OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
DEUS, A NATUREZA E O HOMEM
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
O PENSADOR PRECISA ENTENDER A SI MESMO (1ª PARTE)
domingo, 15 de outubro de 2017
VOCÊ ACREDITA NUMA VIDA DEPOIS DESTA?
Às vezes penso que os países mais poderosos e influentes do mundo desenvolvido são como o reino dos deuses descrito nos ensinamentos budistas. Diz-se que esses deuses vivem suas vidas em meio a um luxo fabuloso, mergulhados em todos os prazeres imagináveis, sem um único pensamento sobre a dimensão espiritual da vida. Todos parecem muito felizes até que a morte se aproxima, e aí alguns sinais inesperados de desintegração aparecem. Então, as esposas e amantes desses deuses não mais se atrevem a se aproximar deles, atirando-lhes flores à distância, com preces ocasionais para que eles renasçam novamente como deuses. Nenhuma de suas lembranças de felicidade ou conforto pode agora protegê-los do sofrimento que eles enfrentam; isso só faz com que fiquem mais desesperados, de tal modo que esses deuses são deixados para morrerem sozinhos e miseravelmente.
O destino dos deuses me faz pensar na maneira como os velhos, os doentes e os que estão morrendo são tratados hoje. Nossa sociedade é obcecada por juventude, sexo e poder, e nós nos esquivamos da velhice e da decadência. Não é terrível que desprezemos as pessoas idosas quando sua vida de trabalho se encerrou e elas já não mais pareçam úteis? Não é perturbador que nós as joguemos em asilos, onde morrem solitárias e abandonadas? (...)"
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 26/27)
sábado, 30 de setembro de 2017
NÃO SE APEGAR NEM À VERDADE
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
INTELECTO
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
O GUIA SÁBIO (PARTE FINAL)
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
O GUIA SÁBIO (1ª PARTE)
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
SEGUINDO O IMPULSO DA ALMA (PARTE FINAL)
A afinidade com um instrutor que não tem favoritos, que representa o amor ilimitado, exige algo desse mesmo espírito no discípulo. Ele deve buscar a verdade por si mesma, não porque ela veio do 'seu mestre', como afirmou um adepto: 'Aprenda a ser leal à ideia, não ao meu pobre eu.' O único objetivo pelo qual devemos nos esforçar é melhorar as condições humanas por meio da propagação da verdade.
Como alguém pode começar o treinamento para se tornar um discípulo? A raiva, a cobiça e a ilusão são os três grandes venenos que devem ser eliminados. Um adepto aconselhou: 'Guarde-se do espírito impiedoso, porque ele surgirá como um lobo faminto em seu caminho, e devorará as melhores qualidades de sua natureza.' Não devemos buscar o que é errado nas outras pessoas, nem ter maus sentimentos mesmo contra alguém que nos prejudicou. Não devemos julgar os outros. Os padrões do mundo espiritual são diferentes dos mundanos. 'Um engraxate honesto é tão bom quanto um rei honesto.' Uma pessoa espiritual trata todos os seres com afeição e boa vontade.
Devemos dar pouco valor à aparência externa. O que importa é a pureza interna. 'Um faxineiro imoral é muito melhor e mais desculpável do que um imperador imoral', porque o humilde faxineiro pode não ter tido oportunidade de aprender. A vida do discípulo deve naturalmente ser de estrita moralidade, uma conquista diária do eu. O egoísmo, que toma a forma de cobiça e se evidencia pela raiva, é o impedimento mais sério à compreensão da verdade, e deve ser arrancado pela raiz. Quem domina o eu é maior do que aquele que, na guerra, vence milhares. O adepto dominou o eu; o discípulo deve se empenhar na mesma tarefa."
(Radha Burnier - O adepto e o discípulo - Revista Sophia, Ano 2, nº 7 - p. 38/39)
terça-feira, 1 de agosto de 2017
AS INTELIGÊNCIAS KÁRMICAS
(Irmão Atisha - A Doutrina do Karma - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 35)
domingo, 28 de maio de 2017
A AUTÊNTICA ESPIRITUALIDADE (PARTE FINAL)
segunda-feira, 24 de abril de 2017
COMO SEGUIR O CAMINHO (PARTE FINAL)
A vida, como nos ensinou o Buda, é breve como um relâmpago; no entanto, como disse Wordsworth: 'O mundo está demasiadamente conosco: obtendo e gastando nós devastamos nossos poderes'. Essa ruína dos nossos poderes, essa traição da nossa essência, esse abandono da miraculosa oportunidade que esta vida - o bardo natural - nos dá de conhecer e corporificar a nossa natureza iluminada, é talvez a coisa mais dolorosa a respeito da vida humana. O que os mestres estão nos dizendo de fundamental é para pararmos de enganar a nós mesmos: o que teremos aprendido se no momento da morte não soubermos quem de fato somos? Como diz o Livro Tibetano dos Mortos:
Com a mente muito longe, sem pensar na vinda da morte,
Cumprindo estas atividades sem sentido,
Voltar de mãos vazias, agora, seria completa confusão;
Necessário é o reconhecimento, o ensinamento espiritual,
Então por que não praticar o caminho da sabedoria neste exato momento?
Da boca dos santos vêm estas palavras:
Se você não mantiver o ensinamento do mestre em seu coração
Não estará enganando a si mesmo?"
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 177/178)
domingo, 23 de abril de 2017
COMO SEGUIR O CAMINHO (2ª PARTE)
Assim, quando tiver explorado as tradições místicas, escolha um mestre e siga-o. Uma coisa é sair para a jornada da espiritualidade; outra completamente diversa é encontrar a paciência e a persistência, a sabedoria, a coragem e a humildade para ir até o fim. Você pode ter o carma para encontrar um professor, mas deve então criar o carma para segui-lo; pois poucos entre nós sabem verdadeiramente seguir um mestre, o que em si é uma arte. Assim, não importa quão grande seja o ensinamento ou o mestre, o essencial é que você encontre em si mesmo a percepção interior e a habilidade para aprender como amar e seguir o mestre e o ensinamento.
Isso não é fácil. As coisas nunca são perfeitas. Como poderiam ser? Estamos ainda no samsara. Mesmo quando você já escolheu seu mestre e está seguindo os ensinamentos tão sinceramente quanto possível, frequentemente irá se deparar com dificuldades e frustrações, contradições e imperfeições. Não se deixe abater por obstáculos e dificuldades mesquinhas. Em geral são apenas emoções infantis do ego. Não deixe que o ceguem para o valor fundamental e duradouro daquilo que você escolheu. Não permita que sua impaciência o afaste do seu compromisso com a verdade. Tenho me entristecido muitas vezes ao ver quantas pessoas adotam um ensinamento ou um mestre com entusiasmo promissor, apenas para desanimar quando surge o mínimo obstáculo, inevitável, caindo de volta no samsara e nos velhos hábitos, e desperdiçando anos, talvez a vida inteira. (...)"
(Sogyal Rinpoche - O Livro Tibetano do Viver e do Morrer - Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999 - p. 177)
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
O VERDADEIRO SENTIDO DA EDUCAÇÃO (1ª PARTE)
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
AS TRÊS FERRAMENTAS DA SABEDORIA (PARTE FINAL)
domingo, 8 de janeiro de 2017
AS TRÊS FERRAMENTAS DA SABEDORIA (1ª PARTE)
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
AÇÃO SEM APEGO (2ª PARTE)
O Mahachoham em sua carta a A.P. Sinnett deu o seguinte conselho: 'Ensinar as pessoas a verem que a vida nesta terra, mesmo a mais feliz, é apenas um fardo e uma ilusão [...]'. Esse ensinamento nos dá uma mensagem de completo desapego.
Ser capaz de ensinar às pessoas o que é dito acima não é uma coisa fácil de ser feita. Se tomarmos estas palavras com seriedade, então é óbvio que, antes que possamos ensinar aos outros essa verdade, ela deve ser primeiramente apreendida por nós próprios. Devemos compreender que, neste belo planeta, somos convidados. Chegamos, e, depois de um certo tempo, partimos. Mas nesse meio termo vivemos nossas vidas como se fôssemos ficar aqui para sempre. Apegamo-nos muito às coisas terrestres e nosso grande mestre é o desejo, o anelo. Tornamo-nos prisioneiros de nossos desejos e realmente não estamos perceptivos desse fato. Todo desejo pelo fruto da ação é como um novo carcereiro, uma nova joia de Mâra (como diriam os budistas) com sua falsa combinação de luz. Cada desejo traz um novo apego e um novo tipo de temor e desapontamento. (...)"
(Duzan Zagar - Ação sem apego - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2011 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 35/36)
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
A NATUREZA PEDAGÓGICA DO CARMA (1ª PARTE)
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016
O ENVELHECIMENTO (PARTE FINAL)
Quando envelhecemos, ficamos como alguém que é cego e surdo. Não podemos ver com clareza e precisamos de óculos cada vez mais fortes, até chegar o momento em que não conseguiremos mais ler. Não podemos escutar claramente, e isso nos deixa com dificuldades cada vez maiores para ouvir música ou para escutar o que a televisão ou as outras pessoas estão dizendo. Nossa memória se enfraquece. Todas as atividades, mundanas e espirituais, tornam-se mais difíceis. Se praticamos meditação, torna-se mais difícil obtermos realizações, porque nossa memória e concentração estão muito fracas. Não conseguimos nos dedicar ao estudo. Desse modo, se não tivermos aprendido e treinado as práticas espirituais quando éramos jovens, a única coisa a fazer quando envelhecermos é desenvolver arrependimento e esperar pela chegada do Senhor da Morte.
Quando somos idosos, não conseguimos obter o mesmo prazer das coisas que costumávamos desfrutar, como alimentos, bebida e sexo. Estamos fracos demais para disputar um jogo, e também estamos frequentemente exaustos até para nos distrairmos. À medida que o nosso tempo de vida se esgota, não conseguimos nos incluir nas atividades das pessoas jovens. Quando eles viajam, temos que ficar para trás. Ninguém quer nos levar com eles quando somos velhos e ninguém deseja nos visitar. Mesmo os nossos netos não querem ficar conosco por muito tempo. Pessoas idosas frequentemente pensam consigo mesmas: 'Que maravilhoso seria se os jovens estivessem comigo. Poderíamos sair para caminhadas e eu poderia mostrar-lhes algo', mas os jovens não querem ser incluídos em nossos planos. À medida que suas vidas vão chegando ao fim, as pessoas idosas experienciam o sofrimento do abandono e da solidão. Eles têm muitos sofrimentos específicos."
terça-feira, 5 de julho de 2016
ORAÇÕES
T: É claro. Mas já que se chamam de cristãos e não de israelitas ou judeus, por que não fazem o que disse Cristo? Ordena muito claramente para não imitar 'aos dos tempos antigos' ou da lei mosaica, e os convida a seguir o que ele ensinava, advertindo aos que quisessem usar a espada, que por ela pereceriam. O Cristo lhes deu uma oração que converteram em ostentação rotineira, pois só os lábios a pronunciam, e ninguém, exceto o verdadeiro ocultista, a compreende. Dizem nela, no sentido da letra morta: 'Perdoa-nos nossas dívidas, assim como perdoamos nossos devedores', coisa que nunca fazem. Também lhes disse: Amai a vossos inimigos e fazei o bem àqueles que vos odeiam. Seguramente não é o 'doce profeta de Nazaré' quem os ensina a rezar ao 'Pai' para matar e vencer aos inimigos! Aí está por que repelimos aquilo que vocês chamam de 'orações'."
(Blavatsky - A Chave da Teosofia - Ed. Três, Rio de Janeiro, 1973 - p. 81)
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