¹ Tulku Thondup, Buddha Mind (Ithaca, Nova York: Snow Lion, 989), 211.
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 152/153)
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
"(...) Vós, que trilhais esta vereda, que sentis o chamado do amor, que anseiam curar, ensinar e salvar, deveis fazer vossa escolha. Estais dispostos a abandonar todas as felicidades que estivestes acostumados a tomar como amor, a renunciar à felicidade do amor correspondido? Sentindo uma compaixão crescente em vosso coração, cônscios de um poder de amar que aumenta cada dia, estai prontos para desatar todo laço humano, a fim de que vosso amor terreno possa ser transmutado em amor que é divino? A cela, a cova do ermitão, a floresta, a fenda na montanha, oferecem locais para vosso retiro, onde podereis, sozinhos, subjugar os demônios do desejo e romper as cadeias que vos mantêm ligados à servidão da carne; antes, nenhum retiro é necessário, a cela ou a gruta estão em vosso íntimo, e a não ser que o tenhais achado dentro de vós, nenhum outro lugar externo vos será de utilidade. Aprendei, pois, a encontrar o lugar da paz dentro de vós; retirai-vos para o silêncio de vosso ser e lá, perfeitamente aparelhados de mente e coração, avaliareis a natureza da tarefa que tendes em mãos. Visualizai claramente a meta que desejais, e notai os obstáculos do caminho. Estas barreiras devem ser suplantadas uma a uma. Procurai transformar, antes que destruir; não matai a luxúria, antes retirai dela o amor, e deixai-a então perecer; não matai o desejo, antes retirai dele a vontade, e então abandonai-o à morte; não matai o mau pensamento, retirai dele a essência do pensar, e então deixai-o morrer.