o dificulta é a pressão que sofremos da sociedade, de nossas famílias e de nossos amigos. Pensam que devemos nos comportar como eles. Será que poderemos nos livrar interiormente, não ficarmos amarrados à religião ou às circunstâncias sociais em que nos encontramos?"

(Radha Burnier - O caminho do meio - TheoSophia, Ano 99, Janeiro/Fevereiro/Março de 2010 - Pub. da Sociedade Teosófica do Brasil - p. 10)


terça-feira, 8 de agosto de 2017

DISCIPLINA ESPIRITUAL

"'Pureza, contentamento, simplicidade, autoestudo e aspiração são as regras da observância' (sutra 32). A disciplina espiritual requer energia e um corpo saudável, mas o foco principal é a mente. Uma mente pura é livre de memórias, preocupações com o futuro e qualquer conteúdo não necessário à situação presente.

A disciplina mental é a vigilância necessária para manter a mente 'fresca' e serena, além, é claro, da meditação, que Patañjali indica em outros sutras. O sutra 40 lembra que a pureza requer um retiro, de tempos em tempos, para 'esvaziar a cabeça'.

Aceitação e contentamento não significam passividade nem resignação, mas ver as coisas como elas são e agir objetivamente. Passividade e resignação são associadas ao ressentimento, que prejudica a percepção e impede que se chegue a uma solução correta de problemas.

A simplicidade, ou austeridade, é o desapego ao supérfluo, não apenas em relação aos bens materiais, mas também à própria personalidade. Ser simples, nesse sentido, é ter a mente livre de complicações desnecessárias.

O autoestudo é a observação de nós mesmos, de forma honesta, sem máscaras ou justificativas que nos impeçam de ver nossas próprias motivações. A aspiração é a direção correta, que no yoga significa a união com Deus, a autorrealização, a iluminação.

As observâncias, assim como as abstinências, não são práticas isoladas. Só podemos saber se estamos na direção correta se nos observarmos. Só podemos nos observar corretamente se a nossa mente for simples. A mente só pode ser simples se há contentamento, isto é, se as coisas são vistas como são. Para ver as coisas como são é preciso que a mente seja pura, que não esteja sobrecarregada."

(Cristina Szynwelski - O yoga e a moral espiritual - Revista Sophia, Ano 2, nº 6 - p. 33)


sábado, 9 de julho de 2016

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

"O diretor (de uma escola) é um bom exemplo da atitude que você deve desenvolver. A qualquer momento ele sabe que as cadeiras, as mesas e os bancos não são seus, não obstante, sabe também que é dever seu cuidar que nenhum item da mobília ou equipamento se perca ou se deteriore. Sabe também que tudo deve estar intacto quando ele sair. Mantém-se, portanto, em vigilância, embora desapegado. Os sentidos, a inteligência, o coração e a mente são como um mobiliário posto sob sua responsabilidade. Com desvelo, não se descuide. Se algum 'móvel' foi danificado por descuido, assinale no inventário e explique as circunstâncias, e busque a Graça de Deus.

Descubra, por si mesmo, seu estágio de evolução espiritual e para qual série da escola você está preparado. Depois determine-se a prosseguir para a série imediatamente mais elevada. Dê o melhor de seu esforço, e obterá a Graça de Deus. Não barganhe e nem se desespere. Um passo de cada vez é o bastante, desde que seja dado em direção à meta e não se desviando. Fique alerta quanto ao orgulho baseado em riqueza, erudição e status, que puxaria você para o egoísmo. Não fareje os erros dos outros, mas procure conhecer os seus. Sinta-se feliz com a prosperidade dos demais. Compartilhe com os outros sua alegria."

(Sathya Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 151 e 154)


quinta-feira, 5 de maio de 2016

CONTROLE DA MENTE E AÇÃO CORRETA (PARTE FINAL)

"(...) No sonho não há escolhas - é preciso aceitar o papel que o sonho nos incumbe. A percepção sem escolha só ocorre quando a mente viu a futilidade de suas próprias escolhas. O estado de sonho é na verdade um estado de concentração, pois a concentração só é possível quando cessam todas as lutas para escolher. Essa é uma condição relaxada da mente; representa atenção sem distração.

Enquanto no estado de vigília há o focar da mente, no estado de sonho há a observação da mente. À medida que observamos a mente, chegamos ao terceiro estado de percepção - o sono profundo. Nesse estado não há perturbação causada pelos movimentos do sono - na verdade, não há nem mesmo o meneio de pensamentos. Isso é verdadeiramente a não percepção na percepção - a pessoa não está sequer perceptiva de que está perceptiva. Essa condição está bem descrita no livro Luz no Caminho (Mabel Collins, Ed. Teosófica): 'Embora luteis, não sejais o guerreiro.' No sono profundo, a dualidade de sujeito e objeto desaparece. Onde essa dualidade não está, há perfeita quietude. Nesse quietude ocorre o quarto estado - o estado de pura percepção. E a pura percepção é realmente o conhecimento do ser.

O autoconhecimento é o ponto de partida da ação correta - não uma ação imitada, mas ação autoiniciada. Quando o movimento da mente cessa, somente então começa o movimento na mente. Quando há movimento na mente, e não da mente, ela se torna um instrumento perfeito. E somente quanto a mente está na condição de ser um instrumento perfeito é que surge a ação correta. No Bhagavad Gita, Krishna exorta Arjuna a se tornar um canal perfeito (Nimitta). Quando Arjuna compreende a profundidade desse ensinamento, ele se dirige a Krishna e declara: 'Seja feita a vossa vontade.' Quando a pessoa se torna um canal para a realização da vontade divina, é iniciada nos mistérios da correta ação. 

Isso é o yoga prático - o yoga praticado nas ocupações diárias da vida. Somente os praticantes desse yoga agem com sabedoria, pois estão livres da cadeia de reações. Eles se movem livremente na vida, pois nada consegue retê-los. Hoje em dia precisamos de homens e mulheres assim, pois é através deles que irá surgir a transformação fundamental na sociedade. Eles servirão como núcleos para a nova ordem das coisas nos diferentes ramos da atividade humana. O yoga não é a fuga da ação, como pensam muitos no Ocidente. Yoga e, na verdade, a base e o terreno para a correta ação."

(Rohit Mehta - Yoga prático - Revista Sophia, Ano 9, nº 36 - p. 8


terça-feira, 23 de junho de 2015

RETO FALAR

"Que uso tem feito você de sua fala?

Quem usa a linguagem para mentir, enganar, explorar, manobrar, agredir, praguejar, seduzir... acredite, está se condenando ao sofrimento, se já não estiver sofrendo as consequências do mau uso que fez antes. Já sabemos o que espera aquele que corrompeu o talento da expressão oral.

Administre, com sabedoria e vigilância, suas palavras, jamais empregando-as para difamar, intrigar, iludir, ferir...

Pela palavra você pode levantar o deprimido, pacificar o aflito, esclarecer o iludido, encorajar o amedrontado, curar o doente, indicar o caminho, alegrar o triste, defender a verdade e a justiça, promover a concórdia...

A palavra tem poder mágico, tanto para construir como para destruir.

Fale com prudência, verdade, amor e firmeza.

Que minha palavra faça florescer o bem na humanidade." 

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p 96)


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

SAMKALPAYAMA (1ª PARTE)

"Traduz-se samkalpayama por controle sobre a imaginação (yama, controle; samkalpa, imaginação). Vigiar a imaginação, procurando não reprimi-la, mas conquistá-la, é fundamental para uma vida serena, produtiva e sã.

A imaginação é a melhor serva, quando conquistada, mas é a mais tirânica e doida senhora, quando solta e impura. Ninguém desconhece as mil e muitas enfermidades que nascem e crescem, graças à imaginação mórbida. Não é este o caso dos hipocondríacos?! Seus sintomas não são realmente imaginários. Eles existem mesmo e quem lhes dá existência é a imaginação perturbada do doente. As preocupações, que tanto martirizam os ansiosos, não são alimentados pela imaginação? Não é o fato de ficarmos a imaginar que vai acontecer algo de mal que nos tira a calma? A maior parte de nossos sofrimentos antecipados (preocupações) é gratuita. Aquilo que tememos venha acontecer, que a imaginação diz que vai acontecer, muitas vezes só acontece pela força que a imaginação lhes dá. Os preocupados geralmente são homens de imaginação fecunda. Os gênios, também. Nos primeiros, ela é destrutiva. Nestes, criadora. A imaginação, em si, portanto, não é nem construtiva nem destrutiva, a direção em que é usada é o que assim a faz. Não é isto que nos diz a psicocibernética?! É só 'carregar' o servo-mecanismo de nosso cérebro com um alvo negativo e nefasto, para que o mal ocorra, diz essa moderníssima ciência. (...)"

(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2004 - p. 177/178)


sábado, 13 de dezembro de 2014

O PRECONCEITO (2ª PARTE)

"(...) O estudante teosófico tem por obrigação aprender a ver as coisas como elas são, e isso significa controle, vigilância e muito trabalho. No Ocidente, por exemplo, as pessoas estão cheias de preconceitos na área religiosa, pois, tendo nascido numa determinada religião, somos ensinados, perseverantemente, a considerar todas as outras meras superstições. Nossas ideias, por conseguinte, são desequilibradas desde o início, e até quando aprendemos a conhecer um pouco de outras religiões e a respeitá-las, fica difícil para nós figurar-nos nascidos nelas. (...)

Quanto mais ignorantes forem as pessoas, maior será a sua desconfiança daquilo a que não estão acostumados. Os camponeses, por exemplo, desconfiam instintivamente de todos os estrangeiros, e em muitos lugares no interior da Inglaterra, um francês, por exemplo, se não estiver na pobreza e necessitado de auxílio, será, por certo, olhado com desconfiança. Se estiver com fome, será alimentado e tratado com compaixão; mas se se apresentar como colega de trabalho, tudo o que fizer será criticado, metido a ridículo e objeto de suspeita. Ora, está visto que tudo isso promana da ignorância e ocorre porque os camponeses não estão acostumados a conviver com estrangeiros. (...)

Do modo como andam as coisas, nossas opiniões se alicerçam em fundamentos muito leves; encontramos uma pessoa pela primeira vez, e uma palavra sua, ou algum gesto trivial, desperta em nós uma pequena antipatia, de modo que se ergue um murozinho entre nós e ela. Isso pode parecer uma questão sem importância, mas, se não tomarmos cuidado, a antipatiazinha pela pessoa se avolumará e transformará em barreira, que nos impedirá, para sempre, de compreendê-la. Até certo ponto, poderemos vê-la através da forma de pensamento que nós mesmo fizemos, e não podemos vê-la corretamente, pois é o mesmo que olhar por um vidro torcido e colorido que tudo deforma. (...)"

(C.W. Leadbeater - A Vida Interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1999 - p. 99/100)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

RESGUARDE SUA MENTE (PARTE FINAL)

"(...) A pureza mental deve ser defendida. Não é impura a mente onde um pensamento maldoso, perverso ou negativo assoma, sem evocação voluntária. Trata-se de uma sintonia expontânea, uma captação involuntária de uma onda mental que não devemos aceitar. Nesta situação, não se oponha, não resista, não se sinta indigno pecador, não se julgue dotado de mente suja. Simplesmente não dê guarida ao pensamento. Não aceite. Evite lutar contra. Apenas, não aceite.

Mantenha vigilância e, assim, resguarde sua mente. Procure aperceber-se de quando e como ocorrem tais nocivas sintonias involuntárias. Procure também sustar as associações de ideias ou de imagens inadequadas à saúde, à paz e a Deus.

Ainda mais eficiente do que a ação passiva de defender-se é manter a ativa sintonia voluntária para Deus, para a Paz e para a Saúde. Ocupe sua mente com Deus. Se ela já se acha ocupada com o Divino, não há como sintonizar com o que não presta. São as mentes vazias e ociosas que caem presas do medo, do pornográfico, da inveja, da doença, do crime, da corrupção, da angústia...

Se a mente está em abandono e vaga, o pensamento deletério invade-a e nela se instala. Se ela está sintonizada com o bem, tal invasão não se dá. Transforme sua mente em emissora potente de bons pensamentos, de vibrações saudáveis, de sentimentos de paz, fraternidade e benevolência, de irradiação curativa, graças ao amor e à compaixão.

Vigie sua mente. Não a deixe ao léu, à disposição do que vier do plano mental. Não alimente, mas não se esforce para expulsar o mau pensamento. Ocupe-se com pensamentos divinos e vibrações de paz. Passe à 'ativa' e emita para este mundo necessitado suas vibrações poderosas, de tudo que é bom e condizente com a felicidade de todos os seres. (...)"

(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2004 - p. 174/175)


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

APROVEITE O TEMPO COM SABEDORIA

"A maioria das pessoas gasta o tempo em coisas inúteis. Tente, a cada dia, fazer algo que valha a pena, para sentir que prestou uma contribuição e que sua vida tem sentido. Você desenvolverá grande magnetismo se realizar todos os dias uma coisa que achava que não conseguiria fazer.

Vigie seus pensamentos. Todas as suas experiências são filtradas pelo que você pensa. É a companhia de seus pensamentos que o eleva ou degrada. O corpo é uma carruagem filtrada por cinco cavalos: os sentidos. Você, a alma, é o proprietário e condutor da carruagem. Se não usar as rédeas da mente para controlar os cavalos, a carruagem perderá o rumo e tombará nas valas da doença, do sofrimento e da ignorância. Se quiser que a carruagem o carregue com êxito pela vida, conduzindo-o ao reino de Deus - seu verdadeiro destino -, é necessário que controle os cinco cavalos dos sentidos. Isso lhe dará autodomínio e, assim, a verdadeira felicidade.

Por que perder tempo? Use as horas de que dispõe para meditar e ler revistas como a Inner Culture,¹ que o inspirarão com pensamentos corretos. É tão fácil desperdiçar tempo - uma vida inteira pode ser inutilizada assim. Você é dono dos momentos de sua vida. Use-os sabiamente, para que lhe tragam a salvação. Por que gastar tempo com jogos de baralho e coisas inúteis? Eu vi que as pessoas ficam sentadas jogando cartas por horas e horas, em salas cheias de fumaça de cigarro. Desperdiçar a vida é a pior coisa que se pode fazer com a alma. Consome-se tanto tempo e não há nenhum retorno. Para relaxar, é melhor sair e caminhar, ou praticar um pouco de exercício saudável."

¹ Em 1948 Paramahansaji mudou o nome da revista para Self-Realization.

(Paramahansa Yogananda - O Romance com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 136/137)


quarta-feira, 20 de março de 2013

FORMAS GERADAS PELA LINGUAGEM (1ª PARTE)

"O discípulo deve vigiar sua maneira de falar, bem como o assunto, de sorte que seja amável, formosa e correta, e livre de desconsideração e exagero. Suas palavras têm de ser bem escolhidas e bem pronunciadas. Muitos pensam que na vida diária não é necessário dar-se ao incômodo de falar claramente; isso importa muito mais do que imaginam, porque estamos a todo instante construindo nosso próprio ambiente, que por sua vez reage sobre nós. Enchemos nossos cômodos e lares com nossos próprios pensamentos, e depois temos de viver ali. Se, por exemplo, um indivíduo permite deixar-se vencer pela depressão, seu cômodo fica carregado dessa qualidade, e qualquer pessoa sensitiva que ali penetre se apercebe de certa diminuição de vitalidade, de uma perda de tonalidade. Muito mais ele, que vive a maior parte do tempo nesse cômodo, é perpetuamente afetado pela depressão, e não pode facilmente livrar-se dela. Da mesma forma, o homem que se rodeia de uma atmosfera de formas sonoras desagradáveis engendradas por uma linguagem descuidada e inculta produz uma atmosfera onde estar formas reagem constantemente sobre ele, e está sujeito a reproduzir estas formas desagradáveis; se não toma cuidado, ver-se-á contraindo o hábito de falar com aspereza e grosseria. 

Tenho ouvido amiúde os professores primários: "Nada podemos fazer com a linguagem das crianças. Enquanto as temos aqui na escola, procuramos corrigi-las, mas quando vão para casa, elas ouvem a má pronúncia das palavras, e isso sempre persiste, e para nós é impossível corrigi-lo." As crianças permanecem na escola talvez umas cinco horas por dia, e a maior parte do tempo ficam em casa, onde uma atmosfera de indesejáveis formas sonoras pode pressioná-las durante todo o tempo, de sorte que são absolutamente escravas dessa atmosfera. Há certas palavras que elas não conseguem dizer, pois não podem pronunciar um som puro.

Pode-se crer que uma pequenina coisa não tem importância; de nenhum modo é uma pequena coisa, e um número delas perpetuamente repetidas produz um enorme efeito. É seguramente melhor que nos rodeemos de beleza e não de fealdade, mesmo que seja na matéria etérica. É de suma importância falar com correção, clareza e beleza, pois isso conduz tanto ao refinamento interno como ao externo. Se falamos de uma maneira grotesca e desalinhada, degradamos o nível de nosso pensamento, e tal maneira de falar repelirá e desgostará as pessoas que desejaríamos ajudar. Aqueles que não podem ser exatos no emprego de palavras não podem ser precisos em seu raciocínio; serão mesmo mais vagos em questão de moralidade, pois todas estas coisas reagem uma sobre as outras. (...)"

(C. W. Leadbeater - Os Mestres e a Senda - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 94/95)


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O PODER DO PENSAMENTO E DA PALAVRA


“Deves aprender mais sobre o poder do pensamento e da palavra. Teus pensamentos emitem vibrações que podem ser sutis ou densas. O mesmo ocorre com a palavra. O conjunto dessas vibrações cria à tua volta um campo vibratório que atrairá energias semelhantes. Portanto, é necessário que todos aprendam a vigiar e a controlar pensamentos e palavras, pois estes geram reações equivalentes. Muitos seres humanos sofrem muito os efeitos de seus próprios pensamentos e, por mais que não queiram admitir, eles próprios atraem as situações de sofrimento, solidão, doenças, etc... Mantém o pensamento dirigido para o Alto, mede bem tuas palavras e o conjunto de pensamentos e palavras positivas influenciarão tua vida e ambiente. É uma questão de prática e persistência até que se torne um hábito pensar e falar positivamente. Cultiva o hábito de ficar em silêncio, principalmente quando sentires solidão.”

(M. Stella Lecocq – Mensagens dos Mestres – de Coração a Coração – p. 88/89)