OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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terça-feira, 10 de novembro de 2015

A EXPERIÊNCIA DE DEUS (PARTE FINAL)

"(...) Sadhu Vaswani não apenas sentia 'compaixão' pelos pobres; ele verdadeiramente sofria as dores deles como se fossem suas dores. Frequentemente chorava ao ver uma pessoa em aflição. 'Não existe morte', ele nos ensinou certa manhã: 'a morte é uma ilusão, e devemos aprender a transcendê-la'. Mais tarde, nesse mesmo dia, ele foi chamado a permanecer ao lado de uma mãe idosa que havia perdido seu único filho num acidente aéreo. Ela chorava amargamente, e os olhos dele marejavam. Posteriormente nós o questionamos: 'Esta manhã você nos ensinou que a morte é uma ilusão. Qual, então foi a razão das suas lágrimas?' E ele respondeu: 'Quando estava sentado ao lado da velha mãe, senti que eu era ela.' Terá sido também esta a razão pela qual Jesus chorou quando sentou ao lado da irmã de Lázaro? 

Para todos os grandes seres, ajudar o próximo não era um dever, nem era, sequer, uma virtude: era uma pulsação da existência. Para eles, viver era amar e servir os pobres e necessitados. Para eles, os pobres eram retratos de Deus, e servi-los era adorar a Deus.

Deus está além do conhecimento. Contudo, Ele é conhecido na medida em que nós O amamos. Aqueles que amam a Deus encontram repouso somente em Deus. Eles O observam no templo do coração, e também nos corações  de todas as outras pessoas, pois todos estão em Deus, e Deus está em todos. Amando a Deus, eles vão em frente servindo os pobres, os desamparados e os abandonados. É para esse serviço desinteressado e amoroso que todos os grandes seres verdadeiramente nos chamam. Quantos ouvirão o chamado?"

(J.P. Vaswani - A experiência de Deus - Revista Sophia, Ano 13, nª 56 - Ed. Teosófica - p. 43)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A EXPERIÊNCIA DE DEUS (2ª PARTE)

"(...) A união com Deus deve ser experienciada, não apenas imaginada. Quando o homem desperta do sonho da existência fenomenal, consegue entrar nesse estado supremo. Então, muito embora habite o corpo físico, ele passa a viver como alguém à parte. É isso que todos os grandes instrutores da humanidade quiseram dizer quando nos pediram para viver no mundo, mas não ser do mundo.

A marca de um homem assim - que vive no mundo, mas não é do mundo - é o amor, a simpatia, o serviço altruísta e o sacrifício. Sua vida se torna um rio de amor, sempre pleno, sempre fluindo. Ele verte o amor de seu coração sobre todos e dissemina a luz do amor aonde quer que vá. Assim como o sol que brilha sobre bons e maus, assim como o rio que não nega sua água a ninguém, também ele compartilha, generosamente, o amor de seu coração com todos. Para ele, doar amor é viver; negar amor é murchar e morrer.

O amor não é amor se não flui igualmente para todos - ricos e pobres, cultos e incultos, jovens e velhos, amigos e inimigos, ladrões, criminosos, jogadores, bêbados, pecadores. No verdadeiro amor não existe senso de separação.

Nas mentes de Mahatma Gandhi e de muitos outros grandes seres, não havia sentimento de separação entre seus próprios corpos e os de outras pessoas. Os corpos são apenas as muitas residências do espírito uno. É isso que dá aos seres iluminados um senso de identificação com o sofrimento dos pobres e dos desvalidos, dos nossos irmãos animais e plantas, todos tendo neles o alento da vida. (...)"

(J.P. Vaswani - A experiência de Deus - Revista Sophia, Ano 13, nª 56 - Ed. Teosófica - p. 43)

sábado, 17 de outubro de 2015

NÃO SE APAIXONE PELO MUNDO

"Durma dentro do mosquiteiro, e os insetos não o incomodarão. Assim, também, não deixe que os insetos de kama, krodha¹ etc. o ameacem. Guarde-se dentro da cortina do sadhana (disciplina) enquanto permanecer neste mundo. Esteja dentro do mundo, mas não permita que o mundo esteja dentro de você. Este é um sinal de discernimento (viveka).

Viva, mas viva uma vez só, e tão eficientemente que nasça a não ser uma vez.² Não se apaixone pelo mundo, tanto que a fascinação por ele exercida o arraste cada vez mais a este ilusório amálgama de prazer e pesar. Sem que você recue um pouco, escapando ao envolvimento com o mundo, devido a saber que tudo é uma peça cujo diretor é Deus, está em perigo de vir a ser muito intimamente envolvido. Use o mundo como um campo de treinamento para o sacrifício, para o serviço, para a expansão do coração e para a purificação das emoções. É este o único valor que o mundo tem."

¹ Os seis inimigos do homem são: kama (luxúria); krodha (ira, ódio); lobha (avareza, ambição); moha (apego); mada (arrogância); e matsarya (inveja ou ciúme).
² Entendo esta lição como um alerta a todos que, tendo certeza de que voltarão a encarnar, isto é, a ter outras existências/aprendizado, negligenciam o esforço evolutivo na presente vida. Mesque que acreditemos na reencarnação, é sábio vivermos como se tomássemos a atual encarnação como a única, para não mais precisarmos ser alunos na escola da vida. 

(Sathy Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 50)


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A FONTE DA ALEGRIA INTERIOR

"O segredo é descobrir a fonte da alegria interior, que nunca falha, que é sempre farta e fresca porque brota de Deus. O que é o corpo? É o Atma revestido por cinco envoltórios: o annamaya, composto de alimentos, o pranamaya, constituído de vitalidade; o manomaya, formado pelos pensamentos; o vijnanamaya, composto de inteligência; e o anandamaya, composto de felicidade. Por um constante contemplar tais envoltórios (kosas), o sadhaka (aquele que pratica o sadhana) atinge a necessária discriminação para escapar do externo para voltar-se ao interno, que é mais real. Assim, passo a passo, abandonando um kosa após outro, torna-se capaz de desfazer-se de todos eles a fim de lograr a consciência de que ele é uno com Brahman (o Ser Supremo).

Passo a passo, tem-se de praticar o desapego, sem o que a ambição e a miséria dominarão a natureza mais sutil do ser humano. Essa natureza é divina, pois que sua verdadeira Substância é Deus, e desta Substância o homem não é mais que um nome e uma forma. Para que se alcance tão preciosa constatação, indispensável é desenvolver o sadhana chamado chatushtaya, que consta dos seguintes componentes:

(1) Nithyanithya viveka  (discriminação entre o imutável e o mutável, entre o perene e o temporário), que consiste em dar-se conta de que o universo (jagat) está sempre sujeito a transformações e mudanças, mas Brahman não muda;
(2) Thamurthra-phala-bhoga-viraaga, que implica o desapego aos prazeres, mesmo aos do próprio Céu, depois de alcançada a convicção de que estes também são evanescentes e seguidos pela aflição;
(3) Samadamaadi-shatka-sampaththi, que é constituído pelas virtudes desejáveis, isto é, o controle dos sentidos externos e internos e das sugestões sensoriais; a fortaleza dentro da angústia e da dor, da alegria e da vitória; a supressão de todas as atividades de consequências escravizantes; fé inabalável no Mestre e nos textos que ele expõe; e a imperturbável contemplação sobre o básico Brahman, sem se deixar perturbar por outras ondas de pensamento.

Embora o leite esteja em formação através do corpo da vaca, você tem de recorrer às tetas a fim de o obter; de igual maneira, estes sadhanas (ou tetas) têm de ser 'pressionados' (na prestação de serviço, se você pretende alcançar a Sabedoria (jnana).

(Sathya Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993 - p. 45/46)


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A AÇÃO QUE LIBERTA

"Você se ressente com a ingratidão dos outros?

Você que acha que tanto deu de si agora reclama porque ainda não recebeu reconhecimento, gratidão, correspondência...

Diante da ingratidão dos demais, dá vontade mesmo de desistir de ser bom, de ser prestativo... Não é?

Ora, amigo, acorde. Reflita, autoanalise-se. Procure compreender os motivos que o levaram a ser 'bom'.

Em realidade, você não foi generoso ao ajudar.

Se agora você está zangado, cobrando retribuição, é porque andou 'negociando'. Negociando mesmo: servindo, visando a ser servido; dando para receber... Não foi?

Não é nada sábio fazer assim.

Esperar recompensa é não somente uma prova de egoísmo, mas também uma causa de sofrimento.

Faça o bem unicamente pela alegria de fazer o bem.

Senhor. Cabe-me plantar e cultivar, mas os frutos são Teus."

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 199)


domingo, 30 de agosto de 2015

O QUE É O AMOR (2ª PARTE)

"(...) Outra característica do amor é o desejo de servir ao ser amado. O desejo de ser útil a quem se ama é uma força impulsora que está onde quer que haja amor. Sempre que alguém ama profundamente, tenta servir ao ser amado e agradá-lo com seus atos de devoção. Encontramos isso em todos os casos, e a intensidade do nosso desejo de servir depende da intensidade do nosso amor. Um filho amoroso tenta servir seus pais, um discípulo amoroso, o seu preceptor, um consorte o seu consorte, um animal o seu dono, e vice-versa.

Portanto, não vejo distinção entre o que é chamado 'diferentes tipos de amor' de um ser humano por diferentes seres. A intensidade difere, com certeza, mas a natureza do amor não difere de um caso para outro.

O amor é uma força cega que nos leva além de nós mesmos e que somos incapazes de deter. Ele não ouve argumentos e exige apenas duas coisas: tanta proximidade do ser amado quanto seja possível; tantas oportunidades de servir e agradar quanto seja possível.  (...)

O que o amor nos dá? Alegria. Nada mais e nada menos do que isso. Somente alegria é o que sentimos por estar ao lado de quem amamos (...) A proximidade física nos dá tal alegria que não conseguimos descrevê-la; nós sentimos sem compreender por que ela surge. A simples visão daqueles a quem amamos traz felicidade - uma felicidade tal que podemos até desejar passar por dificuldades e sofrer por aqueles que amamos. (...)"

(Sri Prakasa - O que é o amor - Revista Sophia, Ano 13, nº 54 - p. 14)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

DEVOÇÃO (PARTE FINAL)

"(...) A devoção pode ser quase tão egoísta quanto o amor frequentemente o é; pode ser intensamente egocêntrica; pode ser uma atitude de impotência e dependência, e não de força; de parcialidade em vez de serviço equitativo; pode tornar a pessoa exclusivista, inflexível, irascível e até mesmo cruel, em vez de inclusiva e gentil. 

Precisamos, então desapegar-nos de nossa devoção e tentar ver por que somos devotados, qual é a exata natureza de nossa devoção ao objeto, seja uma pessoa ou um ideal. Haverá algum desejo ou motivo secreto que sustente esse relacionamento? Pode haver um desejo oculto de agradar com vistas a obter favores, a se aquecer ao sol da pessoa a quem a devoção é professada, ou pode ser a expressão mascarada de um temor sutil.

A devoção pode ser a uma pessoa a que se sinta ser grande e nobre, plena de qualidades atrativas e inspiradoras. Pode ser a total autoentrega pessoal. Ou pode ser uma atitude de possessividade, na qual a pessoa se tranca com seu deus, com a exclusão de tudo o mais que não corresponda a esta troca privativa. Um tal isolamento da pessoa, dentro de um círculo de indiferença às outras manifestações da Vida Una, sempre tem em sua âmago um elemento pessoal, pelo menos um gozo que é essencialmente egoísta e autocentrado, e, portanto, um grilhão.

A devoção, para ser verdadeiramente espiritual, deve ter a qualidade de um amor constante, concentrado e altruísta que, em sua forma mais elevada, é filantropia e essencialmente impessoal. A devoção a uma pessoa ou ideal verdadeiramente espiritual  purgará de nós toda escória. A devoção que é pura - e se oferece sem reservas, assimila a natureza da pessoa de quem procede até o objeto de sua devoção. A não ser que nossa devoção eleve e universalize nossa natureza, ela carece de verdadeira devoção que, em última análise, é devoção à Verdade única.

A verdadeira devoção deve expandir toda a natureza da pessoa e expô-la como as águas ao sol, de modo que toda a superfície da natureza pessoal seja tocada pelos raios actínicos da Verdade. Que cada um crie, segundo o padrão de seu próprio coração, qualquer imagem ou figura de verdade da qual não busque obter ganho, e à qual possa entregar-se completamente. Então ele experimentará os ricos efeitos de uma tal autoentrega, a cujas influências ele se lança em aberto. Ele conhecerá as alegrias de uma vida vivida com um senso de unidade que é totalidade, um desamparo no qual não existem problemas."

(N. Sri Ram - O Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 66/67)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

DEVOÇÃO (1ª PARTE)

"A devoção pode ser uma coisa maravilhosa e bela, um foco espiritual que, em sua pureza e intensidade, é tal qual uma chama que se espalha rapidamente, seguindo adiante, superando obstáculos, e acelerando muito os processos destrutivo e construtivo. Tem sido chamada de a mais curta de todas as rotas para a meta, porque direciona todas as energias da pessoa para o objetivo da busca. Implica um estado de mente e coração no qual o fim está constantemente corporificado nos meios. Não é simplesmente um estado de busca, é um estado de conclusão e realização; uma condição na qual o derradeiro e o próximo estão reunidos e sintetizados, de modo que o resultado, que é uma consumação, é que permanece sempre satisfatório. É uma qualidade tão essencial quanto a sabedoria e a reta ação para o aperfeiçoamento de cada temperamento. 

A devoção pode ser de vários tipos: a do devoto, que se expressa em amor absoluto e irrestrito; a do agente, que transparece em sua ação; aquela que assume a forma de compreensão que floresce no serviço, segundo a necessidade e ocasião. 

É um fato que, de acordo com o caráter da devoção pessoal, será o objeto ao qual se é devotado, qualquer que seja o nome que se lhe dê; essencialmente, esse objeto é o que a pessoa cria com sua própria mente e coração. 

A devoção a um líder ou a um instrutor, quando é pura, é sempre devoção àquilo que é verdadeiro, belo e bom em si próprio. A devoção a um ideal é proporcional à verdade que está corporificada no conceito desse ideal. Quando a devoção é fanática, é por causa de alguma inflexibilidade, algum desconforto na natureza do devoto estimulada e gratificada por seu objeto de devoção, segundo sua concepção. Mesmo assim, se a causa tiver um nome auspicioso, o que o atrai é aquilo que apela à sua natureza. (...)"

(N. Sri Ram - O Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 65/66)

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

VIDA ESPIRITUAL

"O homem verdadeiramente evoluído, isto é, o homem espiritual, embora reserve um quarto de seu tempo para si, outro para o próximo, outro para o descanso e outro para Deus, na verdade, vive somente para Deus.

Quando trabalha profissionalmente e ganha, quando se nutre, quando pratica ginástica, quando elimina os escreta, quando pratica sexo, quando se banha, finalmente, quando age, aparentemente para si, ele o faz em espírito de sacramento, isto é, como um 'sacrifício' a Deus. Quando repousa e quando se diverte, igualmente oferece a Deus o repouso e a curtição. Quando ajuda, quando serve, quando ampara, ajuda, serve e ampara o próprio Deus que se manifesta no próximo, que recebe seus benefícios, e o faz na convicção de que é apenas um instrumento de Deus em ação.

Orar, meditar, louvar, cultuar Deus estão implícitos - e com que eficácia! - em todo seu agir, falar, pensar, desejar...

Mas, diariamente, reserva sagrados momentos para o recolhimento, quando, 'tendo fechado a porta', ora em secreto ao Pai, e o Pai em secreto, dialoga com ele'.

Que minha vida seja um bem-aventurado sacramento ininterrupto."

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 38)


quarta-feira, 27 de maio de 2015

A UNIVERSIDADE (PARTE FINAL)

"(...) Uma verdadeira Universidade deveria preparar o homem de tal modo que, depois de terminados os estudos, ele tivesse sempre durante toda sua vida uma serena clareza de espírito como se um imortal estivesse desenvolvendo um trabalho temporal; tal é o verdadeira objetivo de qualquer cultura digna deste nome. Diz-se que a missão de uma Universidade é formar homens educados e sábios; pois bem, do ponto de vista teosófico, a Universidade deve produzir homens servidores e imortais. É justamente na Universidade onde os mais altos ideais da vida deveriam projetar-se como beleza e serenidade; e o mais alto ideal que se pode ensinar ali ao homem, nos tempos atuais, deveria ser a alegria de cooperar com todos os homens e com todas as nações, para conseguir o bem-estar da Humanidade. (...)

Todos aqueles que foram beneficiados com o que as nossas Universidades modernas podem ensinar, sabem quanta gratidão se deve ter por esses centros de educação; mas ao mesmo tempo é mister reconhecermos que se esses ensinamentos nos preparam de algum modo mentalmente, não os puseram em condições de compreender o problema da vida que enfrentamos ao deixarmos a Universidade. Tivemos que desaprender, lenta e dolorosamente, muitas lições do passado e aprender numerosas lições, estranhas e difíceis, das quais os nossos professores não nos haviam falado. Se pudéssemos mudar tudo isso radicalmente, se a Universidade pudesse transformar-se  num lugar onde nos indicassem o trabalho próprio para alimentar a nossa alma; se ali nos fizessem ver que, à medida que vamos executando esse trabalho espiritual, mais e mais nos aproximamos da Eternidade, então, estou seguro, a vida universitária se tornaria a parte principal da existência do indivíduo. Mas na situação atual, muitas pessoas que não passaram pelas aulas universitárias são Almas mais nobres e Servidores mais dedicados, do que aqueles que estudaram muitos anos na Universidade. Tudo isso há de mudar, seguramente, quando os princípios fundamentais da Teosofia permearem a educação e nossos professores ensinarem acima de tudo as grandes verdades que revelam ao homem sua natureza Divina e como essa natureza se desenvolve através do serviço à Humanidade."

(C. Jinarajadasa - Teosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília, 2012 - p. 41/43)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O ENSINO FUNDAMENTAL (PARTE FINAL)


"(...) Cada criança deve aprender, no começo e no fim de cada dia, a lembrar-se de que é uma alma, através de uma simples oração. Isso pode ser conseguido por meio de uma simples invocação, como, por exemplo, a que empregam para esse fim os filhos dos teósofos, que pertencem ao agrupamento denominado 'Cadeia de Ouro do Amor', a qual diz assim: 

'Eu sou um elo da Cadeia de Ouro do Amor, que circunda o mundo, e devo manter meu elo brilhante e forte'. 
'Assim, procurarei ser bom e amável para com todos os seres vivos que encontrar e ainda proteger e ajudar todos aqueles que são mais fracos do que eu'. 
'Farei todo o possível para ter pensamentos puros e belos; para dizer palavras puras e verdadeiras e executar ações puras e nobres. Oxalá cada elo da Cadeia de Ouro torne-se puro e forte". 

A imaginação da criança poderá com facilidade compreender o simbolismo desta bela oração, que encerra a ideia da grande unidade da Vida, mais ampla do que a da própria criança. Uma obra, que ainda está faltando na área educacional, é a de livros didáticos e contos infantis, que apresentassem às crianças a vida universal da Humanidade, estimulando ao mesmo tempo sua imaginação. Poderíamos transformar as crianças em grandes filósofos, se simplesmente compreendêssemos que a filosofia não é um conjunto de sistema definidos ou de escolas, mas de pensamentos, sentimentos e aspirações comuns ao que de melhor existe na humanidade. 

Outro elemento de importância na educação da criança é o ensinamento que lhe possamos dar, através do cuidado com animais e plantas. Estas classes inferiores da criação deviam estar sempre em íntimo contato com sua vida, a fim de que ela se recordasse constantemente que forma parte de uma grande e única cadeia de vida; a fim de que aprendesse que não somente o servir aos seus semelhantes é coisa nobre, senão que também é necessário e proveitoso servir aqueles seres que no plano da vida ocupam lugares inferiores ao seu. Além disso devemos ter presente que cada flor, cada árvore, cada animal irradia uma influência própria e que podemos utilizar esses auxiliares invisíveis para fomentar o desenvolvimento dos bons sentimentos e pensamentos das crianças." 

(C. Jinarajadasa - Teosófica Prática - Ed. Teosófica, Brasília, 2012 - p. 36/38


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A ARTE DE FAZER AMIGOS

"A amizade é o amor de Deus brilhando pelos olhos de nossos entes queridos, chamando-nos de volta ao lar para beber Seu néctar da unidade, que dissolve todas as formas de egoísmo. A amizade é o toque de trombeta divino, conclamando a alma a destruir as divisões que a separam das outras e de Deus. A verdadeira amizade une duas almas tão completamente que elas passam a refletir a unidade do Espírito.

A verdadeira amizade é ampla e abrangente. O apego egoísta a uma única pessoa, com exclusão das demais, inibe o desenvolvimento da amizade divina. Estenda os limites do reino luminoso de seu amor, incluindo nele, aos poucos, a família, os vizinhos, a comunidade, o país, o mundo - em suma, todos os seres vivos. Seja um amigo cósmico, imbuído de ternura e afeto pela criação divina, pronto a disseminar o amor por toda parte.

Para ter amigos, você precisa manifestar amizade. Se abrir a porta para o poder magnético da amizade, atrairá uma ou várias almas de vibrações semelhantes. Quanto mais amigável se mostrar para com todos, maior será o número de amigos verdadeiros que terá.

Quando existe amizade verdadeira entre duas almas, que buscam juntas o amor espiritual e o amor de Deus, procurando unicamente servir uma à outra, sua amizade gera a chama do Espírito. Por meio da perfeita amizade divina e da busca mútua de perfeição espiritual, você encontrará o Grande Amigo."

(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda,  A Espiritualidade nos Relacionamentos - Ed. Pensamento, São Paulo, 2011 - p. 13)
www.editorapensamento.com.br


domingo, 23 de novembro de 2014

AS TRÊS PORTAS

"Existe um poema que diz:
Há três portas para o Templo:
Saber, trabalhar, orar;
E aqueles que esperam no portão externo
Podem entrar por qualquer delas.
Há sempre os três caminhos; o homem pode chegar aos pés do Mestre pelos estudos profundos, porque nesse caminho ele chega a saber e a sentir; e certamente se pode alcançar o Mestre por profunda, perseverante e longa devoção, pela constante elevação da alma até Ele. E há também o método de lançar-se a alguma atividade definida por Ele. Mas há de ser algo definidamente feito para Ele com este pensamento em mente: 'Se há crédito ou glória nesta obra, não os quero; faço-a em nome de meu Mestre; a Ele toda glória e louvor.' O poema acima citado também diz: 'Existe o que não ora nem estuda, e todavia pode trablhar muito bem.' E isto é exato. Existem alguns que muito pouco podem meditar, e quando procuram estudar, acham-no muito difícil. Esses devem continuar ambas estas coisas, porque nos cabe desenvolver todos os aspectos de nossa natureza, mas a maioria de todos eles deve-se lançar na obra, e fazer algo por seus semelhantes.

Tal é o mais seguro de todos os apelos: fazer as coisas em seu nome, praticar bons atos pensando n'Ele, recordando-se de que Ele é muito mais sensível ao pensamento do que as pessoas comuns. Se um homem pensa num amigo distante, seu pensamento se dirige para esse amigo e o influencia, de modo que o amigo pensa no emissor  do pensamento a não ser que sua mente no momento esteja muito ocupada com outra coisa. Mas por muito ocupado que um Mestre possa estar, um pensamento dirigido a Ele produz uma certa impressão, e ainda que no momento, talvez, não possa tomar qualquer conhecimento, contudo o toque ali está, e Ele o saberá e emitirá o Seu amor e Sua energia em resposta ao pensamento."

(C.W. Leadbeater - Os Mestres e a Senda - Ed. Pensamento, São Paulo, 2004 - p. 64/65)


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

NÃO FALES MAL DE NINGUÉM (2ª PARTE)

"(...) A superioridade real está, antes de tudo, no permanente e sincero desejo de querer servir - assim como a inferioridade está na necessidade de ser servido. Servir é ativo, ser servido é passivo - o ativo denota força, o passivo revela fraqueza. O homem profano julga-se superior quando é servido, porque é ignorante e fraco - o homem espiritual sente-se superior quando pode servir, porque é sábio e forte.

Quem tem necessidade de ser servido confessa que é um necessitado, um pobre, um indigente, uma vacuidade. Quem tem vontade de servir mostra que é forte, rico, sadio, tão pleno que pode dar aos outros da sua plenitude.

Ora, a felicidade está invariavelmente associada a um senso de plenitude, de abundância, de riqueza interior. A felicidade é o exuberante transbordamento de uma grande vitalidade. Por isso, todo homem realmente feliz é necessariamente um homem bondoso e benevolente. Só o homem infeliz tem motivos para ser mau, rancoroso, intolerante.

O egoísta, que sempre quer ser servido, confessa que não tem vida plena, saúde vigorosa, que sofre da inanição e raquitismo espiritual. As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos - sobretudo no setor feminino - são, em geral, academias de maledicência. Falar das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor - algo parecido com 'whisky', 'gin' ou cocaína - que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia. (...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p.112/115)

quinta-feira, 31 de julho de 2014

UM PRESENTE DA ALMA (PARTE FINAL)

"(...) Ao estabelecer corretas relações dentro de nós e com aqueles que estão mais próximos, ajudamos a estabelecer corretas relações em nosso mundo e em nossa comunidade. E à medida que cada vez mais pessoas vibrarem em sintonia com suas almas e aprenderem a estabelecer corretas relações, podemos ter esperanças a respeito de um tempo em que teremos corretas relações entre diferentes etnias e diferentes nações. Isso brilha como uma visão de paz na Terra para a humanidade.

O maior serviço que se pode prestar à humanidade é voltar-se para o interior e começar a perguntar: 'Estou sendo verdadeiro para com o meu eu? Dou ouvidos à minha orientação interior?'

Seguindo a orientação 'Conhece-te a ti mesmo', leve a correta intenção, o correto pensamento e a correta ação para o seu mundo. Esse é o retorno da consciência crítica aos corações dos homens. Esse é o modo como transformamos o mundo, transformando nosso próprio mundo interior. Nas palavras da grande invocação, 'é o brilho da luz da mente de Deus para as mentes dos homens, e o amor no coração de Deus para os corações dos homens'."

(Teresa McDermott - O Segredo dos relacionamentos corretos - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p. 29)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O PROPÓSITO DA VIDA

"Todos nós nos perguntamos, em certo ponto, por que fomos postos no mundo e qual é o propósito da vida. É claro que existem várias visões sobre este assunto e vamos citar apenas três possibilidades.

A primeira é a visão humanista, que afirma que você deve fazer todo o possível para atingir seu pleno potencial, que deve lutar para ser o melhor que puder. Em segundo lugar, os fundamentalistas afirmam que o propósito e a razão supremos do Homem, para viver, é glorificar seu Criador. A terceira, como ensinaram e demonstraram, com seus exemplos, muitos grandes líderes através da história, é servir seus semelhantes. Jesus de Nazaré, Buda, Maomé, Madre Tereza e Albert Schweitzer são exemplos de pessoas que dedicaram suas vidas ao serviço dos outros. 

Qualquer que seja a visão de sua preferência, existe muita sinergia e consistência em todas essas abordagens. Pode-se argumentar que servir os outros é o maior desafio aos talentos e habilidades individuais. Também é útil glorificar nosso Criador trabalhando com as pessoas e ajudando-as a sair da pobreza, do desespero e das fraquezas humanas tão comuns no mundo de hoje. 

Quer você acredite que seu propósito na vida é atingir seu pleno potencial, glorificar nosso Criador ou servir aos outros, ele somente poderá ser alcançado através de sacrifício pessoal, esforço persistente e relações cooperativas com os outros. Você precisa encontrar alguma coisa maior e mais nobre que você, uma causa que agite suas emoções como nenhuma outra. Cada um de nós deve lutar para tornar este mundo um lugar melhor que aquele que encontramos. E cada um de nós deve decidir que contribuições podemos fazer."

(In: Pense Como um Vencedor, dr. Walter Doyle Staples, Editora Pioneira, 1995 - A Essência da Felicidade - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2002 - p. 41/42)


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

"Existem muitas motivações para participar do serviço e do trabalho humanitário. A motivação mais desprendida é o desejo de ajudar os outros a ajudar a melhorar algumas das situações dolorosas, difíceis e injustas no mundo. Outra motivação é o desejo de cumprir uma necessidade interna para fundamentar nossos impulsos espirituais, solidificando nosso crescimento interior e dando expressão aos nossos talentos e à nossa compaixão. Existem também benefícios secundários, como a autoestima que surge a partir de uma contribuição real, a recompensa de ver que os nossos esforços tiveram algum efeito em outra pessoa que, por exemplo, adquiriu habilidades úteis como datilografar ou usar o computador através da ajuda de um trabalhador voluntário, ou até mesmo o elogio e satisfação de sermos apreciados porque estamos realizando um bom trabalho. A motivação mais elevada é a de dedicar as nossas ações a Deus ou à Vida Una, cumprindo o karma yoga, segundo o Bhagavad Gita, e nos aproximarmos cada vez mais da unificação de nossa vida exterior com os nossos impulsos e insights espirituais mais profundos. Contudo, poucos de nós realizam o serviço sem algum reflexo de ganho pessoal. Será inútil esperar que nossa motivação seja completamente pura antes de decidirmos prestar serviço. O melhor a fazer é simplesmente se lançar em algum trabalho que você considere importante e que lhe agrade, não se preocupando excessivamente com a sua motivação. Basta envolver-nos com uma boa causa para deixarmos de lado nosso mundo pessoal estreito."

(Shirley Nicholson - A Vivência da Espiritualidade - Ed. Teosófica, Brasília, 1996 - p. 93/94)


domingo, 17 de novembro de 2013

O SEGREDO DA FELICIDADE (1ª PARTE)

"O humor dissipa as nuvens de desespero e permite que a luz do sol da graça brilhe. As pessoas nada mais fazem do que se abrir a essa graça; o riso delas cria a abertura para que a graça entre em suas vidas. É uma grande benção receber a graça, mas como consegui-la? Como abrir caminho para a graça, quando por definição ela é um dom divino sem mérito? Como se pode ganhar algo que não pode ser ganho?

O segredo é que a graça não é algo a ser recebido, mas algo a ser descoberto dentro de cada um de nós. Cada pessoa viva possui uma semente de graça plantada dentro de si, uma semente que irá brotar e florescer com cuidado e alimento.

Como podemos alimentar esta misteriosa sementinha? Queremos alimentá-la a força, checar a cada dia para ver se já cresceu. Mas atenção é uma das coisas que a sufocam. A graça só pode crescer quando deixada só. Que dilema! Não podemos forçá-la; não podemos controlá-la; só podemos nos abrir àquilo que está à nossa volta e dentro de nós. Podemos deixar acontecer. 

Uma dica sobre como isso pode acontecer é o fato de que o humor dá suporte à graça. Uma boa risada por dia certamente deve afastar o médico. Contudo, existem várias outras maneiras de se cultivar esse ilustrativo lírio de vida - silêncio, gratidão e serviço. 

Consideremos primeiramente o silêncio. Nele há uma quietude que faz surgir conexões profundas com a fonte de toda vida e de toda alegria. Como diz a Bíblia, 'permanece em silêncio e sabe que eu sou Deus'. Sob o gentil cobertor do silêncio, nossa semente de graça finca fortes raízes e a flor desabrocha em direção ao sol. Contudo, manter o silêncio pode ser uma tarefa difícil. (...)"

(Betty Bland - Revista Sophia nº 46 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 06)


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A MENTE É TAGARELA (PARTE FINAL)

"(...) A meditação é a essência pura. Não é possível remover nada dela. Ela lhe traz o melhor dos dois mundos. Ela lhe dá o outro mundo - o divino - e lhe dá também esse mundo terreno. Através da meditação, você não é mais pobre: tem uma riqueza enorme, que não é feita de dinheiro.

Há muitos tipos de riqueza, e o homem que é rico por causa do dinheiro está no ponto mais baixo da escala, se falarmos em termos das categorias de riqueza. Deixe-me colocar as coisas dessa forma: um milionário é o mais pobre dos homens ricos. Quando observado do ponto de vista dos pobres, ele é o mais rico dos homens pobres. Mas, quando observado do ponto de vista de um artista criativo, de um dançarino, de um músico, de um cientista, ele é o mais pobre dos homens ricos. E, no que diz respeito ao mundo dos iluminados, ele nem mesmo pode ser chamado de rico.

A meditação, no final das contas, irá torná-lo rico, de forma absoluta, ao lhe dar o mundo de seu ser interior, e também rico, de forma relativa, pois irá libertar os poderes da mente para qualquer talento que você possa ter. Minha própria experiência mostra que todos nasceram com algum dom e, a menos que esse talento seja vivenciado ao máximo, algo ficará faltando nessa vida. A pessoa continuará sentindo que, de alguma forma, algo que deveria estar presente não está.

Dê um descanso à sua mente - ela precisa disso! E é tão simples: basta colocar-se de fora, tornar-se uma testemunha. Lentamente, aos poucos, a mente aprenderá a ficar em silêncio. Uma vez que a mente tenha aprendido que o silêncio a torna mais forte, suas palavras não mais serão meras palavras. Terão um valor, uma riqueza e uma qualidade que nunca antes tiveram. Serão diretas como uma flecha. Ultrapassarão as barreiras da lógica e irão direto ao coração.

Nesse momento, a mente será uma boa serva, com enorme poder, nas mãos do silêncio. Nesse momento, o ser será o mestre, e o mestre poderá usar a mente quando for necessária e desligá-la quando não for."

(Osho - Aprendendo a silenciar a mente - Ed. Sextante, Rio de Janeiro - 3ª edição - p. 71/72)


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O VALOR DO ENTUSIASMO (1ª PARTE)

"Qualquer trabalho realizado com o espírito correto, traz a vitória sobre você mesmo. (...) O que conta é atitude com que você trabalha. A preguiça mental é o trabalho de má vontade estragam o indivíduo. Frequentemente as pessoas me perguntam: 'Como é que o senhor consegue fazer tantas coisas?' É porque faço tudo com o maior prazer e com o espírito de servir. Interiormente, estou com Deus o tempo todo. E, embora dormindo muito pouco, sempre me sinto bem porque cumpro meus deveres com a atitude correta: é um privilégio servir.

A falta de disposição mental para o trabalho vem acompanhada de apatia e falta de energia. Entusiasmo e boa vontade vão de mãos dadas com novos suprimentos de energia. Baseados nesses fatos, podemos entender a sutil relação existente entre vontade e energia. Quanto maior a vontade, mais inesgotável é a energia. 

Se o seu trabalho na vida é humilde, não fique pedindo desculpas por isso. Orgulhe-se, pois está cumprindo o dever que lhe foi designado pelo Pai. Ele precisa de você no lugar específico em que você está. As pessoas não podem todas desempenhar o mesmo papel. Enquanto trabalhar para agradar a Deus, todas as forças cósmicas virão harmoniosamente em seu auxílio. (...)"

(Paramahansa Yogananda - Onde Existe Luz - Self-Realization Fellowship - p. 74/76)