"O apego a posses materiais e similares é outro obstáculo que devemos abandonar em nossa busca do tranquilo permanecer. Podemos nos opor a essa atitude de aferramento treinando da maneira que se segue. Primeiro, devemos considerar que, [17] se formos apegados à nossa riqueza, fama ou reputação e gerarmos orgulho desses atributos elogiados pelos outros, as delusões de orgulho e de apego vão nos levar a renascer em reinos inferiores, onde sofreremos terríveis medos. [18] Devemos compreender que nossa mente confusa é incapaz de discriminar entre o que é benéfico e o que é prejudicial a si mesma. Por isso, ela corre descontroladamente para os objetos de apego, inconsciente do imenso tormento que, em nome deles, terá de suportar em vidas futuras. [19] Sábia é a pessoa que permanece desapegada de riqueza, fama e coisas do gênero, porque é o nosso aferramento a esses deleites que dá origem a todos os nossos medos.
OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 15 de junho de 2021
ABANDONAR O APEGO ÀS COISAS INANIMADAS
"O apego a posses materiais e similares é outro obstáculo que devemos abandonar em nossa busca do tranquilo permanecer. Podemos nos opor a essa atitude de aferramento treinando da maneira que se segue. Primeiro, devemos considerar que, [17] se formos apegados à nossa riqueza, fama ou reputação e gerarmos orgulho desses atributos elogiados pelos outros, as delusões de orgulho e de apego vão nos levar a renascer em reinos inferiores, onde sofreremos terríveis medos. [18] Devemos compreender que nossa mente confusa é incapaz de discriminar entre o que é benéfico e o que é prejudicial a si mesma. Por isso, ela corre descontroladamente para os objetos de apego, inconsciente do imenso tormento que, em nome deles, terá de suportar em vidas futuras. [19] Sábia é a pessoa que permanece desapegada de riqueza, fama e coisas do gênero, porque é o nosso aferramento a esses deleites que dá origem a todos os nossos medos.
terça-feira, 1 de junho de 2021
A BUSCA DA VERDADE - excerto 7
terça-feira, 25 de maio de 2021
A BUSCA DA VERDADE - excertos 3 e 4
quinta-feira, 1 de abril de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 4a (PARTE FINAL)
www.editorateosofica.com.br
terça-feira, 23 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2c
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
O PODER DE ESCOLHER
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
A ALMA E DEUS
'Vistas de um barco a remo, as ondas parecem infinitamente variadas. Algumas são grandes e ameaçadoras; outras pequenas, e é fácil remar sobre elas; porém, quando a pessoa está num avião, tudo o que se vê é o oceano, não as ondas na superfície.
'Ainda assim, a alguém que está absorto na encenação de maya - à pessoa ligada ao sucesso e receosa do fracasso; preocupada com a saúde e com medo da doença; presa à existência terrena e com medo da morte - as ondas da experiência humana parecem reais e infinitamente variadas. Ao homem do desapego, entretanto, tudo é Brahama: Tudo é Deus.
'Quanto maior a tempestade, mais elevadas as ondas do oceano. Ainda assim, quanto mais violenta a tempestade da ilusão na mente da pessoa, mais essa pessoa se exalta com relação aos outros, e mais afirma a própria independência, tanto do homem como também de Deus.
'Poderá alguém escapar de seu Criador? Todos fazemos parte de Deus, da mesma forma que as ondas fazem parte do oceano. Nossa separação de Deus não passa de simples aparência.
'Quando as pessoas afirmam sua individualidade, e, por isso, se engrandecem na vaidade e no orgulho, elas se chocam agressivamente contra outras ondas do ego, instigadas todas elas pela tempestade de ilusão. Assim como as ondas do aceano numa tormenta, elas ondulam e se encapelam em toda parte, às vezes conquistando, às vezes sendo conquistadas, num frenesi sem fim de conflitos e rivalidades.
'Numa tempestade, a superfície do oceano ignora a paz. De modo semelhante, enquanto a tormenta da ilusão ruge na mente humana, uma pessoa não sabe o que é ter paz, mas só conhece a tensão e a ansiedade.
'A paz chega quando a tempestade se aquieta, quer externamente, na natureza, quer internamente, na consciência da pessoa. Quando se amaina a tempestade de maya, as ondas do ego se amainam também. Quando o ego do devoto diminui, ele relaxa e aceita uma vez mais sua ligação com o Espírito infinito.
'Pessoas espiritualmente desenvolvidas não disputam entre si, porém mergulham na água alegremente, em feliz harmonia umas com as outras, com a natureza e com Deus."
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
O OBSERVADOR E O OBSERVADO (3ª PARTE)
O sofrimento que não chegou pode ser evitado, mas, segundo Patañjali, requer uma clara compreensão do fenômeno do observador-observado. Dificilmente compreendemos que não vivemos no mundo real, mas no mundo observado. Não conhecemos os homens e as coisas que nos cercam como de fato são. O real transformou-se no observado, e desde que não conhecemos o real, consideramos o observado como o real. O fenômeno observador-observado pode ser compreendido se tivermos em mente a conhecida ilustração da filosofia hindu conhecida como sarparajju-nyaya, que significa confundir-se a corda com uma cobra. A corda é o real, a cobra, o observado. Por que não vemos a corda e porque a confundimos com uma cobra? É óbvio que o observador, quando vê a corda, de sua escala de observação, tem a impressão de que é uma cobra que está a sua frente. Ao ver a cobra ao invés da corda, naturalmente, tem medo dela. Todas as reações daquele que percebe com relação àquele objeto serão de medo. Ele não se aproximará para não ser picado pela cobra. Um sentimento de medo e ansiedade assalta-o, introduzindo na sua vida um elemento de sofrimento. Ele sofre porque não sabe como se livrar da cobra. Teme que outros membros de sua família sejam picados pela cobra. Mas, o que é estranho é que não há cobra alguma; há apenas uma corda. Na vida, ocorre algo semelhante a isso o tempo todo. Não vendo o real, sofremos com as implicações que imaginamos com relação a nosso embate com o observado. Sabe-se que o observado é a projeção do observador, e, portanto, não tem existência intrínseca. A existência do observado depende do observador. Confundir a existência dependente com a existência intrínseca é incorrer em mãyã ou ilusão. Se nossas ações são baseadas na percepção do observado e não do real, então poderemos criar para nós sofrimento e dor. No relacionamento humano, deve-se observar o fenômeno de uma corda ser confundida com uma cobra. Podemos impedir o observado de vir à existência? Caso possa acontecer, certamente, seremos capazes de ver o real, ou seja, seremos capazes de perceber as coisas como elas são. Como pode o observado ser impedido de vir à existência? Para isso precisamos compreender como o observado vem à existência. É o que Patañjali discute no próximo sutra."
terça-feira, 13 de outubro de 2020
O OBSERVADOR E O OBSERVADO (2ª PARTE)
Todavia, a questão é: ele é evitável? Como alguém pode dizer o que o futuro trará? E sem conhecê-lo, como podemos tomar qualquer medida para evitar o sofrimento futuro? É possível conhecer o futuro, pois de outro modo como poderíamos tratar com o futuro desconhecido? Estas são realmente questões relevantes. Se o futuro pudesse ser conhecido com absoluta precisão, então, com certeza todos os problemas poderiam ser resolvidos, pois tomaríamos as providências necessárias para enfrentar aquele futuro. A vida é tão imprevisível que falar de conhecer o futuro, sem dúvida, é incorrer em ilusões. Mas, como podemos nos preparar com antecedência para enfrentar o desconhecido? Como podemos fazer qualquer preparação contra os desafios do desconhecido? Qualquer preparação em função do conhecido, ou mesmo do conhecido modificado, não seria de proveito algum. O que é preciso, então, fazer para evitar o sofrimento que possa surgir do seio do futuro? É necessário compreender na íntegra o problema do sofrimento sem restrição do passado, presente ou futuro. O que é sofrimento e por que o homem sofre? No sutra que se segue, Patañjali aborda um ponto crucial com relação a todo o problema do sofrimento."
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
AS PORTAS DA PERCEPÇÃO
Essa profusão de percepções nos mostra que todas as visões cármicas são ilusões; já que uma substância pode ser percebida de tantas maneiras diferentes, como é que algo pode ter qualquer realidade verdadeira e inerente? Ela também nos mostra como é possível que algumas pessoas sintam este mundo como o céu, e outras como o inferno.
Os ensinamentos nos dizem que há basicamente três tipo de visão: a 'visão cármica, impura' dos seres ordinários; a 'visão da experiência', que se abre aos praticantes da meditação e é o caminho ou o meio de transcendência, e a 'visão pura' dos seres realizados. Um ser realizado, ou um buda, perceberá este mundo como espontaneamente perfeito, um reino de completa e deslumbrante pureza. Uma vez que eles purificam as causas da visão cármica, veem tudo diretamente na sua sacralidade desnuda e primordial.
Vemos tudo à nossa volta do modo como vemos porque temos estado solidificando uma e outra vez e do mesmo modo, vida após vida, nossa experiência da realidade interna e externa, e isso levou à convicção equivocada de que aquilo que vemos é objetivamente real. De fato, quando vamos mais fundo no caminho espiritual, aprendemos como trabalhar com as nossas percepções fixas. Todos os nosso velhos conceitos do mundo, da matéria ou mesmo de nós próprios são purificados e dissolvidos, e um campo de visão e de percepção inteiramente novo, que se pode chamar de 'divino', abre-se diante de nossos olhos. (...)
Na maioria de nós, no entanto, o carma e as emoções negativas obscurecem a capacidade de ver a nossa natureza intrínseca, a natureza da realidade. Como resultado, nós nos agarramos à felicidade e ao sofrimento como coisas reais, e em nossas ações desajeitadas e ignorantes continuamos disseminando as sementes do nosso próximo nascimento. Nossas ações nos mantêm atados ao ciclo contínuo da existência mundana, à roda sem fim do nascimento e da morte. Assim, tudo depende de como vivemos agora, neste exato momento: o modo como vivemos agora pode nos custar todo nosso futuro.
Essa é a razão real e urgente pela qual precisamos nos preparar agora para nos deparar com a morte de um modo sábio, para transformar nosso futuro cármico e evitar a tragédia de cair na ilusão de novo e sempre, repetindo o doloroso ciclo de nascimento e morte. Esta vida é o único momento e lugar em que podemos nos preparar, e só podemos fazê-lo verdadeiramente pelas práticas espirituais (...)."
www.palasathena.org
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
A NATUREZA HUMANA
(A Doutrina de Buda - Bukkyo Dendo Kyokai, 3ª edição revista, 1982 - p. 161/163)
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
AS CAUSAS GERADORAS DO CARMA (1ª PARTE)
(E. Nicoll, A Lei da Ação e Reação (Karma), Sociedade Teosófica no Brasil, São Paulo, 3ª edição, 1960, pg. 35/37)
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
O DESPERTAR DO ENTENDIMENTO
terça-feira, 12 de novembro de 2019
O QUE É A GRAÇA?
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
A ILUSÃO É PASSAGEIRA
terça-feira, 2 de julho de 2019
COMO ENFRENTAR OS DESAFIOS KÁRMICOS
domingo, 22 de abril de 2018
CERQUE-SE DE PESSOAS QUE SE DEVOTAM À VIDA MAIS ELEVADA
sábado, 14 de abril de 2018
APEGO
sexta-feira, 23 de março de 2018
TEXTO ZAZEN WASAN
quinta-feira, 1 de março de 2018
CORAGEM: UMA QUALIDADE INATA DA ALMA
(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, Como Ter Coragem, Serenidade e Confiança - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 13/14)
www.editorapensamento.com.br