OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

OS PERIGOS DA AMBIÇÃO (PARTE FINAL)

"(...) Quem é ambicioso jamais é feliz, porque o que ele quer está sempre no futuro, e assim existe permanentemente uma sensação de que algo está faltando. Quando finalmente alcança sua meta, a pessoa ambiciosa não se satisfaz; fica desapontada e frustrada. 'A distância empresta encantamento à visão'; quando verdadeiramente chegamos à cena, descobrimos que a grama não é tão verde quanto imaginávamos. A satisfação cessa e então queremos algo mais. Finalmente, todas as nossas ambições azedam, pois 'trabalhar para o eu é trabalhar para o desapontamento'. É muito importante compreender esse fato e identificar em nós mesmos a busca de elogios e de reconhecimento.

O livro prossegue: 'Mas embora essa primeira regra pareça tão simples e fácil, não a descarte muito rapidamente.' Podemos pensar que estamos livres da ambição, mas é muito pouco provável que isso seja verdadeiro. Trabalhamos para o eu em razão de nossos apegos, que atuam em diferentes níveis - físico, astral e mental. Portanto, podemos estar apegados a uma pessoa, a nossas posses ou às nossas ideias. Qualquer que seja a natureza do apego, seu centro é o eu, e trabalhar para o eu é gerar descontentamento, porque ele é por natureza insaciável.

O artista que ama sua arte simplesmente gosta de praticá-la. Mas raramente encontramos alguém assim. Certos artistas são autocentrados, intolerantes e invejam outros que atingiram notoriedade. Certamente existem aqueles que pintam ou compõem desinteressadamente e não para a glória do seu eu. Mas podemos nos enganar ao acreditar que estamos fazendo tudo para a glória de Deus, sugerindo que o que quer que façamos tenha a Sua aprovação; ou podemos pensar que o fazemos em nome do mestre, carimbando assim nossas ações com o seu nome.

A mente é capaz de criar muitas ilusões. Devemos estar conscientes de todas essas sutilezas e dos vários processos de autodecepção, antes que possamos afirmar que somos verdadeiramente sinceros." 

(N. Sri Ram - Revista Sophia n° 37 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 24)


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