OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
UMA CONSCIÊNCIA SUPERIOR (PARTE FINAL)
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
UMA CONSCIÊNCIA SUPERIOR (1ª PARTE)
"Mais cedo ou mais tarde a verdade mostra que, se podemos nos perder entre as coisas mundanas como um homem que vagueia numa floresta, podemos ainda mais facilmente nos perder entre os pensamentos. Pois, se existem mil coisas, existem milhões de pensamentos possíveis sobre elas - e quem é capaz de saber qual é o melhor pensamento, a não ser que os tenha experimentado todos? Se um náufrago como Robinson Crusoé chegasse a uma ilha desabitada e tivesse que buscar o melhor lugar para morar, poderia procurar durante toda a sua vida antes de decidir. Não é só por meio do pensamento que encontramos a verdadeira direção da vida. A intuição deve ser somada à instrução.A humanidade aprende de duas maneiras com a instrução e a intuição, mas de fato o homem realmente só entende através da intuição. Por instrução queremos dizer o ensinamento exterior por meio da experiência. Mas os objetos no nosso campo de percepção não são compreendidos, não importa o quanto olhemos ou pensemos, até que haja um lampejo de intuição.
É comum as pessoas pensarem que sabem o que as coisas são porque as veem, mas esse não é o caso. Verdadeiramente as vemos, mas não sabemos o que elas são; a visão é sem sentido, a não ser que algo surja das profundezas da mente e diga: 'Ah, eu conheço você!' Esse processo é tão rápido com coisas familiares que a maioria das pessoas não o percebe. Imagine que você abra um livro em sânscrito ou japonês; verá inúmeros sinais sem significado, mesmo que vire a página de cabeça para baixo. Mas se você conhece a escrita, é diferente. Conhecemos a escrita de tábuas e cadeiras, árvores, montanhas e todas as coisas segundo nosso ponto de vista, e é assim que as coisas ganham significado.
Os grandes pensadores estão prontos a dar testemunho no conhecimento. Newton descobriu o princípio da gravitação assim. Ele viu uma maçã cair e se perguntou por que as coisas sempre caem. E então teve o lampejo de que as maçãs não caem realmente, embora pareçam fazê-lo. Ele compreendeu que matéria atrai matéria - a maçã e a terra corriam para se encontrar, embora a terra, com massa muito maior, efetue apenas uma parte pequena do aparente movimento. (...)"
(Ernest Wood - Instrução e intuição - Revista Sophia, Ano 9, nº 33 - p. 28)
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
INSTRUÇÃO E INTUIÇÃO
domingo, 25 de dezembro de 2016
MUDANÇAS CONSTANTES (PARTE FINAL)
sábado, 24 de dezembro de 2016
MUDANÇAS CONSTANTES (1ª PARTE)
"Um rio começa como um pequeno córrego e se torna caudaloso. Na verdade, a água que se viu há um minuto foi-se embora e a nova água chegou. Assim, o rio é continuamente diferente; não há nada que possamos chamar de 'o rio'. Isso é algo a ser considerado. Não é o mesmo rio que vimos ontem; a água fluiu para o oceano. Contudo, ainda é um rio, embora a água não seja a mesma. É quase um paradoxo - um problema que a mente humana não consegue assimilar, porque é intangível.O famoso instrutor budista Thich Nhat Hanh diz que, como constantemente ocorrem mudanças em tudo, devemos tentar compreender, através da meditação, que a mudança é para o bem. Impermanência não é miséria; contudo, não gostamos de enfrentá-la. A vida está continuamente a se mover, mas gostaríamos que ela parasse e só mudasse quando quiséssemos. Gostaríamos de ver as mudanças em algumas coisas, como, por exemplo, nos grãos de milho. Isso leva algum tempo, mas o tempo é um tipo de ilusão que experienciamos.
O grão que é plantado cresce e se torna milho. Se não ocorresse a mudança, o grão não se tornaria planta e não teria utilidade. O crescimento torna possível a existência do milho, para que dele desfrutemos, e para que o novo milho cresça. Assim, precisamos aprender a aceitar a mudança constante, mas nossa mente é de tal natureza que não consegue lidar com isso. Esse é o começo da dor. (...)"
(Radha Burnier - O caminho do desapego - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p. 22)
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